Naquele dia, ela achou que sua vida se tornaria uma porcaria, exceto pelos grandes amigos que continuariam por perto. Naquele dia, ela acordou num horário totalmente contrário a sua rotina de tantos anos... Naquela manhã, ela sentou-se na cadeira dentro de uma sala desconhecida. O espaço era o mesmo, mas algo soava muito diferente. Seriam os novos companheiros de classe, ali tão perto?
Pouco foi o tempo, para que adentrassem os novos professores e o resto dos colegas. Pelo menos uma coisa a tinha feito ganhar o dia naquele momento, boas noticias! As aulas e as apresentações se iniciaram, e não foi muito para que a presença de alguém já conhecido, mas nunca tão próximo, lhe chamasse atenção.
O que seria isso, por que isso estava acontecendo? Era difícil entender. Quase 50 pessoas e aquele lhe despertou curiosidade. Sua mente passou a pensar em coisas que sabia que jamais aconteceriam. Ele lá de longe, com um jeito tão... Calado? Não... Sarcastico talvez. E por que em tão poucos intervalos era inevitável que lhe direcionasse olhares, nada discretos? Que estranho... Ela nunca fora disso. Mas um dia, bendito dia, os olhares se cruzaram e inesperadamente foram desviados. E aí? O que aconteceria a partir de então?
Passados dias e dias, bom, nem tantos assim, num dos poucos momentos em que ela se desligara do seu olhar, ele apareceu ali. Do seu lado, enquanto estava sentada, isolada e calada. Ei... Seus olhos eram verdes? Quase amarelos, eu diria.Impossível não se encantar pela brilhante combinação do seu olhar com sua voz, tão perto. Poucos minutos de conversa, uma pergunta ingênua, e uma indireta não pensada. Não, sem desespero. Os sorrisos foram inevitáveis para os dois lados. Ali começou um dos momentos inesquecíveis nessa história.
Já não era mais segredo para ninguém. Como seria, diante de tudo que se passava? Mas, ah. O que seria dessa garota sem amigas próximas tão espevitadas, não? Sua bochechas nunca ficaram tão vermelhas numa só semana, quanto ficaram naquela. Porém, elas também nunca foram notadas, tão bem notadas, tão pouco tocadas, como naqueles dias.
De amigos em comum, até breves e inocentes conversas no MSN, ou quem sabe nem tão inocentes assim, as coisas começaram a sair da sua cabeça e passaram a ser realidade.
Talvez naquele dia, aquele acontecimento não fosse esperado. Mais uma vez, sentada, porém nem tão calada assim, ele se aproximou e fez algo que causou um resultado como nenhum outro conseguiu. A partir de então, aquilo se tornou comum. Para alguns, não duraria tanto tempo. E foi realmente o que aconteceu. Como sem nenhuma explicação, as coisas mudaram radicalmente.
A garota nunca tinha sentido algo tão estranho. Era como se uma faca tivesse sido enfiada em seu peito. Ou melhor, nas suas costas, afinal, não tivera opção de notar.
A vida continua, e nem tudo são as mil maravilhas. Isso é certo, não só um ditado popular para os fracassados. Por que sim, ela era uma fracassada. Ou seria ele? Ou seriam os dois? A questão havia sido largada no ar.
Mas novidades surgiram, e nada boas, diga-se de passagem. O futuro lhes contaria o motivo de tudo isso. Cerca de 4 meses depois, aqueles olhos se aproximaram novamente, junto com aquela voz desconcertante. E as coisas pareciam começar todas novamente. Por que o coração dela agia daquela maneira mais uma vez, depois de tudo que havia passado, graças a ele? Não. Sim, existem coisas que nossas mentes não podem impedir, existem sentimentos que mesmo muito ressentidos, jamais deixarão de existir. Qualquer força contra eles, é inútil. E qualquer momento que tentar escondê-lo, ele se reacenderá inesperadamente.
