quinta-feira, 5 de julho de 2012

“That’s what partners do”


Infiltrada na minha maratona de milhões de séries, tenho pensando já faz um tempo em como as coisas funcionam por lá. Agradeço por elas não serem perfeitas e não me mostrem personagens perfeitos, e agradeço por cada uma dela tentar provar ao mundo o valor de uma verdadeira amizade e até onde o verdadeiro amigo pode ir.

Afirmo isso sobre todas elas com convicção. Das séries de comédia, passando pelas séries que tratam da medicina até as séries policiais (minhas preferidas), todas falam, cada qual de sua maneira, excessivamente sobre isso. Não trato de FRIENDS em particular, quando cito uma série de comédia, porque essa vai além de qualquer explicação, e só quem assistiu entende.

Não são as amizades ideais, como as pessoas vivem sonhando. Não. São todas com seus problemas, suas individualidades, seus conflitos e ainda assim são amizades. New Girl, por exemplo, me deixa com lágrimas nos olhos quando nos mostra até onde cada amigo iria pelo outro. O que faz pensar: “Será que eu jogaria as chaves do meu carro no precipício só para ficar perdida junto com meu amigo no meio do deserto?”. Estranho, eu sei. E não é só por falarmos da Jess, mas são as coisas estranhas que são capazes de provar quão verdadeiras algumas atitudes podem ser.

Há anos acompanho Bones e The Mentalist, em especial. Séries policiais, e que me conquistaram especialmente pela parceria de Brennan e Booth, e Lisbon e Jane. Enredos totalmente diferentes e amizades sustentadas de formas completamente diferentes, mas ainda assim me impressionam. As duas, assim como In Plain Sight (que entrou para a lista há pouquíssimo tempo) foi que me fizeram chegar nessa reflexão complexa e ao mesmo tempo magnífica. Parceiros que arriscam a vida todos os dias juntos tendem a ser superprotetores. Mas é exatamente como diria Marshall Mann:

“É o nosso instinto animal. Queremos avançar em tudo aquilo que ameaça o que amamos. Somos influenciados a ser assim.”

Booth já ficou preso num navio prestes a explodir, Brennan quase morreu asfixiada debaixo da terra. Lisbon quase foi morta por um atirador de elite e Jane foi capaz de matá-lo mesmo sem nunca ter pego numa arma, e sendo o atirador um dos que poderia ajudar a encontrar o assassino de sua esposa e filha. Marshall já levou um tiro no meio do nada, enquanto ele, Mary e uma testemunha qualquer, estavam correndo grandes riscos de vida e nenhum sinal de civilização por perto. Mary levou um tiro no abdômen enquanto tentava salvar a vida de uma outra testemunha.

Cansa só de repetir. Mas nesses momentos, pouco importava o mundo ao redor ou o que as pessoas pensariam. Se a conversa não desse jeito, a violência daria. O que não sairia impune era tentar acabar com a vida de um amigo tão importante, e achar que tinha sido mais um na lista de assassinatos. “That’s what partners do”.

Eu poderia ter incluído Castle na lista acima. Poderia citar quantas vezes os dois já estiveram em perigo. Mas aí é que vem a exceção. São cerca de 9 vezes (para cada um) que isso se repete. Se enfiar na frente de uma bala, invadir um apartamento em chamas, dentre tantas outras, os tornam diferentes. Mais do que falar que a Beckett não está sozinha, ele prova, todas as manhãs, todos o dias em que o caso da sua mãe lhe sobe a cabeça e ele é o único suporte que ela tem por perto. Me diga, quantos amigos hoje se apresentam assim?

Agora de uma forma diferente, e talvez mais humana que todas as outras. Private Practice faz parte das preferências a pouco tempo, também, mas dá lições tão boas, ou até melhores, que as outras. Uma série de medicina tem uma tendência maior a tratar da realidade como ela é, sem máscaras e sem mentiras sobre todas as chances que uma pessoas tem de morrer, e ainda assim vive. O que você faria se um dos seus melhores amigos estivesse numa mesa de cirurgia e você soubesse que é o melhor capaz de salvar sua vida? Você faria, ou largaria mão disso por achar que não é capaz? A Addison foi capaz de fazer por todos o que não faz por si. Foi capaz de largar sua vida e se preocupar muito mais com os amigos, nem sempre sendo reconhecida, e nem sempre acertando em todas as suas tentativas.

E é isso que me faz parar e pensar se tudo isso realmente acontece em algum lugar do mundo. Se existem amigos assim tão maravilhosos ao ponto de arriscar sua vida para vingar ou salvar a vida do outro que, algum dia, já fez ou fará o mesmo por você. Então, para vocês, o que mais existe no mundo? Booths e Brennans, Marys e Marshalls, Lisbons e Janes? Jess’ e Nicks ? Castles e Becketts? Ou Addisons? 


