“Não quero uma história de cinema, onde existe esse tal de casal perfeito. Eu não quero uma felicidade de mentira só pra mostrar status. Eu quero mãos dadas, cafuné e colo. Quero viagens, loucuras e parceria. Quero coração batendo forte, e falta do que falar. Quero amor, quero amar. Quero um eu, com você. Quero eu e você formando esse tal de nós. Quero tudo o que você quiser me dar. Mas eu só quero com você.”
— Quer recomeçar comigo?
domingo, 31 de março de 2013
Uma grande verdade!
“Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”
— | Tati Bernardi. |
sábado, 30 de março de 2013
And this is forever
"- Amar um ao outro, mesmo quando odiamos um ao outro.
- Sem fugas, nunca fugir.
- Cuidar um do outro mesmo quando estivermos velhos, fedorentos e senis.E se eu tiver Alzheimer e esquecer de você...
- Eu te lembro quem eu sou todos os dias. Isso é para sempre."
Derek Sheperd and Meredith Grey - 5x24
domingo, 24 de março de 2013
E tudo termina, após intenso treinamento de guerra
Agora começa o processo de
nostalgia. O processo em que sua mente começa a pensar que cada segundo fará parte
dos seus últimos momentos, que cada abraço conterá a memória dos últimos meses
que você viu alguém durante todos os dias. Este é o ano em que paramos para nos
dar conta que apesar de todas as reclamações, todo o estresse, todo o ritmo
acelerado e todos os encontros nos corredores nos farão falta como nada na vida
nunca fez, e talvez nunca venha a fazer.
Nesse ano as lágrimas vão querer
sair antecipadamente, e terão de ser contidas até que, no último momento, saiam
todas de vez e sem nenhum controle. Criaremos filmes em nossas cabeças e
tentaremos registrar cada segundo, sem perder nem um movimento sequer.
Olharemos esses rostos que nos são tão familiares por quatro anos, lembraremos
das brigas, das decepções e descobertas, de tudo que aprendemos com todos os
problemas e soluções que surgiram nessa caminhada.
Finalizaremos nossa jornada, com
a sensação de dever cumprido, de que fomos capazes de encarar e superar tão
grande desafio começado com tão pouca idade. Com a sensação de que nos tornamos
homens e mulheres, crescemos, viramos adultos, aprendemos como realmente
funciona a vida e o mundo fora do ambiente em que todos pensam em nos proteger.
Viveremos nosso último ano dentro
de uma selva, correndo de um lado para o outro, rindo e fotografando mentalmente
cada cantinho que não poderemos mais habitar, cada cena que já se passou em
cada um deles, e cada pessoa que conhecemos graças à oportunidade de entrar
neste hospício, nesse treinamento de guerra, eu diria.
Portanto, que sejam os melhores
últimos momentos das nossas vidas. Independente de problemas, independente dos
desesperos, independente da rotina que possa vir a ser insuportável. Que sejam
os sorrisos mais lembrados na memória, os abraços mais demorados. Que surjam as
história que serão contadas aos filhos no futuro, que possamos sorrir e dizer:
Sofri, mas no fundo sei que por essas pessoas, valeu muito a pena.
terça-feira, 12 de março de 2013
That's magic.
“I mean where else is coffee a good morning kiss, and an “always” mean “I love you too”? Where one look sets of fireworks. Please, tell me where else will you find a man who can tuck her hair behind her ear so gently, or a woman who can rub just a hand down his back to make him feel better? Where a handshake is a good night kiss? Where there are safe words and secrets and drawers and truth and moments that make you melt. Kisses that leave you breathless. Thats magic. And that’s in an hour. Less than that actually. That is extraordinarily rare and absolute perfection. And it always will be. That’s Castle.”
— | Or, something like that. |
domingo, 10 de março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
É isso e ponto.
E
chegou aquela fase difícil. A fase de escolher uma profissão e olhar para o
mundo afirmando uma posição. A pior parte não é fazer a escolha, mas sim ouvir
todos tentarem “abrir seus olhos” para uma realidade que você já sabe qual é. É
difícil manter um sonho com tantas pessoas tentando te dizer que não é a coisa
mais adequada a fazer. Eu devo ser julgada por escolher a profissão que parece
mais bonita aos meus olhos, sem me preocupar diretamente com a quantidade de
dinheiro que vou receber por isso? Acho hipócrita escolher algo que não gosto e
ser uma péssima profissional só pensando que vou trabalhar pouco para ganhar
bem.
