E
chegou aquela fase difícil. A fase de escolher uma profissão e olhar para o
mundo afirmando uma posição. A pior parte não é fazer a escolha, mas sim ouvir
todos tentarem “abrir seus olhos” para uma realidade que você já sabe qual é. É
difícil manter um sonho com tantas pessoas tentando te dizer que não é a coisa
mais adequada a fazer. Eu devo ser julgada por escolher a profissão que parece
mais bonita aos meus olhos, sem me preocupar diretamente com a quantidade de
dinheiro que vou receber por isso? Acho hipócrita escolher algo que não gosto e
ser uma péssima profissional só pensando que vou trabalhar pouco para ganhar
bem.
Se
sempre me disseram que nada na vida vem fácil, por que agora eu iria querer
isso? Não. Vou fazer o que gosto, sendo boa no que faço, e receber o quanto for
preciso para ajudar pessoas. Para fazer algo que possa ajudar os outros de
verdade. E é isso. Tem sido difícil parar e olhar para o meu futuro com o mesmo
brilho no olhar que costumava ter, mas jamais vou desistir. É isso que eu
quero, e vejamos como vai ser. Se eu acabar não gostando, paro e penso no que
farei, mas por hora é isso. Vou estudar e me dedicar para ser uma profissional
feliz e não uma figura bloqueada no ‘teatro da existência’, cheia de mágoas e
feridas psicológicas, como diria meu grande mestre Augusto Cury.
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