B.S.

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“That’s what partners do”


Infiltrada na minha maratona de milhões de séries, tenho pensando já faz um tempo em como as coisas funcionam por lá. Agradeço por elas não serem perfeitas e não me mostrem personagens perfeitos, e agradeço por cada uma dela tentar provar ao mundo o valor de uma verdadeira amizade e até onde o verdadeiro amigo pode ir.

Afirmo isso sobre todas elas com convicção. Das séries de comédia, passando pelas séries que tratam da medicina até as séries policiais (minhas preferidas), todas falam, cada qual de sua maneira, excessivamente sobre isso. Não trato de FRIENDS em particular, quando cito uma série de comédia, porque essa vai além de qualquer explicação, e só quem assistiu entende.

Não são as amizades ideais, como as pessoas vivem sonhando. Não. São todas com seus problemas, suas individualidades, seus conflitos e ainda assim são amizades. New Girl, por exemplo, me deixa com lágrimas nos olhos quando nos mostra até onde cada amigo iria pelo outro. O que faz pensar: “Será que eu jogaria as chaves do meu carro no precipício só para ficar perdida junto com meu amigo no meio do deserto?”. Estranho, eu sei. E não é só por falarmos da Jess, mas são as coisas estranhas que são capazes de provar quão verdadeiras algumas atitudes podem ser.

Há anos acompanho Bones e The Mentalist, em especial. Séries policiais, e que me conquistaram especialmente pela parceria de Brennan e Booth, e Lisbon e Jane. Enredos totalmente diferentes e amizades sustentadas de formas completamente diferentes, mas ainda assim me impressionam. As duas, assim como In Plain Sight (que entrou para a lista há pouquíssimo tempo) foi que me fizeram chegar nessa reflexão complexa e ao mesmo tempo magnífica. Parceiros que arriscam a vida todos os dias juntos tendem a ser superprotetores. Mas é exatamente como diria Marshall Mann:

“É o nosso instinto animal. Queremos avançar em tudo aquilo que ameaça o que amamos. Somos influenciados a ser assim.”

Booth já ficou preso num navio prestes a explodir, Brennan quase morreu asfixiada debaixo da terra. Lisbon quase foi morta por um atirador de elite e Jane foi capaz de matá-lo mesmo sem nunca ter pego numa arma, e sendo o atirador um dos que poderia ajudar a encontrar o assassino de sua esposa e filha. Marshall já levou um tiro no meio do nada, enquanto ele, Mary e uma testemunha qualquer, estavam correndo grandes riscos de vida e nenhum sinal de civilização por perto. Mary levou um tiro no abdômen enquanto tentava salvar a vida de uma outra testemunha.

Cansa só de repetir. Mas nesses momentos, pouco importava o mundo ao redor ou o que as pessoas pensariam. Se a conversa não desse jeito, a violência daria. O que não sairia impune era tentar acabar com a vida de um amigo tão importante, e achar que tinha sido mais um na lista de assassinatos. “That’s what partners do”.

Eu poderia ter incluído Castle na lista acima. Poderia citar quantas vezes os dois já estiveram em perigo. Mas aí é que vem a exceção. São cerca de 9 vezes (para cada um) que isso se repete. Se enfiar na frente de uma bala, invadir um apartamento em chamas, dentre tantas outras, os tornam diferentes. Mais do que falar que a Beckett não está sozinha, ele prova, todas as manhãs, todos o dias em que o caso da sua mãe lhe sobe a cabeça e ele é o único suporte que ela tem por perto. Me diga, quantos amigos hoje se apresentam assim?

Agora de uma forma diferente, e talvez mais humana que todas as outras. Private Practice faz parte das preferências a pouco tempo, também, mas dá lições tão boas, ou até melhores, que as outras. Uma série de medicina tem uma tendência maior a tratar da realidade como ela é, sem máscaras e sem mentiras sobre todas as chances que uma pessoas tem de morrer, e ainda assim vive. O que você faria se um dos seus melhores amigos estivesse numa mesa de cirurgia e você soubesse que é o melhor capaz de salvar sua vida? Você faria, ou largaria mão disso por achar que não é capaz? A Addison foi capaz de fazer por todos o que não faz por si. Foi capaz de largar sua vida e se preocupar muito mais com os amigos, nem sempre sendo reconhecida, e nem sempre acertando em todas as suas tentativas.

E é isso que me faz parar e pensar se tudo isso realmente acontece em algum lugar do mundo. Se existem amigos assim tão maravilhosos ao ponto de arriscar sua vida para vingar ou salvar a vida do outro que, algum dia, já fez ou fará o mesmo por você. Então, para vocês, o que mais existe no mundo? Booths e Brennans, Marys e Marshalls, Lisbons e Janes? Jess’ e Nicks ? Castles e Becketts? Ou Addisons? 