Se
sempre me disseram que nada na vida vem fácil, por que agora eu iria querer
isso? Não. Vou fazer o que gosto, sendo boa no que faço, e receber o quanto for
preciso para ajudar pessoas. Para fazer algo que possa ajudar os outros de
verdade. E é isso. Tem sido difícil parar e olhar para o meu futuro com o mesmo
brilho no olhar que costumava ter, mas jamais vou desistir. É isso que eu
quero, e vejamos como vai ser. Se eu acabar não gostando, paro e penso no que
farei, mas por hora é isso. Vou estudar e me dedicar para ser uma profissional
feliz e não uma figura bloqueada no ‘teatro da existência’, cheia de mágoas e
feridas psicológicas, como diria meu grande mestre Augusto Cury.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Na esquina do 286.
Dia
11 de fevereiro de 2013. Por mais de 6 meses esperei para que se concretizasse.
Por mais de 6 meses sonhei com os abraços, com o som da sua voz bem pertinho de
mim, com a sua presença caminhando ao meu lado. Naquele dia, meu telefone tocou
milhões de vezes e até então a ficha ainda não tinha caído. Daqueles
telefonemas a algumas horas eu te teria verdadeiramente perto, ao alcance do
meu toque, um passo, apenas, ao meu lado. Finalmente, você me ligou e me mandou
andar em direção ao número 286 (ou algo parecido rs). Olhei para o prédio a
minha frente. Estava escrito 225. Com milhares de sacolas plásticas na mão,
caminhei sentindo meu coração querendo pular do peito. Avistei um sinal
fechado, muitos carros parados, e você estava de costas para mim, do outro lado
da rua. Como não reconhecer? Não sei o que se passou pela minha cabeça naquele
momento. Foi questão de segundos. Olhei para a sinaleira, esperei por algum tempo
e ela permaneceu na cor vermelha. Larguei as sacolas e simplesmente corri, o
mais rápido que pude, antes que meu despertador tocasse e me acordasse de um
possível sonho. Mas finalmente pude te prender nos meus braços com a enorme
vontade de jamais soltar. Nunca tremi daquele jeito na vida. Foi incontrolável,
e só fui perceber quando você comentou. Era felicidade. Pura e simples. E nesse
momento todos os problemas do mundo foram embora. Bastava ter essa melhor
amiga, a minha pessoa, perto de mim, sorrindo e morrendo de vergonha. Eu posso
dizer que foi um dos melhores dias da minha vida, sem piscar nem pensar duas
vezes. E foi por isso que acordei no dia seguinte chorando, tendo que pensar em
outras coisas para me controlar. Porque sabia que demoraria muito tempo para
ter esse abraço de novo, para segurar meu mundo nas mãos. As lágrimas escapavam
pelos meus olhos, enquanto eu tentava me esconder do mundo ao redor. Talvez
fosse o meu coração empurrando-as para fora numa tentativa desesperada de me
dizer que eu precisava fazer algo para te ter por perto ao menos mais uma vez.
Mas o que eu podia? Nada estava ao meu alcance para fazer todas as cenas se
repetirem. Agora, apenas agradeço a Deus por poder fechar os olhos e sentir,
verdadeiramente, o seu abraço apertado.
sábado, 2 de março de 2013
2006, vulgo 5ª série.
Verdade...
Estamos crescendo. Crescendo pra valer, não no sentido de altura, porque já
passamos dessa fase a um bom tempo. E quem diria que aqueles pirralhos que
riram juntos no surgimento da piada da ótica, ainda estariam juntos até hoje,
certo? Algumas vezes sinto aquele medo tenebroso de que tudo se apague. De que
nossas vidas de adultos nos façam esquecer das nossas almas de crianças, das
nossas brincadeiras ridículas, das gargalhadas que temos dado juntos, de tudo
isso. Tenho medo de que as universidades suguem nossas forças de um jeito que
nenhuma transfusão seja capaz de reverter. Mas sou eternamente grata a Deus por
ter vocês na minha vida agora. Por ligar para todo mundo e em uma semana estar
sentada no chão da casa de alguém, ou num playground, até tarde da noite,
falando besteira, relembrando de toda a nossa história.
Como
não nos demos conta disso? Sete anos se passaram e, no fundo no fundo, ainda
somos nós. Todos com 18 anos nas costas, falando besteiras em níveis diferentes,
mas ainda somos nós. E isso enche meu coração de alegria porque sei que mesmo
me chateando com algumas atitudes, alguns comentários, posso pedir que vocês
deixem minhas lágrimas escorrerem nos seus ombros e serem bem recebida, sempre.
