sexta-feira, 27 de abril de 2012

E tudo estaria resumido ao mais sincero sentimento do mundo


                Abençoados sejam os animais que não precisam raciocinar. Abençoados sejam por não precisarem cobrar tanto de si mesmos, e ainda assim serem felizes com apenas o necessário,  capazes de amar mais do que nós, que exercitamos a mais complexa capacidade humana, que é a razão. Sejam eles abençoados por toda a festa que fazem sem mesmo ter consciência, o que os torna esplendidamente sinceros.
                Benditos sejam eles, que não precisam passar dias a fio fora de casa, calculando, escrevendo e reescrevendo, conversando, resolvendo problemas e tudo mais que os envolve. Se nós, meros humanos e, ao mesmo tempo, seres de complexidade tão incrível, tivéssemos essa capacidade de se desligar do mundo e apenas aproveitar... Ah, a vida teria outro significado.
                A pergunta que não se cala é ‘porque tanta questão em se diferenciar desses animais?’. São exemplos claros de coisas simples que os seis milhões de seres bípedes não são capazes de se unir e demonstrar juntos, nem mesmo quando estão livres das contas, dos papéis, das conversas e de todas as obrigações.
                Seria ótimo acordar livre de preocupações, e esperar apenas por alguém que lhe desse um sorriso e dissesse o quanto te ama, sem pressa, mas com todo o amor possível, levantar e dar uma volta sob o clima gostoso do Sol da manhã, esperar seu potinho de comida, ou que enchessem sua tigela de água, não por obrigação, mas por cuidado. Seria ótimo se pudéssemos fazer isso por nós mesmos, não?! E depois de anos de estudos filosóficos, insistindo em exaltar a ‘maravilhosa’ qualidade humana, deveríamos perceber que, talvez, ela seja também motivo de boa parte das dores, físicas ou psicológicas, nas quais nós mesmos nos enfiamos, sem o mínimo de necessidade.
                Seria maravilhoso. Seria simples. E tudo estaria resumido ao mais sincero sentimento do mundo, enfeitado por um pouco de dedicação: Amor.  

B.S.

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E tudo estaria resumido ao mais sincero sentimento do mundo


                Abençoados sejam os animais que não precisam raciocinar. Abençoados sejam por não precisarem cobrar tanto de si mesmos, e ainda assim serem felizes com apenas o necessário,  capazes de amar mais do que nós, que exercitamos a mais complexa capacidade humana, que é a razão. Sejam eles abençoados por toda a festa que fazem sem mesmo ter consciência, o que os torna esplendidamente sinceros.
                Benditos sejam eles, que não precisam passar dias a fio fora de casa, calculando, escrevendo e reescrevendo, conversando, resolvendo problemas e tudo mais que os envolve. Se nós, meros humanos e, ao mesmo tempo, seres de complexidade tão incrível, tivéssemos essa capacidade de se desligar do mundo e apenas aproveitar... Ah, a vida teria outro significado.
                A pergunta que não se cala é ‘porque tanta questão em se diferenciar desses animais?’. São exemplos claros de coisas simples que os seis milhões de seres bípedes não são capazes de se unir e demonstrar juntos, nem mesmo quando estão livres das contas, dos papéis, das conversas e de todas as obrigações.
                Seria ótimo acordar livre de preocupações, e esperar apenas por alguém que lhe desse um sorriso e dissesse o quanto te ama, sem pressa, mas com todo o amor possível, levantar e dar uma volta sob o clima gostoso do Sol da manhã, esperar seu potinho de comida, ou que enchessem sua tigela de água, não por obrigação, mas por cuidado. Seria ótimo se pudéssemos fazer isso por nós mesmos, não?! E depois de anos de estudos filosóficos, insistindo em exaltar a ‘maravilhosa’ qualidade humana, deveríamos perceber que, talvez, ela seja também motivo de boa parte das dores, físicas ou psicológicas, nas quais nós mesmos nos enfiamos, sem o mínimo de necessidade.
                Seria maravilhoso. Seria simples. E tudo estaria resumido ao mais sincero sentimento do mundo, enfeitado por um pouco de dedicação: Amor.  

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                Abençoados sejam os animais que não precisam raciocinar. Abençoados sejam por não precisarem cobrar tanto de si mesmos, e ainda assim serem felizes com apenas o necessário,  capazes de amar mais do que nós, que exercitamos a mais complexa capacidade humana, que é a razão. Sejam eles abençoados por toda a festa que fazem sem mesmo ter consciência, o que os torna esplendidamente sinceros.
                Benditos sejam eles, que não precisam passar dias a fio fora de casa, calculando, escrevendo e reescrevendo, conversando, resolvendo problemas e tudo mais que os envolve. Se nós, meros humanos e, ao mesmo tempo, seres de complexidade tão incrível, tivéssemos essa capacidade de se desligar do mundo e apenas aproveitar... Ah, a vida teria outro significado.
                A pergunta que não se cala é ‘porque tanta questão em se diferenciar desses animais?’. São exemplos claros de coisas simples que os seis milhões de seres bípedes não são capazes de se unir e demonstrar juntos, nem mesmo quando estão livres das contas, dos papéis, das conversas e de todas as obrigações.
                Seria ótimo acordar livre de preocupações, e esperar apenas por alguém que lhe desse um sorriso e dissesse o quanto te ama, sem pressa, mas com todo o amor possível, levantar e dar uma volta sob o clima gostoso do Sol da manhã, esperar seu potinho de comida, ou que enchessem sua tigela de água, não por obrigação, mas por cuidado. Seria ótimo se pudéssemos fazer isso por nós mesmos, não?! E depois de anos de estudos filosóficos, insistindo em exaltar a ‘maravilhosa’ qualidade humana, deveríamos perceber que, talvez, ela seja também motivo de boa parte das dores, físicas ou psicológicas, nas quais nós mesmos nos enfiamos, sem o mínimo de necessidade.
                Seria maravilhoso. Seria simples. E tudo estaria resumido ao mais sincero sentimento do mundo, enfeitado por um pouco de dedicação: Amor.  

B.S.

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