domingo, 28 de abril de 2013

Muda-se. De mala e tudo.


Sinto saudade.
Daquela que machuca,
Que bate no peito como uma pontada.
Infinita.

Sinto saudade.
Quando me falam dos poemas,
Das músicas, das histórias de amor.

Sinto saudade.
Da adrenalina, do medo,
Ou mesmo da incerteza
Quanto à confiança.

Sinto saudade.
E ponto.
Saudade do amor conturbado,
Dos beijos em meio às gargalhadas.

Sinto saudade.
E dizem mesmo que devo sentir.
Afinal, foi amor. De verdade.
Com todas as suas vírgulas,
E com suas reticências.

Sinto saudade.
Mas foi amor.
E continuará sendo,
Até que as poesias deixem de afirmar
Que um amor de verdade
Não se esvai com o tempo.
Ele apenas se transforma.
Muda-se. De mala e tudo,
Para outro lugar.

Sinto saudade.
Mas não posso deixar de viver.
Sigo na crença de que,
Na vida nada se perde,
E tudo,
Até mesmo o amor,
Se transforma.

B.S.

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Muda-se. De mala e tudo.


Sinto saudade.
Daquela que machuca,
Que bate no peito como uma pontada.
Infinita.

Sinto saudade.
Quando me falam dos poemas,
Das músicas, das histórias de amor.

Sinto saudade.
Da adrenalina, do medo,
Ou mesmo da incerteza
Quanto à confiança.

Sinto saudade.
E ponto.
Saudade do amor conturbado,
Dos beijos em meio às gargalhadas.

Sinto saudade.
E dizem mesmo que devo sentir.
Afinal, foi amor. De verdade.
Com todas as suas vírgulas,
E com suas reticências.

Sinto saudade.
Mas foi amor.
E continuará sendo,
Até que as poesias deixem de afirmar
Que um amor de verdade
Não se esvai com o tempo.
Ele apenas se transforma.
Muda-se. De mala e tudo,
Para outro lugar.

Sinto saudade.
Mas não posso deixar de viver.
Sigo na crença de que,
Na vida nada se perde,
E tudo,
Até mesmo o amor,
Se transforma.

B.S.

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Sinto saudade.
Daquela que machuca,
Que bate no peito como uma pontada.
Infinita.

Sinto saudade.
Quando me falam dos poemas,
Das músicas, das histórias de amor.

Sinto saudade.
Da adrenalina, do medo,
Ou mesmo da incerteza
Quanto à confiança.

Sinto saudade.
E ponto.
Saudade do amor conturbado,
Dos beijos em meio às gargalhadas.

Sinto saudade.
E dizem mesmo que devo sentir.
Afinal, foi amor. De verdade.
Com todas as suas vírgulas,
E com suas reticências.

Sinto saudade.
Mas foi amor.
E continuará sendo,
Até que as poesias deixem de afirmar
Que um amor de verdade
Não se esvai com o tempo.
Ele apenas se transforma.
Muda-se. De mala e tudo,
Para outro lugar.

Sinto saudade.
Mas não posso deixar de viver.
Sigo na crença de que,
Na vida nada se perde,
E tudo,
Até mesmo o amor,
Se transforma.

B.S.

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