E agora, todos torciam a favor. Ou melhor, quase todos. Mas os ‘quase’ pouco importam. Já ouviu falar de agulha no palheiro? Pois então, esses são como agulhas no palheiro. Difíceis de encontrar, mas capazes de te machucar mesmo sem notá-los. Mas não é dela que estamos falando, não?
15 anos... Sempre tão importante. E aquela janela fora importante para aquela garota, tanto quando aquele dia teria de ser. Ela ouvia vozes enquanto aguardava os convidados chegarem. Mas espera aí... Essa voz ela conhecia muito bem. E foi nesse momento que teve de tomar uma decisão...
Descer um elevador de um andar para o outro nunca foi tão angustiante. Ver uma multidão olhando para ela, também não. Para sua felicidade, ali estava uma das pessoas que no primeiro dia de aula, naquele universo desconhecido, tinha sido numa notícia maravilhosa. Mas ali estava também, alguém que faria a diferença naquele dia. Mas ele estava tão engraçado... Ela tentou conter o riso, e conseguiu. O desespero foi maior que qualquer outra coisa...
Depois de toda a cerimônia dum aniversário assim, depois de um bem batido e acompanhado “com que será” onde, diga-se de passagem, ela avistava diversas expressões. Sorrisos intrigantes, caras fechadas (aqueles ‘quase’ lembram? As agulhinhas...) e até pessoas surpresas e muito curiosas. Ali ela percebeu que estava tudo muito mais claro do que deveria, inclusive para todos. Ou quase todos.
Poucas horas depois, tentando conter o coração e a ansiedade, aquele garoto, com aquela coisa engraçada na cabeça, tocara sua Mao, como no começo, e a fizera tremer, graças a Deus despercebidamente. Fugir da festa e passar por toda aquela gente foi uma aventura e tanto. Mas no final, elas sempre valem a pena. E essa história tem grande continuações, não como um conto de fadas, afinal, eles nunca existirão, mas como uma história baseada e seguida à risca os fatos reais. Uma história repleta de palavras, de vento, de fantasias, de celulares ( na hora errada...), de aparições inesperadas, de reações e comemorações aparentemente sem sentido (tudo se explica no final...), e claro, depois de tantas aventuras, os beijos são inevitáveis.
Ainda naquele dia, muitas coisas aconteceram. Aquela garota era agora uma “mulher” comprometida, e com um dos maiores sorrisos no rosto. Circulada de amigos, de colegas, e daquela pessoas que tanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas naquele dia. Onde ela está hoje? Sentada na frente do computador, escrevendo tudo isso.
sábado, 19 de junho de 2010
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Baseado em fatos reais...
Naquele dia, ela achou que sua vida se tornaria uma porcaria, exceto pelos grandes amigos que continuariam por perto. Naquele dia, ela acordou num horário totalmente contrário a sua rotina de tantos anos... Naquela manhã, ela sentou-se na cadeira dentro de uma sala desconhecida. O espaço era o mesmo, mas algo soava muito diferente. Seriam os novos companheiros de classe, ali tão perto?
Pouco foi o tempo, para que adentrassem os novos professores e o resto dos colegas. Pelo menos uma coisa a tinha feito ganhar o dia naquele momento, boas noticias! As aulas e as apresentações se iniciaram, e não foi muito para que a presença de alguém já conhecido, mas nunca tão próximo, lhe chamasse atenção.
O que seria isso, por que isso estava acontecendo? Era difícil entender. Quase 50 pessoas e aquele lhe despertou curiosidade. Sua mente passou a pensar em coisas que sabia que jamais aconteceriam. Ele lá de longe, com um jeito tão... Calado? Não... Sarcastico talvez. E por que em tão poucos intervalos era inevitável que lhe direcionasse olhares, nada discretos? Que estranho... Ela nunca fora disso. Mas um dia, bendito dia, os olhares se cruzaram e inesperadamente foram desviados. E aí? O que aconteceria a partir de então?
