Meu
maior medo é sentir medo, e por causa dele deixar de aproveitar as melhores
fases da vida. Tenho medo de entrar de cabeça em situações irreversíveis e me
arrepender de uma hora para outra ao ver que as coisas estão realmente ficando
sérias. Esse medo passa por minha cabeça todos os dias quando acordo e coloco
os pés no chão imaginando tudo que ainda tenho que enfrentar.
É
esse o mesmo medo que me impede de deixar que as pessoas se aproximem. Não por
mim, mas por saber que por causa dele mesmo eu posso, facilmente, acabar com
alguns dos melhores momentos da vida de alguém. Deve ser apenas algum problema,
algum verme passeando pelo meu cérebro todos os dias, afastando os bons
pensamentos e me fazendo tremer de medo de qualquer coisa que me obrigue a
pensar, ou mudar totalmente a minha vida.
Provavelmente
é o que dizem por aí: “você devia se permitir viver algo grandioso”. Eu
deveria, todo mundo deveria. Mas dever não quer dizer poder, querer não quer
dizer “ vá e você vai conseguir fazer tudo dar certo”. Acontece que para
algumas pessoas isso é tão fácil como abrir um pacote de biscoito e arrancar o
primeiro pedaço. Para outros, não tanto. E talvez esses outros sejam os que
merecem maior prestígio, pois são os estão mais preocupados com o que podem
causar, do que com sua própria felicidade.
B.S.
“Acho que o ‘felizes para sempre’ pode existir. Se você for corajosa o
bastante para viver do lado de alguém. De guarda baixa, sem defesas, e
aguentando a pior parte.”
(Mary – In Plain Sight)
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