sexta-feira, 4 de maio de 2012


A IDÉIA 

De onde ela vem?! De que matéria bruta 
Vem essa luz que sobre as nebulosas 
Cai de incógnitas criptas misteriosas 
Como as estalactites duma gruta?! 

Vem da psicogenética e alta luta 
Do feixe de moléculas nervosas, 
Que, em desintegrações maravilhosas, 
Delibera, e depois, quer e executa! 

Vem do encéfalo absconso que a constringe, 
Chega em seguida às cordas da laringe, 
Tísica, tênue, mínima, raquítica... 

Quebra a força centrípeta que a amarra, 
Mas, de repente, e quase morta, esbarra 
No molambo da língua paralítica! 

(Augusto dos Anjos)

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A IDÉIA 

De onde ela vem?! De que matéria bruta 
Vem essa luz que sobre as nebulosas 
Cai de incógnitas criptas misteriosas 
Como as estalactites duma gruta?! 

Vem da psicogenética e alta luta 
Do feixe de moléculas nervosas, 
Que, em desintegrações maravilhosas, 
Delibera, e depois, quer e executa! 

Vem do encéfalo absconso que a constringe, 
Chega em seguida às cordas da laringe, 
Tísica, tênue, mínima, raquítica... 

Quebra a força centrípeta que a amarra, 
Mas, de repente, e quase morta, esbarra 
No molambo da língua paralítica! 

(Augusto dos Anjos)

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A IDÉIA 

De onde ela vem?! De que matéria bruta 
Vem essa luz que sobre as nebulosas 
Cai de incógnitas criptas misteriosas 
Como as estalactites duma gruta?! 

Vem da psicogenética e alta luta 
Do feixe de moléculas nervosas, 
Que, em desintegrações maravilhosas, 
Delibera, e depois, quer e executa! 

Vem do encéfalo absconso que a constringe, 
Chega em seguida às cordas da laringe, 
Tísica, tênue, mínima, raquítica... 

Quebra a força centrípeta que a amarra, 
Mas, de repente, e quase morta, esbarra 
No molambo da língua paralítica! 

(Augusto dos Anjos)

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