Passados dias e dias, bom, nem tantos assim, num dos poucos momentos em que ela se desligara do seu olhar, ele apareceu ali. Do seu lado, enquanto estava sentada, isolada e calada. Ei... Seus olhos eram verdes? Quase amarelos, eu diria.Impossível não se encantar pela brilhante combinação do seu olhar com sua voz, tão perto. Poucos minutos de conversa, uma pergunta ingênua, e uma indireta não pensada. Não, sem desespero. Os sorrisos foram inevitáveis para os dois lados. Ali começou um dos momentos inesquecíveis nessa história.
Já não era mais segredo para ninguém. Como seria, diante de tudo que se passava? Mas, ah. O que seria dessa garota sem amigas próximas tão espevitadas, não? Sua bochechas nunca ficaram tão vermelhas numa só semana, quanto ficaram naquela. Porém, elas também nunca foram notadas, tão bem notadas, tão pouco tocadas, como naqueles dias.
De amigos em comum, até breves e inocentes conversas no MSN, ou quem sabe nem tão inocentes assim, as coisas começaram a sair da sua cabeça e passaram a ser realidade.
Talvez naquele dia, aquele acontecimento não fosse esperado. Mais uma vez, sentada, porém nem tão calada assim, ele se aproximou e fez algo que causou um resultado como nenhum outro conseguiu. A partir de então, aquilo se tornou comum. Para alguns, não duraria tanto tempo. E foi realmente o que aconteceu. Como sem nenhuma explicação, as coisas mudaram radicalmente.
A garota nunca tinha sentido algo tão estranho. Era como se uma faca tivesse sido enfiada em seu peito. Ou melhor, nas suas costas, afinal, não tivera opção de notar.
A vida continua, e nem tudo são as mil maravilhas. Isso é certo, não só um ditado popular para os fracassados. Por que sim, ela era uma fracassada. Ou seria ele? Ou seriam os dois? A questão havia sido largada no ar.
Mas novidades surgiram, e nada boas, diga-se de passagem. O futuro lhes contaria o motivo de tudo isso. Cerca de 4 meses depois, aqueles olhos se aproximaram novamente, junto com aquela voz desconcertante. E as coisas pareciam começar todas novamente. Por que o coração dela agia daquela maneira mais uma vez, depois de tudo que havia passado, graças a ele? Não. Sim, existem coisas que nossas mentes não podem impedir, existem sentimentos que mesmo muito ressentidos, jamais deixarão de existir. Qualquer força contra eles, é inútil. E qualquer momento que tentar escondê-lo, ele se reacenderá inesperadamente.
E agora, todos torciam a favor. Ou melhor, quase todos. Mas os ‘quase’ pouco importam. Já ouviu falar de agulha no palheiro? Pois então, esses são como agulhas no palheiro. Difíceis de encontrar, mas capazes de te machucar mesmo sem notá-los. Mas não é dela que estamos falando, não?
15 anos... Sempre tão importante. E aquela janela fora importante para aquela garota, tanto quando aquele dia teria de ser. Ela ouvia vozes enquanto aguardava os convidados chegarem. Mas espera aí... Essa voz ela conhecia muito bem. E foi nesse momento que teve de tomar uma decisão...
Descer um elevador de um andar para o outro nunca foi tão angustiante. Ver uma multidão olhando para ela, também não. Para sua felicidade, ali estava uma das pessoas que no primeiro dia de aula, naquele universo desconhecido, tinha sido numa notícia maravilhosa. Mas ali estava também, alguém que faria a diferença naquele dia. Mas ele estava tão engraçado... Ela tentou conter o riso, e conseguiu. O desespero foi maior que qualquer outra coisa...
Depois de toda a cerimônia dum aniversário assim, depois de um bem batido e acompanhado “com que será” onde, diga-se de passagem, ela avistava diversas expressões. Sorrisos intrigantes, caras fechadas (aqueles ‘quase’ lembram? As agulhinhas...) e até pessoas surpresas e muito curiosas. Ali ela percebeu que estava tudo muito mais claro do que deveria, inclusive para todos. Ou quase todos.