Tenho
ouvido que é muito difícil manter os amigos de colégio, mas digo, com um brilho
no olhar, que nos jamais nos perderemos. Nem que seja para vivermos de e-mails,
mas jamais nos perderemos. Eu amo cada um de vocês, e espero que as inúmeras
histórias e micos ainda sejam compartilhados repetidas vezes para o resto de
nossas vidas.
O vento e as estrelas, num complô magnífico.
Todos os dias
vêm acompanhados do cair da noite e tudo parece normal. Não olhamos para o céu
para ver as estrelas que nasceram para nos presentear com seu brilho, formado a
milhões de anos atrás, porém liberados somente naquele exato instante; não
olhamos para as luzes das casas ao redor da nossa; não observamos a lua, nem
fazemos milhões de planos pensando em todas as músicas românticas que a citam.
Certo dia, sabe-se lá por
descuido de quem, a energia elétrica da sua casa desaparece. Toda a tecnologia
e todas as formas possíveis de distração se esvaem do seu alcance. E o que
geralmente fazemos é reclamar e reclamar, deitar no sofá fazendo barulhos de
frustração. Só o que passa pela nossa cabeça são os trabalhos que estaríamos
fazendo, as matérias que estaríamos estudando, as novelas que estaríamos
assistindo.
Todavia, é essa a hora que
deveríamos estar observando o maior e melhor espetáculo que nos é
proporcionado: O universo. Quando o calor começa a surgir, tudo muda de figura.
As janelas e portas se abrem. Ficam escancaradas. O vento para de correr. Quem
sabe ele não fez um acordo com as estrelas, não? Talvez tenham armado para que
você saia de casa e levante o rosto para o céu. Para observá-las sorrindo e
agradecendo a sua presença, te admirando, tão rara a sua imagem é para elas. É isso. O vento e as estrelas estão ao
nosso favor.
Portanto, quando faltar energia,
saia de casa, sente-se ou deite-se no chão da sua varanda e, de olhos bem
abertos, admire as estrelas. A posição delas, as formas que fazem. Imagine
pessoas com quem gostaria de estar naquele momento, ouça, mesmo que distante,
as músicas tocando e embalando a sua noite longe da tecnologia. Você sentirá o
vento voltar a circular. É ele deixando explícito que não há nada mais belo que
um ser natural admirando o tão vasto teto de sua casa, cheio de pequenas e
únicas obras de arte com brilho próprio, dançando no lugar, ainda que de forma
imperceptível.
Garanto que a falta de energia
cairá em esquecimento após poucos segundos. Você pode até acabar dormindo por
horas a fio, e tenha certeza de que a manhã seguinte será incrível, pairando na
sua cabeça o belo arranjo das estrelas e os fios do seu corpo arrepiados pelos
deslizes ousados do vento. E eles continuarão rindo, apenas mais escondidos e
esperando a próxima noite. O vento e as estrelas, num complô magnífico. E quem nos
garante que eles também não incluíram as empresas de energia elétrica?
B.S.
sexta-feira, 1 de março de 2013
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Quero um eu, com você.
“Não quero uma história de cinema, onde existe esse tal de casal perfeito. Eu não quero uma felicidade de mentira só pra mostrar status. Eu quero mãos dadas, cafuné e colo. Quero viagens, loucuras e parceria. Quero coração batendo forte, e falta do que falar. Quero amor, quero amar. Quero um eu, com você. Quero eu e você formando esse tal de nós. Quero tudo o que você quiser me dar. Mas eu só quero com você.”
— Quer recomeçar comigo?
— Quer recomeçar comigo?
Uma grande verdade!
“Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”
— | Tati Bernardi. |
And this is forever
"- Amar um ao outro, mesmo quando odiamos um ao outro.
- Sem fugas, nunca fugir.
- Cuidar um do outro mesmo quando estivermos velhos, fedorentos e senis.E se eu tiver Alzheimer e esquecer de você...
- Eu te lembro quem eu sou todos os dias. Isso é para sempre."
Derek Sheperd and Meredith Grey - 5x24
E tudo termina, após intenso treinamento de guerra
Agora começa o processo de
nostalgia. O processo em que sua mente começa a pensar que cada segundo fará parte
dos seus últimos momentos, que cada abraço conterá a memória dos últimos meses
que você viu alguém durante todos os dias. Este é o ano em que paramos para nos
dar conta que apesar de todas as reclamações, todo o estresse, todo o ritmo
acelerado e todos os encontros nos corredores nos farão falta como nada na vida
nunca fez, e talvez nunca venha a fazer.
