That Magic

Eu caminho normalmente. Meus passos estão em mesma proporção, e no mesmo ritmo de todos os outros dias. É mais um dia normal. Olho ao redor e vejo sempre os mais belos casais. Ou talvez não casais exatamente, mas garotos e garotas que a todo momento trocam olhares encabulados e cheios de significados e sentimentos. Observo, paro e penso: Essa mágica existe ao redor de mim. E me faz bem percebê-la em casa olhar, em casa abraço, em cada sorriso nos momentos em que faltam palavras. E não me ponho fora disso. Talvez até seja meio (ou completamente) errado pensar assim, mas um olhar e um sorriso tem tido, também para mim, alguns desses significados ocultos. Como percebi? Ao notar o quanto você me deixa sem graça, sem saber como reagir a um simples “Oi”, ao sentir aquele desconforto por imaginar o que está pensando de mim quando estou por perto, e, principalmente, ao perceber o quanto um abraço me deixou envergonhada.



E tudo o que eu consigo pensar é: “I Don’t wanna fun. I wanna... That magic.”