Poucas horas depois, tentando conter o coração e a ansiedade, aquele garoto, com aquela coisa engraçada na cabeça, tocara sua Mao, como no começo, e a fizera tremer, graças a Deus despercebidamente. Fugir da festa e passar por toda aquela gente foi uma aventura e tanto. Mas no final, elas sempre valem a pena. E essa história tem grande continuações, não como um conto de fadas, afinal, eles nunca existirão, mas como uma história baseada e seguida à risca os fatos reais. Uma história repleta de palavras, de vento, de fantasias, de celulares ( na hora errada...), de aparições inesperadas, de reações e comemorações aparentemente sem sentido (tudo se explica no final...), e claro, depois de tantas aventuras, os beijos são inevitáveis.
Ainda naquele dia, muitas coisas aconteceram. Aquela garota era agora uma “mulher” comprometida, e com um dos maiores sorrisos no rosto. Circulada de amigos, de colegas, e daquela pessoas que tanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas naquele dia. Onde ela está hoje? Sentada na frente do computador, escrevendo tudo isso.
Pouco foi o tempo, para que adentrassem os novos professores e o resto dos colegas. Pelo menos uma coisa a tinha feito ganhar o dia naquele momento, boas noticias! As aulas e as apresentações se iniciaram, e não foi muito para que a presença de alguém já conhecido, mas nunca tão próximo, lhe chamasse atenção.
O que seria isso, por que isso estava acontecendo? Era difícil entender. Quase 50 pessoas e aquele lhe despertou curiosidade. Sua mente passou a pensar em coisas que sabia que jamais aconteceriam. Ele lá de longe, com um jeito tão... Calado? Não... Sarcastico talvez. E por que em tão poucos intervalos era inevitável que lhe direcionasse olhares, nada discretos? Que estranho... Ela nunca fora disso. Mas um dia, bendito dia, os olhares se cruzaram e inesperadamente foram desviados. E aí? O que aconteceria a partir de então?
Passados dias e dias, bom, nem tantos assim, num dos poucos momentos em que ela se desligara do seu olhar, ele apareceu ali. Do seu lado, enquanto estava sentada, isolada e calada. Ei... Seus olhos eram verdes? Quase amarelos, eu diria.Impossível não se encantar pela brilhante combinação do seu olhar com sua voz, tão perto. Poucos minutos de conversa, uma pergunta ingênua, e uma indireta não pensada. Não, sem desespero. Os sorrisos foram inevitáveis para os dois lados. Ali começou um dos momentos inesquecíveis nessa história.
Já não era mais segredo para ninguém. Como seria, diante de tudo que se passava? Mas, ah. O que seria dessa garota sem amigas próximas tão espevitadas, não? Sua bochechas nunca ficaram tão vermelhas numa só semana, quanto ficaram naquela. Porém, elas também nunca foram notadas, tão bem notadas, tão pouco tocadas, como naqueles dias.
De amigos em comum, até breves e inocentes conversas no MSN, ou quem sabe nem tão inocentes assim, as coisas começaram a sair da sua cabeça e passaram a ser realidade.
Talvez naquele dia, aquele acontecimento não fosse esperado. Mais uma vez, sentada, porém nem tão calada assim, ele se aproximou e fez algo que causou um resultado como nenhum outro conseguiu. A partir de então, aquilo se tornou comum. Para alguns, não duraria tanto tempo. E foi realmente o que aconteceu. Como sem nenhuma explicação, as coisas mudaram radicalmente.
A garota nunca tinha sentido algo tão estranho. Era como se uma faca tivesse sido enfiada em seu peito. Ou melhor, nas suas costas, afinal, não tivera opção de notar.
A vida continua, e nem tudo são as mil maravilhas. Isso é certo, não só um ditado popular para os fracassados. Por que sim, ela era uma fracassada. Ou seria ele? Ou seriam os dois? A questão havia sido largada no ar.