Nesse ano as lágrimas vão querer
sair antecipadamente, e terão de ser contidas até que, no último momento, saiam
todas de vez e sem nenhum controle. Criaremos filmes em nossas cabeças e
tentaremos registrar cada segundo, sem perder nem um movimento sequer.
Olharemos esses rostos que nos são tão familiares por quatro anos, lembraremos
das brigas, das decepções e descobertas, de tudo que aprendemos com todos os
problemas e soluções que surgiram nessa caminhada.
Finalizaremos nossa jornada, com
a sensação de dever cumprido, de que fomos capazes de encarar e superar tão
grande desafio começado com tão pouca idade. Com a sensação de que nos tornamos
homens e mulheres, crescemos, viramos adultos, aprendemos como realmente
funciona a vida e o mundo fora do ambiente em que todos pensam em nos proteger.
Viveremos nosso último ano dentro
de uma selva, correndo de um lado para o outro, rindo e fotografando mentalmente
cada cantinho que não poderemos mais habitar, cada cena que já se passou em
cada um deles, e cada pessoa que conhecemos graças à oportunidade de entrar
neste hospício, nesse treinamento de guerra, eu diria.
Portanto, que sejam os melhores
últimos momentos das nossas vidas. Independente de problemas, independente dos
desesperos, independente da rotina que possa vir a ser insuportável. Que sejam
os sorrisos mais lembrados na memória, os abraços mais demorados. Que surjam as
história que serão contadas aos filhos no futuro, que possamos sorrir e dizer:
Sofri, mas no fundo sei que por essas pessoas, valeu muito a pena.
That's magic.
“I mean where else is coffee a good morning kiss, and an “always” mean “I love you too”? Where one look sets of fireworks. Please, tell me where else will you find a man who can tuck her hair behind her ear so gently, or a woman who can rub just a hand down his back to make him feel better? Where a handshake is a good night kiss? Where there are safe words and secrets and drawers and truth and moments that make you melt. Kisses that leave you breathless. Thats magic. And that’s in an hour. Less than that actually. That is extraordinarily rare and absolute perfection. And it always will be. That’s Castle.”
— | Or, something like that. |
É isso e ponto.
E
chegou aquela fase difícil. A fase de escolher uma profissão e olhar para o
mundo afirmando uma posição. A pior parte não é fazer a escolha, mas sim ouvir
todos tentarem “abrir seus olhos” para uma realidade que você já sabe qual é. É
difícil manter um sonho com tantas pessoas tentando te dizer que não é a coisa
mais adequada a fazer. Eu devo ser julgada por escolher a profissão que parece
mais bonita aos meus olhos, sem me preocupar diretamente com a quantidade de
dinheiro que vou receber por isso? Acho hipócrita escolher algo que não gosto e
ser uma péssima profissional só pensando que vou trabalhar pouco para ganhar
bem.
Se
sempre me disseram que nada na vida vem fácil, por que agora eu iria querer
isso? Não. Vou fazer o que gosto, sendo boa no que faço, e receber o quanto for
preciso para ajudar pessoas. Para fazer algo que possa ajudar os outros de
verdade. E é isso. Tem sido difícil parar e olhar para o meu futuro com o mesmo
brilho no olhar que costumava ter, mas jamais vou desistir. É isso que eu
quero, e vejamos como vai ser. Se eu acabar não gostando, paro e penso no que
farei, mas por hora é isso. Vou estudar e me dedicar para ser uma profissional
feliz e não uma figura bloqueada no ‘teatro da existência’, cheia de mágoas e
feridas psicológicas, como diria meu grande mestre Augusto Cury.
Na esquina do 286.
Dia
11 de fevereiro de 2013. Por mais de 6 meses esperei para que se concretizasse.
