sexta-feira, 25 de maio de 2012

Exatamente sobre a falta



Que vontade de fazer algo útil. Que vontade de escrever. Mas cadê a inspiração? Cadê aquela vozinha na cabeça que te instiga a ir para determinado assunto, já com as palavras prontas, só colocando no lugar e na ordem correta?

Que vontade de escrever sobre o mundo. Sobre tudo, sobre todos. Sobre o frio, o cobertor e o prato de brigadeiro que acompanham um filme na TV. Que vontade de fechar os olhos e criar novos personagens e novas histórias. Que vontade de escrever. Mas sobre o que mesmo?

Acho que a vontade de escrever é tão mais forte, que mesmo com a falta de inspiração alguma coisa consegue sair. Mesmo que o tema seja exatamente sobre a falta. É uma sensação de remexer dentro da cabeça tentando tirar alguma pontinha de esperança com um tema bonito ou engraçado para falar e nada sair.

Por dez minutos sinto como se eu tivesse enrolando a mim mesma despejando todas essas palavras que, no fim da contas, não fazem sentido algum. Não constituem uma história, não falam de amor, nem de amizade, nem tão pouco do ódio, não falam do mundo ou de como mudá-lo. Não são poesias suspirantes, não são sonhos reafirmados. Nada.

Está no sangue não é?! Posso não gostar de nada que está aqui. Nem vou ler novamente, ou tentar corrigir os possíveis erros. Só estou feliz assim. Escrevi, coloquei para fora uma vontade incessante que tinha dentro do peito. Se estou satisfeita? Ainda não. Mas o começo para realizar os objetivos é dar o primeiro passo, não é?! Me sinto mais livre, mais solta, um pouco mais tranquila.

Talvez a escrita seja mesmo minha melhor amiga. Eu desabafo e ela não cansa. Eu canto tudo que os meus olhos veem, e ela não reclama. Eu sorrio e choro, e ela continua presente. Eu estou cheia de assuntos e estou calada, e ela está do meu lado novamente. Talvez seja só isso. 


B.S.

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Que vontade de fazer algo útil. Que vontade de escrever. Mas cadê a inspiração? Cadê aquela vozinha na cabeça que te instiga a ir para determinado assunto, já com as palavras prontas, só colocando no lugar e na ordem correta?

Que vontade de escrever sobre o mundo. Sobre tudo, sobre todos. Sobre o frio, o cobertor e o prato de brigadeiro que acompanham um filme na TV. Que vontade de fechar os olhos e criar novos personagens e novas histórias. Que vontade de escrever. Mas sobre o que mesmo?

Acho que a vontade de escrever é tão mais forte, que mesmo com a falta de inspiração alguma coisa consegue sair. Mesmo que o tema seja exatamente sobre a falta. É uma sensação de remexer dentro da cabeça tentando tirar alguma pontinha de esperança com um tema bonito ou engraçado para falar e nada sair.

Por dez minutos sinto como se eu tivesse enrolando a mim mesma despejando todas essas palavras que, no fim da contas, não fazem sentido algum. Não constituem uma história, não falam de amor, nem de amizade, nem tão pouco do ódio, não falam do mundo ou de como mudá-lo. Não são poesias suspirantes, não são sonhos reafirmados. Nada.

Está no sangue não é?! Posso não gostar de nada que está aqui. Nem vou ler novamente, ou tentar corrigir os possíveis erros. Só estou feliz assim. Escrevi, coloquei para fora uma vontade incessante que tinha dentro do peito. Se estou satisfeita? Ainda não. Mas o começo para realizar os objetivos é dar o primeiro passo, não é?! Me sinto mais livre, mais solta, um pouco mais tranquila.

Talvez a escrita seja mesmo minha melhor amiga. Eu desabafo e ela não cansa. Eu canto tudo que os meus olhos veem, e ela não reclama. Eu sorrio e choro, e ela continua presente. Eu estou cheia de assuntos e estou calada, e ela está do meu lado novamente. Talvez seja só isso. 


B.S.

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Que vontade de fazer algo útil. Que vontade de escrever. Mas cadê a inspiração? Cadê aquela vozinha na cabeça que te instiga a ir para determinado assunto, já com as palavras prontas, só colocando no lugar e na ordem correta?

Que vontade de escrever sobre o mundo. Sobre tudo, sobre todos. Sobre o frio, o cobertor e o prato de brigadeiro que acompanham um filme na TV. Que vontade de fechar os olhos e criar novos personagens e novas histórias. Que vontade de escrever. Mas sobre o que mesmo?

Acho que a vontade de escrever é tão mais forte, que mesmo com a falta de inspiração alguma coisa consegue sair. Mesmo que o tema seja exatamente sobre a falta. É uma sensação de remexer dentro da cabeça tentando tirar alguma pontinha de esperança com um tema bonito ou engraçado para falar e nada sair.

Por dez minutos sinto como se eu tivesse enrolando a mim mesma despejando todas essas palavras que, no fim da contas, não fazem sentido algum. Não constituem uma história, não falam de amor, nem de amizade, nem tão pouco do ódio, não falam do mundo ou de como mudá-lo. Não são poesias suspirantes, não são sonhos reafirmados. Nada.

Está no sangue não é?! Posso não gostar de nada que está aqui. Nem vou ler novamente, ou tentar corrigir os possíveis erros. Só estou feliz assim. Escrevi, coloquei para fora uma vontade incessante que tinha dentro do peito. Se estou satisfeita? Ainda não. Mas o começo para realizar os objetivos é dar o primeiro passo, não é?! Me sinto mais livre, mais solta, um pouco mais tranquila.

Talvez a escrita seja mesmo minha melhor amiga. Eu desabafo e ela não cansa. Eu canto tudo que os meus olhos veem, e ela não reclama. Eu sorrio e choro, e ela continua presente. Eu estou cheia de assuntos e estou calada, e ela está do meu lado novamente. Talvez seja só isso. 


B.S.

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