Mas novidades surgiram, e nada boas, diga-se de passagem. O futuro lhes contaria o motivo de tudo isso. Cerca de 4 meses depois, aqueles olhos se aproximaram novamente, junto com aquela voz desconcertante. E as coisas pareciam começar todas novamente. Por que o coração dela agia daquela maneira mais uma vez, depois de tudo que havia passado, graças a ele? Não. Sim, existem coisas que nossas mentes não podem impedir, existem sentimentos que mesmo muito ressentidos, jamais deixarão de existir. Qualquer força contra eles, é inútil. E qualquer momento que tentar escondê-lo, ele se reacenderá inesperadamente.
E agora, todos torciam a favor. Ou melhor, quase todos. Mas os ‘quase’ pouco importam. Já ouviu falar de agulha no palheiro? Pois então, esses são como agulhas no palheiro. Difíceis de encontrar, mas capazes de te machucar mesmo sem notá-los. Mas não é dela que estamos falando, não?
15 anos... Sempre tão importante. E aquela janela fora importante para aquela garota, tanto quando aquele dia teria de ser. Ela ouvia vozes enquanto aguardava os convidados chegarem. Mas espera aí... Essa voz ela conhecia muito bem. E foi nesse momento que teve de tomar uma decisão...
Descer um elevador de um andar para o outro nunca foi tão angustiante. Ver uma multidão olhando para ela, também não. Para sua felicidade, ali estava uma das pessoas que no primeiro dia de aula, naquele universo desconhecido, tinha sido numa notícia maravilhosa. Mas ali estava também, alguém que faria a diferença naquele dia. Mas ele estava tão engraçado... Ela tentou conter o riso, e conseguiu. O desespero foi maior que qualquer outra coisa...
Depois de toda a cerimônia dum aniversário assim, depois de um bem batido e acompanhado “com que será” onde, diga-se de passagem, ela avistava diversas expressões. Sorrisos intrigantes, caras fechadas (aqueles ‘quase’ lembram? As agulhinhas...) e até pessoas surpresas e muito curiosas. Ali ela percebeu que estava tudo muito mais claro do que deveria, inclusive para todos. Ou quase todos.
Poucas horas depois, tentando conter o coração e a ansiedade, aquele garoto, com aquela coisa engraçada na cabeça, tocara sua Mao, como no começo, e a fizera tremer, graças a Deus despercebidamente. Fugir da festa e passar por toda aquela gente foi uma aventura e tanto. Mas no final, elas sempre valem a pena. E essa história tem grande continuações, não como um conto de fadas, afinal, eles nunca existirão, mas como uma história baseada e seguida à risca os fatos reais. Uma história repleta de palavras, de vento, de fantasias, de celulares ( na hora errada...), de aparições inesperadas, de reações e comemorações aparentemente sem sentido (tudo se explica no final...), e claro, depois de tantas aventuras, os beijos são inevitáveis.
Ainda naquele dia, muitas coisas aconteceram. Aquela garota era agora uma “mulher” comprometida, e com um dos maiores sorrisos no rosto. Circulada de amigos, de colegas, e daquela pessoas que tanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas naquele dia. Onde ela está hoje? Sentada na frente do computador, escrevendo tudo isso.
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Baseado em fatos reais...
Naquele dia, ela achou que sua vida se tornaria uma porcaria, exceto pelos grandes amigos que continuariam por perto. Naquele dia, ela acordou num horário totalmente contrário a sua rotina de tantos anos... Naquela manhã, ela sentou-se na cadeira dentro de uma sala desconhecida. O espaço era o mesmo, mas algo soava muito diferente. Seriam os novos companheiros de classe, ali tão perto?
Pouco foi o tempo, para que adentrassem os novos professores e o resto dos colegas. Pelo menos uma coisa a tinha feito ganhar o dia naquele momento, boas noticias! As aulas e as apresentações se iniciaram, e não foi muito para que a presença de alguém já conhecido, mas nunca tão próximo, lhe chamasse atenção.