Por mais de 6 meses sonhei com os abraços, com o som da sua voz bem pertinho de
mim, com a sua presença caminhando ao meu lado. Naquele dia, meu telefone tocou
milhões de vezes e até então a ficha ainda não tinha caído. Daqueles
telefonemas a algumas horas eu te teria verdadeiramente perto, ao alcance do
meu toque, um passo, apenas, ao meu lado. Finalmente, você me ligou e me mandou
andar em direção ao número 286 (ou algo parecido rs). Olhei para o prédio a
minha frente. Estava escrito 225. Com milhares de sacolas plásticas na mão,
caminhei sentindo meu coração querendo pular do peito. Avistei um sinal
fechado, muitos carros parados, e você estava de costas para mim, do outro lado
da rua. Como não reconhecer? Não sei o que se passou pela minha cabeça naquele
momento. Foi questão de segundos. Olhei para a sinaleira, esperei por algum tempo
e ela permaneceu na cor vermelha. Larguei as sacolas e simplesmente corri, o
mais rápido que pude, antes que meu despertador tocasse e me acordasse de um
possível sonho. Mas finalmente pude te prender nos meus braços com a enorme
vontade de jamais soltar. Nunca tremi daquele jeito na vida. Foi incontrolável,
e só fui perceber quando você comentou. Era felicidade. Pura e simples. E nesse
momento todos os problemas do mundo foram embora. Bastava ter essa melhor
amiga, a minha pessoa, perto de mim, sorrindo e morrendo de vergonha. Eu posso
dizer que foi um dos melhores dias da minha vida, sem piscar nem pensar duas
vezes. E foi por isso que acordei no dia seguinte chorando, tendo que pensar em
outras coisas para me controlar. Porque sabia que demoraria muito tempo para
ter esse abraço de novo, para segurar meu mundo nas mãos. As lágrimas escapavam
pelos meus olhos, enquanto eu tentava me esconder do mundo ao redor. Talvez
fosse o meu coração empurrando-as para fora numa tentativa desesperada de me
dizer que eu precisava fazer algo para te ter por perto ao menos mais uma vez.
Mas o que eu podia? Nada estava ao meu alcance para fazer todas as cenas se
repetirem. Agora, apenas agradeço a Deus por poder fechar os olhos e sentir,
verdadeiramente, o seu abraço apertado.
2006, vulgo 5ª série.
Verdade...
Estamos crescendo. Crescendo pra valer, não no sentido de altura, porque já
passamos dessa fase a um bom tempo. E quem diria que aqueles pirralhos que
riram juntos no surgimento da piada da ótica, ainda estariam juntos até hoje,
certo? Algumas vezes sinto aquele medo tenebroso de que tudo se apague. De que
nossas vidas de adultos nos façam esquecer das nossas almas de crianças, das
nossas brincadeiras ridículas, das gargalhadas que temos dado juntos, de tudo
isso. Tenho medo de que as universidades suguem nossas forças de um jeito que
nenhuma transfusão seja capaz de reverter. Mas sou eternamente grata a Deus por
ter vocês na minha vida agora. Por ligar para todo mundo e em uma semana estar
sentada no chão da casa de alguém, ou num playground, até tarde da noite,
falando besteira, relembrando de toda a nossa história.
Como
não nos demos conta disso? Sete anos se passaram e, no fundo no fundo, ainda
somos nós. Todos com 18 anos nas costas, falando besteiras em níveis diferentes,
mas ainda somos nós. E isso enche meu coração de alegria porque sei que mesmo
me chateando com algumas atitudes, alguns comentários, posso pedir que vocês
deixem minhas lágrimas escorrerem nos seus ombros e serem bem recebida, sempre.
Tenho
ouvido que é muito difícil manter os amigos de colégio, mas digo, com um brilho
no olhar, que nos jamais nos perderemos. Nem que seja para vivermos de e-mails,
mas jamais nos perderemos. Eu amo cada um de vocês, e espero que as inúmeras
histórias e micos ainda sejam compartilhados repetidas vezes para o resto de
nossas vidas.
O vento e as estrelas, num complô magnífico.
Todos os dias
vêm acompanhados do cair da noite e tudo parece normal. Não olhamos para o céu
para ver as estrelas que nasceram para nos presentear com seu brilho, formado a
milhões de anos atrás, porém liberados somente naquele exato instante; não
olhamos para as luzes das casas ao redor da nossa; não observamos a lua, nem
fazemos milhões de planos pensando em todas as músicas românticas que a citam.
Certo dia, sabe-se lá por
descuido de quem, a energia elétrica da sua casa desaparece. Toda a tecnologia
e todas as formas possíveis de distração se esvaem do seu alcance. E o que
geralmente fazemos é reclamar e reclamar, deitar no sofá fazendo barulhos de
frustração. Só o que passa pela nossa cabeça são os trabalhos que estaríamos
fazendo, as matérias que estaríamos estudando, as novelas que estaríamos
assistindo.
Todavia, é essa a hora que
deveríamos estar observando o maior e melhor espetáculo que nos é
proporcionado: O universo. Quando o calor começa a surgir, tudo muda de figura.
