sábado, 21 de abril de 2012

Sensação indescritível e, aparentemente, irracional.


                De repente, mesmo quando o mundo está, aos poucos, desabando ao seu redor, você sente aquela vontade incompreensível de rir, gargalhar alto, sem nenhuma razão exata. Você continua cheio de problemas para resolver, as dores no corpo (marcas de mais um dia de luta pelo futuro) permanecem, o cansaço bate e as suas pernas apenas te arrastam para qualquer canto, mas ainda assim você não consegue deixar a vontade de gargalhar de lado.
                E é sensacional. As pessoas por perto aparecem tristes, cabisbaixas, com vontade de chorar, e tudo que você consegue pensar é em como fazê-las melhor, como distribuir um pouco dessa sua vontade tremenda de sorrir, para fazê-las sorrir também e te acompanhar nessa sensação indescritível e, aparentemente, irracional.
                Depois de Pollyana, quando me sinto assim, vejo um pouco de orgulho brotando por mim mesma. O jogo do contente parece estar funcionando por mais um dia, mais uma vez na minha vida. Aquele velho jogo de agradecer pelo que tem, sabendo que tudo poderia ser muito pior. Gostaria de espalhá-lo pelo mundo, assim como Pollyana, e fazer crianças sorrirem, adultos lembrarem-se de como a vida vale a pena além das obrigações, fazer as famílias se amarem verdadeiramente como deveria ser.
                Não sei. Só gostaria de ver a Terra não em forma oval, mas no formato curvado, brilhantemente deslumbrante, como quando aquele alguém que você tanto quer por perto está sorrindo. Aquele formato, aquele som, aquele olhar de alegria que, a cada momento, você deseja colocar no rosto ser humano que cruza o seu caminho.

B.S. 

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Sensação indescritível e, aparentemente, irracional.


                De repente, mesmo quando o mundo está, aos poucos, desabando ao seu redor, você sente aquela vontade incompreensível de rir, gargalhar alto, sem nenhuma razão exata. Você continua cheio de problemas para resolver, as dores no corpo (marcas de mais um dia de luta pelo futuro) permanecem, o cansaço bate e as suas pernas apenas te arrastam para qualquer canto, mas ainda assim você não consegue deixar a vontade de gargalhar de lado.
                E é sensacional. As pessoas por perto aparecem tristes, cabisbaixas, com vontade de chorar, e tudo que você consegue pensar é em como fazê-las melhor, como distribuir um pouco dessa sua vontade tremenda de sorrir, para fazê-las sorrir também e te acompanhar nessa sensação indescritível e, aparentemente, irracional.
                Depois de Pollyana, quando me sinto assim, vejo um pouco de orgulho brotando por mim mesma. O jogo do contente parece estar funcionando por mais um dia, mais uma vez na minha vida. Aquele velho jogo de agradecer pelo que tem, sabendo que tudo poderia ser muito pior. Gostaria de espalhá-lo pelo mundo, assim como Pollyana, e fazer crianças sorrirem, adultos lembrarem-se de como a vida vale a pena além das obrigações, fazer as famílias se amarem verdadeiramente como deveria ser.
                Não sei. Só gostaria de ver a Terra não em forma oval, mas no formato curvado, brilhantemente deslumbrante, como quando aquele alguém que você tanto quer por perto está sorrindo. Aquele formato, aquele som, aquele olhar de alegria que, a cada momento, você deseja colocar no rosto ser humano que cruza o seu caminho.

B.S. 

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                De repente, mesmo quando o mundo está, aos poucos, desabando ao seu redor, você sente aquela vontade incompreensível de rir, gargalhar alto, sem nenhuma razão exata. Você continua cheio de problemas para resolver, as dores no corpo (marcas de mais um dia de luta pelo futuro) permanecem, o cansaço bate e as suas pernas apenas te arrastam para qualquer canto, mas ainda assim você não consegue deixar a vontade de gargalhar de lado.
                E é sensacional. As pessoas por perto aparecem tristes, cabisbaixas, com vontade de chorar, e tudo que você consegue pensar é em como fazê-las melhor, como distribuir um pouco dessa sua vontade tremenda de sorrir, para fazê-las sorrir também e te acompanhar nessa sensação indescritível e, aparentemente, irracional.
                Depois de Pollyana, quando me sinto assim, vejo um pouco de orgulho brotando por mim mesma. O jogo do contente parece estar funcionando por mais um dia, mais uma vez na minha vida. Aquele velho jogo de agradecer pelo que tem, sabendo que tudo poderia ser muito pior. Gostaria de espalhá-lo pelo mundo, assim como Pollyana, e fazer crianças sorrirem, adultos lembrarem-se de como a vida vale a pena além das obrigações, fazer as famílias se amarem verdadeiramente como deveria ser.
                Não sei. Só gostaria de ver a Terra não em forma oval, mas no formato curvado, brilhantemente deslumbrante, como quando aquele alguém que você tanto quer por perto está sorrindo. Aquele formato, aquele som, aquele olhar de alegria que, a cada momento, você deseja colocar no rosto ser humano que cruza o seu caminho.

B.S. 

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