O que seria isso, por que isso estava acontecendo? Era difícil entender. Quase 50 pessoas e aquele lhe despertou curiosidade. Sua mente passou a pensar em coisas que sabia que jamais aconteceriam. Ele lá de longe, com um jeito tão... Calado? Não... Sarcastico talvez. E por que em tão poucos intervalos era inevitável que lhe direcionasse olhares, nada discretos? Que estranho... Ela nunca fora disso. Mas um dia, bendito dia, os olhares se cruzaram e inesperadamente foram desviados. E aí? O que aconteceria a partir de então?
Passados dias e dias, bom, nem tantos assim, num dos poucos momentos em que ela se desligara do seu olhar, ele apareceu ali. Do seu lado, enquanto estava sentada, isolada e calada. Ei... Seus olhos eram verdes? Quase amarelos, eu diria.Impossível não se encantar pela brilhante combinação do seu olhar com sua voz, tão perto. Poucos minutos de conversa, uma pergunta ingênua, e uma indireta não pensada. Não, sem desespero. Os sorrisos foram inevitáveis para os dois lados. Ali começou um dos momentos inesquecíveis nessa história.
Já não era mais segredo para ninguém. Como seria, diante de tudo que se passava? Mas, ah. O que seria dessa garota sem amigas próximas tão espevitadas, não? Sua bochechas nunca ficaram tão vermelhas numa só semana, quanto ficaram naquela. Porém, elas também nunca foram notadas, tão bem notadas, tão pouco tocadas, como naqueles dias.
De amigos em comum, até breves e inocentes conversas no MSN, ou quem sabe nem tão inocentes assim, as coisas começaram a sair da sua cabeça e passaram a ser realidade.
Talvez naquele dia, aquele acontecimento não fosse esperado. Mais uma vez, sentada, porém nem tão calada assim, ele se aproximou e fez algo que causou um resultado como nenhum outro conseguiu. A partir de então, aquilo se tornou comum. Para alguns, não duraria tanto tempo. E foi realmente o que aconteceu. Como sem nenhuma explicação, as coisas mudaram radicalmente.
A garota nunca tinha sentido algo tão estranho. Era como se uma faca tivesse sido enfiada em seu peito. Ou melhor, nas suas costas, afinal, não tivera opção de notar.
A vida continua, e nem tudo são as mil maravilhas. Isso é certo, não só um ditado popular para os fracassados. Por que sim, ela era uma fracassada. Ou seria ele? Ou seriam os dois? A questão havia sido largada no ar.
Mas novidades surgiram, e nada boas, diga-se de passagem. O futuro lhes contaria o motivo de tudo isso. Cerca de 4 meses depois, aqueles olhos se aproximaram novamente, junto com aquela voz desconcertante. E as coisas pareciam começar todas novamente. Por que o coração dela agia daquela maneira mais uma vez, depois de tudo que havia passado, graças a ele? Não. Sim, existem coisas que nossas mentes não podem impedir, existem sentimentos que mesmo muito ressentidos, jamais deixarão de existir. Qualquer força contra eles, é inútil. E qualquer momento que tentar escondê-lo, ele se reacenderá inesperadamente.
E agora, todos torciam a favor. Ou melhor, quase todos. Mas os ‘quase’ pouco importam. Já ouviu falar de agulha no palheiro? Pois então, esses são como agulhas no palheiro. Difíceis de encontrar, mas capazes de te machucar mesmo sem notá-los. Mas não é dela que estamos falando, não?
15 anos... Sempre tão importante. E aquela janela fora importante para aquela garota, tanto quando aquele dia teria de ser. Ela ouvia vozes enquanto aguardava os convidados chegarem. Mas espera aí... Essa voz ela conhecia muito bem. E foi nesse momento que teve de tomar uma decisão...