As janelas e portas se abrem. Ficam escancaradas. O vento para de correr. Quem
sabe ele não fez um acordo com as estrelas, não? Talvez tenham armado para que
você saia de casa e levante o rosto para o céu. Para observá-las sorrindo e
agradecendo a sua presença, te admirando, tão rara a sua imagem é para elas. É isso. O vento e as estrelas estão ao
nosso favor.
Portanto, quando faltar energia,
saia de casa, sente-se ou deite-se no chão da sua varanda e, de olhos bem
abertos, admire as estrelas. A posição delas, as formas que fazem. Imagine
pessoas com quem gostaria de estar naquele momento, ouça, mesmo que distante,
as músicas tocando e embalando a sua noite longe da tecnologia. Você sentirá o
vento voltar a circular. É ele deixando explícito que não há nada mais belo que
um ser natural admirando o tão vasto teto de sua casa, cheio de pequenas e
únicas obras de arte com brilho próprio, dançando no lugar, ainda que de forma
imperceptível.
Garanto que a falta de energia
cairá em esquecimento após poucos segundos. Você pode até acabar dormindo por
horas a fio, e tenha certeza de que a manhã seguinte será incrível, pairando na
sua cabeça o belo arranjo das estrelas e os fios do seu corpo arrepiados pelos
deslizes ousados do vento. E eles continuarão rindo, apenas mais escondidos e
esperando a próxima noite. O vento e as estrelas, num complô magnífico. E quem nos
garante que eles também não incluíram as empresas de energia elétrica?
B.S.
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Quero um eu, com você.
“Não quero uma história de cinema, onde existe esse tal de casal perfeito. Eu não quero uma felicidade de mentira só pra mostrar status. Eu quero mãos dadas, cafuné e colo. Quero viagens, loucuras e parceria. Quero coração batendo forte, e falta do que falar. Quero amor, quero amar. Quero um eu, com você. Quero eu e você formando esse tal de nós. Quero tudo o que você quiser me dar. Mas eu só quero com você.”
— Quer recomeçar comigo?
— Quer recomeçar comigo?
Uma grande verdade!
“Semana passada ouvi de um grande amigo uma grande verdade: “Chega uma hora na vida que você tem que abrir mão do selvagem dentro de você para manter amigos, empregos e constituir família. Ou você pode escolher ser um louco e viver sozinho.”
— | Tati Bernardi. |
And this is forever
"- Amar um ao outro, mesmo quando odiamos um ao outro.
- Sem fugas, nunca fugir.
- Cuidar um do outro mesmo quando estivermos velhos, fedorentos e senis.E se eu tiver Alzheimer e esquecer de você...
- Eu te lembro quem eu sou todos os dias. Isso é para sempre."
Derek Sheperd and Meredith Grey - 5x24
E tudo termina, após intenso treinamento de guerra
Agora começa o processo de
nostalgia. O processo em que sua mente começa a pensar que cada segundo fará parte
dos seus últimos momentos, que cada abraço conterá a memória dos últimos meses
que você viu alguém durante todos os dias. Este é o ano em que paramos para nos
dar conta que apesar de todas as reclamações, todo o estresse, todo o ritmo
acelerado e todos os encontros nos corredores nos farão falta como nada na vida
nunca fez, e talvez nunca venha a fazer.
Nesse ano as lágrimas vão querer
sair antecipadamente, e terão de ser contidas até que, no último momento, saiam
todas de vez e sem nenhum controle. Criaremos filmes em nossas cabeças e
tentaremos registrar cada segundo, sem perder nem um movimento sequer.
Olharemos esses rostos que nos são tão familiares por quatro anos, lembraremos
das brigas, das decepções e descobertas, de tudo que aprendemos com todos os
problemas e soluções que surgiram nessa caminhada.
Finalizaremos nossa jornada, com
a sensação de dever cumprido, de que fomos capazes de encarar e superar tão
grande desafio começado com tão pouca idade. Com a sensação de que nos tornamos
homens e mulheres, crescemos, viramos adultos, aprendemos como realmente
funciona a vida e o mundo fora do ambiente em que todos pensam em nos proteger.
Viveremos nosso último ano dentro
de uma selva, correndo de um lado para o outro, rindo e fotografando mentalmente
cada cantinho que não poderemos mais habitar, cada cena que já se passou em
cada um deles, e cada pessoa que conhecemos graças à oportunidade de entrar
neste hospício, nesse treinamento de guerra, eu diria.