B.S.

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Infiltrada na minha maratona de milhões de séries, tenho pensando já faz um tempo em como as coisas funcionam por lá. Agradeço por elas não serem perfeitas e não me mostrem personagens perfeitos, e agradeço por cada uma dela tentar provar ao mundo o valor de uma verdadeira amizade e até onde o verdadeiro amigo pode ir.

Afirmo isso sobre todas elas com convicção. Das séries de comédia, passando pelas séries que tratam da medicina até as séries policiais (minhas preferidas), todas falam, cada qual de sua maneira, excessivamente sobre isso. Não trato de FRIENDS em particular, quando cito uma série de comédia, porque essa vai além de qualquer explicação, e só quem assistiu entende.

Não são as amizades ideais, como as pessoas vivem sonhando. Não. São todas com seus problemas, suas individualidades, seus conflitos e ainda assim são amizades. New Girl, por exemplo, me deixa com lágrimas nos olhos quando nos mostra até onde cada amigo iria pelo outro. O que faz pensar: “Será que eu jogaria as chaves do meu carro no precipício só para ficar perdida junto com meu amigo no meio do deserto?”. Estranho, eu sei. E não é só por falarmos da Jess, mas são as coisas estranhas que são capazes de provar quão verdadeiras algumas atitudes podem ser.

Há anos acompanho Bones e The Mentalist, em especial. Séries policiais, e que me conquistaram especialmente pela parceria de Brennan e Booth, e Lisbon e Jane. Enredos totalmente diferentes e amizades sustentadas de formas completamente diferentes, mas ainda assim me impressionam. As duas, assim como In Plain Sight (que entrou para a lista há pouquíssimo tempo) foi que me fizeram chegar nessa reflexão complexa e ao mesmo tempo magnífica. Parceiros que arriscam a vida todos os dias juntos tendem a ser superprotetores. Mas é exatamente como diria Marshall Mann:

“É o nosso instinto animal. Queremos avançar em tudo aquilo que ameaça o que amamos. Somos influenciados a ser assim.”

Booth já ficou preso num navio prestes a explodir, Brennan quase morreu asfixiada debaixo da terra. Lisbon quase foi morta por um atirador de elite e Jane foi capaz de matá-lo mesmo sem nunca ter pego numa arma, e sendo o atirador um dos que poderia ajudar a encontrar o assassino de sua esposa e filha. Marshall já levou um tiro no meio do nada, enquanto ele, Mary e uma testemunha qualquer, estavam correndo grandes riscos de vida e nenhum sinal de civilização por perto. Mary levou um tiro no abdômen enquanto tentava salvar a vida de uma outra testemunha.

Cansa só de repetir. Mas nesses momentos, pouco importava o mundo ao redor ou o que as pessoas pensariam. Se a conversa não desse jeito, a violência daria. O que não sairia impune era tentar acabar com a vida de um amigo tão importante, e achar que tinha sido mais um na lista de assassinatos. “That’s what partners do”.

Eu poderia ter incluído Castle na lista acima. Poderia citar quantas vezes os dois já estiveram em perigo. Mas aí é que vem a exceção. São cerca de 9 vezes (para cada um) que isso se repete. Se enfiar na frente de uma bala, invadir um apartamento em chamas, dentre tantas outras, os tornam diferentes. Mais do que falar que a Beckett não está sozinha, ele prova, todas as manhãs, todos o dias em que o caso da sua mãe lhe sobe a cabeça e ele é o único suporte que ela tem por perto. Me diga, quantos amigos hoje se apresentam assim?

Agora de uma forma diferente, e talvez mais humana que todas as outras. Private Practice faz parte das preferências a pouco tempo, também, mas dá lições tão boas, ou até melhores, que as outras. Uma série de medicina tem uma tendência maior a tratar da realidade como ela é, sem máscaras e sem mentiras sobre todas as chances que uma pessoas tem de morrer, e ainda assim vive. O que você faria se um dos seus melhores amigos estivesse numa mesa de cirurgia e você soubesse que é o melhor capaz de salvar sua vida? Você faria, ou largaria mão disso por achar que não é capaz? A Addison foi capaz de fazer por todos o que não faz por si. Foi capaz de largar sua vida e se preocupar muito mais com os amigos, nem sempre sendo reconhecida, e nem sempre acertando em todas as suas tentativas.

E é isso que me faz parar e pensar se tudo isso realmente acontece em algum lugar do mundo. Se existem amigos assim tão maravilhosos ao ponto de arriscar sua vida para vingar ou salvar a vida do outro que, algum dia, já fez ou fará o mesmo por você. Então, para vocês, o que mais existe no mundo? Booths e Brennans, Marys e Marshalls, Lisbons e Janes? Jess’ e Nicks ? Castles e Becketts? Ou Addisons? 


B.S.

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