Descer um elevador de um andar para o outro nunca foi tão angustiante. Ver uma multidão olhando para ela, também não. Para sua felicidade, ali estava uma das pessoas que no primeiro dia de aula, naquele universo desconhecido, tinha sido numa notícia maravilhosa. Mas ali estava também, alguém que faria a diferença naquele dia. Mas ele estava tão engraçado... Ela tentou conter o riso, e conseguiu. O desespero foi maior que qualquer outra coisa...
Depois de toda a cerimônia dum aniversário assim, depois de um bem batido e acompanhado “com que será” onde, diga-se de passagem, ela avistava diversas expressões. Sorrisos intrigantes, caras fechadas (aqueles ‘quase’ lembram? As agulhinhas...) e até pessoas surpresas e muito curiosas. Ali ela percebeu que estava tudo muito mais claro do que deveria, inclusive para todos. Ou quase todos.
Poucas horas depois, tentando conter o coração e a ansiedade, aquele garoto, com aquela coisa engraçada na cabeça, tocara sua Mao, como no começo, e a fizera tremer, graças a Deus despercebidamente. Fugir da festa e passar por toda aquela gente foi uma aventura e tanto. Mas no final, elas sempre valem a pena. E essa história tem grande continuações, não como um conto de fadas, afinal, eles nunca existirão, mas como uma história baseada e seguida à risca os fatos reais. Uma história repleta de palavras, de vento, de fantasias, de celulares ( na hora errada...), de aparições inesperadas, de reações e comemorações aparentemente sem sentido (tudo se explica no final...), e claro, depois de tantas aventuras, os beijos são inevitáveis.
Ainda naquele dia, muitas coisas aconteceram. Aquela garota era agora uma “mulher” comprometida, e com um dos maiores sorrisos no rosto. Circulada de amigos, de colegas, e daquela pessoas que tanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas naquele dia. Onde ela está hoje? Sentada na frente do computador, escrevendo tudo isso.
Pouco foi o tempo, para que adentrassem os novos professores e o resto dos colegas. Pelo menos uma coisa a tinha feito ganhar o dia naquele momento, boas noticias! As aulas e as apresentações se iniciaram, e não foi muito para que a presença de alguém já conhecido, mas nunca tão próximo, lhe chamasse atenção.
O que seria isso, por que isso estava acontecendo? Era difícil entender. Quase 50 pessoas e aquele lhe despertou curiosidade. Sua mente passou a pensar em coisas que sabia que jamais aconteceriam. Ele lá de longe, com um jeito tão... Calado? Não... Sarcastico talvez. E por que em tão poucos intervalos era inevitável que lhe direcionasse olhares, nada discretos? Que estranho... Ela nunca fora disso. Mas um dia, bendito dia, os olhares se cruzaram e inesperadamente foram desviados. E aí? O que aconteceria a partir de então?
Passados dias e dias, bom, nem tantos assim, num dos poucos momentos em que ela se desligara do seu olhar, ele apareceu ali. Do seu lado, enquanto estava sentada, isolada e calada. Ei... Seus olhos eram verdes? Quase amarelos, eu diria.Impossível não se encantar pela brilhante combinação do seu olhar com sua voz, tão perto. Poucos minutos de conversa, uma pergunta ingênua, e uma indireta não pensada. Não, sem desespero. Os sorrisos foram inevitáveis para os dois lados. Ali começou um dos momentos inesquecíveis nessa história.
Já não era mais segredo para ninguém. Como seria, diante de tudo que se passava? Mas, ah. O que seria dessa garota sem amigas próximas tão espevitadas, não? Sua bochechas nunca ficaram tão vermelhas numa só semana, quanto ficaram naquela. Porém, elas também nunca foram notadas, tão bem notadas, tão pouco tocadas, como naqueles dias.
De amigos em comum, até breves e inocentes conversas no MSN, ou quem sabe nem tão inocentes assim, as coisas começaram a sair da sua cabeça e passaram a ser realidade.