Portanto, que sejam os melhores
últimos momentos das nossas vidas. Independente de problemas, independente dos
desesperos, independente da rotina que possa vir a ser insuportável. Que sejam
os sorrisos mais lembrados na memória, os abraços mais demorados. Que surjam as
história que serão contadas aos filhos no futuro, que possamos sorrir e dizer:
Sofri, mas no fundo sei que por essas pessoas, valeu muito a pena.
That's magic.
“I mean where else is coffee a good morning kiss, and an “always” mean “I love you too”? Where one look sets of fireworks. Please, tell me where else will you find a man who can tuck her hair behind her ear so gently, or a woman who can rub just a hand down his back to make him feel better? Where a handshake is a good night kiss? Where there are safe words and secrets and drawers and truth and moments that make you melt. Kisses that leave you breathless. Thats magic. And that’s in an hour. Less than that actually. That is extraordinarily rare and absolute perfection. And it always will be. That’s Castle.”
— | Or, something like that. |
É isso e ponto.
E
chegou aquela fase difícil. A fase de escolher uma profissão e olhar para o
mundo afirmando uma posição. A pior parte não é fazer a escolha, mas sim ouvir
todos tentarem “abrir seus olhos” para uma realidade que você já sabe qual é. É
difícil manter um sonho com tantas pessoas tentando te dizer que não é a coisa
mais adequada a fazer. Eu devo ser julgada por escolher a profissão que parece
mais bonita aos meus olhos, sem me preocupar diretamente com a quantidade de
dinheiro que vou receber por isso? Acho hipócrita escolher algo que não gosto e
ser uma péssima profissional só pensando que vou trabalhar pouco para ganhar
bem.
Se
sempre me disseram que nada na vida vem fácil, por que agora eu iria querer
isso? Não. Vou fazer o que gosto, sendo boa no que faço, e receber o quanto for
preciso para ajudar pessoas. Para fazer algo que possa ajudar os outros de
verdade. E é isso. Tem sido difícil parar e olhar para o meu futuro com o mesmo
brilho no olhar que costumava ter, mas jamais vou desistir. É isso que eu
quero, e vejamos como vai ser. Se eu acabar não gostando, paro e penso no que
farei, mas por hora é isso. Vou estudar e me dedicar para ser uma profissional
feliz e não uma figura bloqueada no ‘teatro da existência’, cheia de mágoas e
feridas psicológicas, como diria meu grande mestre Augusto Cury.
Na esquina do 286.
Dia
11 de fevereiro de 2013. Por mais de 6 meses esperei para que se concretizasse.
Por mais de 6 meses sonhei com os abraços, com o som da sua voz bem pertinho de
mim, com a sua presença caminhando ao meu lado. Naquele dia, meu telefone tocou
milhões de vezes e até então a ficha ainda não tinha caído. Daqueles
telefonemas a algumas horas eu te teria verdadeiramente perto, ao alcance do
meu toque, um passo, apenas, ao meu lado. Finalmente, você me ligou e me mandou
andar em direção ao número 286 (ou algo parecido rs). Olhei para o prédio a
minha frente. Estava escrito 225. Com milhares de sacolas plásticas na mão,
caminhei sentindo meu coração querendo pular do peito. Avistei um sinal
fechado, muitos carros parados, e você estava de costas para mim, do outro lado
da rua. Como não reconhecer? Não sei o que se passou pela minha cabeça naquele
momento. Foi questão de segundos. Olhei para a sinaleira, esperei por algum tempo
e ela permaneceu na cor vermelha. Larguei as sacolas e simplesmente corri, o
mais rápido que pude, antes que meu despertador tocasse e me acordasse de um
possível sonho. Mas finalmente pude te prender nos meus braços com a enorme
vontade de jamais soltar. Nunca tremi daquele jeito na vida. Foi incontrolável,
e só fui perceber quando você comentou. Era felicidade. Pura e simples. E nesse
momento todos os problemas do mundo foram embora. Bastava ter essa melhor
amiga, a minha pessoa, perto de mim, sorrindo e morrendo de vergonha. Eu posso
dizer que foi um dos melhores dias da minha vida, sem piscar nem pensar duas
vezes. E foi por isso que acordei no dia seguinte chorando, tendo que pensar em
outras coisas para me controlar. Porque sabia que demoraria muito tempo para
ter esse abraço de novo, para segurar meu mundo nas mãos. As lágrimas escapavam
pelos meus olhos, enquanto eu tentava me esconder do mundo ao redor. Talvez
fosse o meu coração empurrando-as para fora numa tentativa desesperada de me
dizer que eu precisava fazer algo para te ter por perto ao menos mais uma vez.
