Sinto saudade.
Daquela que machuca,
Que bate no peito
como uma pontada.
Infinita.
Sinto saudade.
Quando me falam dos
poemas,
Das músicas, das
histórias de amor.
Sinto saudade.
Da adrenalina, do
medo,
Ou mesmo da incerteza
Quanto à confiança.
Sinto saudade.
E ponto.
Saudade do amor
conturbado,
Dos beijos em meio às
gargalhadas.
Sinto saudade.
E dizem mesmo que
devo sentir.
Afinal, foi amor. De
verdade.
Com todas as suas
vírgulas,
E com suas
reticências.
Sinto saudade.
Mas foi amor.
E continuará sendo,
Até que as poesias
deixem de afirmar
Que um amor de
verdade
Não se esvai com o
tempo.
Ele apenas se
transforma.
Muda-se. De mala e
tudo,
Para outro lugar.
Sinto saudade.
Mas não posso deixar
de viver.
Sigo na crença de
que,
Na vida nada se
perde,
E tudo,
Até mesmo o amor,
Se transforma.
B.S.
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