Talvez naquele dia, aquele acontecimento não fosse esperado. Mais uma vez, sentada, porém nem tão calada assim, ele se aproximou e fez algo que causou um resultado como nenhum outro conseguiu. A partir de então, aquilo se tornou comum. Para alguns, não duraria tanto tempo. E foi realmente o que aconteceu. Como sem nenhuma explicação, as coisas mudaram radicalmente.
A garota nunca tinha sentido algo tão estranho. Era como se uma faca tivesse sido enfiada em seu peito. Ou melhor, nas suas costas, afinal, não tivera opção de notar.
A vida continua, e nem tudo são as mil maravilhas. Isso é certo, não só um ditado popular para os fracassados. Por que sim, ela era uma fracassada. Ou seria ele? Ou seriam os dois? A questão havia sido largada no ar.
Mas novidades surgiram, e nada boas, diga-se de passagem. O futuro lhes contaria o motivo de tudo isso. Cerca de 4 meses depois, aqueles olhos se aproximaram novamente, junto com aquela voz desconcertante. E as coisas pareciam começar todas novamente. Por que o coração dela agia daquela maneira mais uma vez, depois de tudo que havia passado, graças a ele? Não. Sim, existem coisas que nossas mentes não podem impedir, existem sentimentos que mesmo muito ressentidos, jamais deixarão de existir. Qualquer força contra eles, é inútil. E qualquer momento que tentar escondê-lo, ele se reacenderá inesperadamente.
E agora, todos torciam a favor. Ou melhor, quase todos. Mas os ‘quase’ pouco importam. Já ouviu falar de agulha no palheiro? Pois então, esses são como agulhas no palheiro. Difíceis de encontrar, mas capazes de te machucar mesmo sem notá-los. Mas não é dela que estamos falando, não?
15 anos... Sempre tão importante. E aquela janela fora importante para aquela garota, tanto quando aquele dia teria de ser. Ela ouvia vozes enquanto aguardava os convidados chegarem. Mas espera aí... Essa voz ela conhecia muito bem. E foi nesse momento que teve de tomar uma decisão...
Descer um elevador de um andar para o outro nunca foi tão angustiante. Ver uma multidão olhando para ela, também não. Para sua felicidade, ali estava uma das pessoas que no primeiro dia de aula, naquele universo desconhecido, tinha sido numa notícia maravilhosa. Mas ali estava também, alguém que faria a diferença naquele dia. Mas ele estava tão engraçado... Ela tentou conter o riso, e conseguiu. O desespero foi maior que qualquer outra coisa...
Depois de toda a cerimônia dum aniversário assim, depois de um bem batido e acompanhado “com que será” onde, diga-se de passagem, ela avistava diversas expressões. Sorrisos intrigantes, caras fechadas (aqueles ‘quase’ lembram? As agulhinhas...) e até pessoas surpresas e muito curiosas. Ali ela percebeu que estava tudo muito mais claro do que deveria, inclusive para todos. Ou quase todos.
Poucas horas depois, tentando conter o coração e a ansiedade, aquele garoto, com aquela coisa engraçada na cabeça, tocara sua Mao, como no começo, e a fizera tremer, graças a Deus despercebidamente. Fugir da festa e passar por toda aquela gente foi uma aventura e tanto. Mas no final, elas sempre valem a pena. E essa história tem grande continuações, não como um conto de fadas, afinal, eles nunca existirão, mas como uma história baseada e seguida à risca os fatos reais. Uma história repleta de palavras, de vento, de fantasias, de celulares ( na hora errada...), de aparições inesperadas, de reações e comemorações aparentemente sem sentido (tudo se explica no final...), e claro, depois de tantas aventuras, os beijos são inevitáveis.
Ainda naquele dia, muitas coisas aconteceram. Aquela garota era agora uma “mulher” comprometida, e com um dos maiores sorrisos no rosto. Circulada de amigos, de colegas, e daquela pessoas que tanto fizeram suas bochechas ficarem vermelhas naquele dia. Onde ela está hoje? Sentada na frente do computador, escrevendo tudo isso.
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