Mas o que eu podia? Nada estava ao meu alcance para fazer todas as cenas se
repetirem. Agora, apenas agradeço a Deus por poder fechar os olhos e sentir,
verdadeiramente, o seu abraço apertado.
2006, vulgo 5ª série.
Verdade...
Estamos crescendo. Crescendo pra valer, não no sentido de altura, porque já
passamos dessa fase a um bom tempo. E quem diria que aqueles pirralhos que
riram juntos no surgimento da piada da ótica, ainda estariam juntos até hoje,
certo? Algumas vezes sinto aquele medo tenebroso de que tudo se apague. De que
nossas vidas de adultos nos façam esquecer das nossas almas de crianças, das
nossas brincadeiras ridículas, das gargalhadas que temos dado juntos, de tudo
isso. Tenho medo de que as universidades suguem nossas forças de um jeito que
nenhuma transfusão seja capaz de reverter. Mas sou eternamente grata a Deus por
ter vocês na minha vida agora. Por ligar para todo mundo e em uma semana estar
sentada no chão da casa de alguém, ou num playground, até tarde da noite,
falando besteira, relembrando de toda a nossa história.
Como
não nos demos conta disso? Sete anos se passaram e, no fundo no fundo, ainda
somos nós. Todos com 18 anos nas costas, falando besteiras em níveis diferentes,
mas ainda somos nós. E isso enche meu coração de alegria porque sei que mesmo
me chateando com algumas atitudes, alguns comentários, posso pedir que vocês
deixem minhas lágrimas escorrerem nos seus ombros e serem bem recebida, sempre.
Tenho
ouvido que é muito difícil manter os amigos de colégio, mas digo, com um brilho
no olhar, que nos jamais nos perderemos. Nem que seja para vivermos de e-mails,
mas jamais nos perderemos. Eu amo cada um de vocês, e espero que as inúmeras
histórias e micos ainda sejam compartilhados repetidas vezes para o resto de
nossas vidas.
O vento e as estrelas, num complô magnífico.
Todos os dias
vêm acompanhados do cair da noite e tudo parece normal. Não olhamos para o céu
para ver as estrelas que nasceram para nos presentear com seu brilho, formado a
milhões de anos atrás, porém liberados somente naquele exato instante; não
olhamos para as luzes das casas ao redor da nossa; não observamos a lua, nem
fazemos milhões de planos pensando em todas as músicas românticas que a citam.
Certo dia, sabe-se lá por
descuido de quem, a energia elétrica da sua casa desaparece. Toda a tecnologia
e todas as formas possíveis de distração se esvaem do seu alcance. E o que
geralmente fazemos é reclamar e reclamar, deitar no sofá fazendo barulhos de
frustração. Só o que passa pela nossa cabeça são os trabalhos que estaríamos
fazendo, as matérias que estaríamos estudando, as novelas que estaríamos
assistindo.
Todavia, é essa a hora que
deveríamos estar observando o maior e melhor espetáculo que nos é
proporcionado: O universo. Quando o calor começa a surgir, tudo muda de figura.
As janelas e portas se abrem. Ficam escancaradas. O vento para de correr. Quem
sabe ele não fez um acordo com as estrelas, não? Talvez tenham armado para que
você saia de casa e levante o rosto para o céu. Para observá-las sorrindo e
agradecendo a sua presença, te admirando, tão rara a sua imagem é para elas. É isso. O vento e as estrelas estão ao
nosso favor.
Portanto, quando faltar energia,
saia de casa, sente-se ou deite-se no chão da sua varanda e, de olhos bem
abertos, admire as estrelas. A posição delas, as formas que fazem. Imagine
pessoas com quem gostaria de estar naquele momento, ouça, mesmo que distante,
as músicas tocando e embalando a sua noite longe da tecnologia. Você sentirá o
vento voltar a circular. É ele deixando explícito que não há nada mais belo que
um ser natural admirando o tão vasto teto de sua casa, cheio de pequenas e
únicas obras de arte com brilho próprio, dançando no lugar, ainda que de forma
imperceptível.
Garanto que a falta de energia
cairá em esquecimento após poucos segundos. Você pode até acabar dormindo por
horas a fio, e tenha certeza de que a manhã seguinte será incrível, pairando na
sua cabeça o belo arranjo das estrelas e os fios do seu corpo arrepiados pelos
deslizes ousados do vento. E eles continuarão rindo, apenas mais escondidos e
esperando a próxima noite. O vento e as estrelas, num complô magnífico. E quem nos
garante que eles também não incluíram as empresas de energia elétrica?
B.S.
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