— | Gabito Nunes. |
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Vem e fica
“Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.”
sábado, 22 de dezembro de 2012
Mais um abraço impedido
Hoje
acordei em lágrimas. Me perguntei o que estaria interrompendo mais um sonho
maravilhoso onde meu verdadeiro sonho estava prestes a se realizar. Não era meu
despertador. Não no meu primeiro dia de “folga”. Então o que era, senhor?
Eu
estava prestes a abraçá-la. Seus braços estendidos em direção a mim, seu
sorriso estampado esperando para retribuir o meu carinho. Eu caminhava feliz e
saltitante em sua direção, com lágrimas nos olhos, sem acreditar que aquilo
estava acontecendo. Mas de repente, meus pés pararam e alguém me empurrou enquanto
fez você se afastar de mim. Eu resmunguei, esperneei, e chorei o quanto pude.
Quando dei por mim, estava na minha cama, a chorar. Eu sempre soube que estava
na minha cama, afinal era o último lugar que eu tinha parado na noite anterior,
e ainda assim frustrei-me ao perceber que alguém me impedira de abraçá-la. Mais
uma vez.
Acho
que foi um reflexo da cortada que deram nas asas desse sonho, no dia anterior.
Na cortada que deram na minha esperança de que em Janeiro esse sonho finalmente
fosse se realizar. Eu sei que ser fã não é fácil, e o certo é viver sabendo da
grande dificuldade de abraçar um ídolo. Mas é mais difícil sonhar e,
ao acordar, perceber que esse sonho, de alguma forma, representou a realidade. Por
que? Por que é tão difícil te olhar, te tocar, te ver sorrir de perto,
e sempre ter que perceber que é um sonho?
Hoje
acordei sem querer ouvir sua voz, por saber que choraria no primeiro acorde que
ela ecoasse linda e magnificamente. No primeiro momento que fugiu do meu
controle, não pude mais parar de ouvi-la. E comecei a pensar novamente no
que sempre me dizem: “Ela não sabe da sua existência.”. Talvez não saiba me
identificar no meio da multidão, como sabe com alguns, mas ela sabe que eu
existo. Ela sabe, porque com certeza o meu amor é forte o suficiente para
abraçar seu coração todas as manhãs.
É esse amor, mais forte que eu. Mais forte que o meu consciente é capaz de administrar nesses pequenos momentos
frustrantes. É
esse amor que me faz chorar. De alegria e orgulho ao te ver no palco com todos
ao redor pulando e aplaudindo o seu espetáculo. De tristeza ao tentar entender
que eu talvez nunca consiga te abraçar. Não paro de sonhar. Isso, jamais. Só é difícil,
e às vezes preciso de um tempo para recuperar a força de fã, e entender que
somos milhões e que algum dia da minha vida, poderei sentir seus braços me
envolvendo, sorrindo, e agradecendo pelo carinho, ao meu ouvido.
Mas
por enquanto, são lagrimas que eu luto para prender. Lágrimas que saem do meu
peito por ter mais uma esperança destruída. Lágrimas que você com certeza
transformará em sorriso de alguma forma. É o meu amor, gritando dentro do
peito, que não aguenta mais viver tão perto e ao mesmo tempo tão longe. É esse
amor, forte e avassalador de fã. O amor, não de qualquer fã, mas de fãs de
Ivete Sangalo. Fãs que sustentam o maior amor do mundo, pela melhor ídola do
mundo.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
HO2 (L)
Eu sei que o Natal não é hoje.
Apesar de estar bem próximo, ainda não é hoje. Mas eu venho falar de um
presente que se transformou em tal durante o ano. Um presente que vale mais do
que qualquer cartão de crédito ou cédula pode pagar. Um presente que chegou
para mim aos poucos. No começo, confesso, não gostei muito. Mas me apeguei aos
poucos, e acabei sentindo por este presente o que sinto hoje.
Aquela pessoa diferente. Que me
fez rir com seu jeito... diferente, digamos. A pessoa que chegou para
substituir um alguém muito querido. Que chegou se impondo e querendo parecer a
durona. Alguém que pouco a pouco abriu a guarda e nos permitiu fazer o mesmo. A
partir de então, foram 100 minutos de aula e com muitas gargalhadas com as
histórias.
Eu agradeço por finalmente, no
meu terceiro ano, ter essa professora maravilhosa que, apesar de alguns
pesares, faz meus olhos brilharem, faz minha mente pensar mais que o normal, e
meu coração sair da boca a cada desafio que me propõe, e sempre que me ajuda
para conseguir cumpri-lo.
Eu sei que não consigo dizer as
palavras que gostaria pessoalmente, porque não seria capaz de controlar as
lágrimas ao lembrar que está perto de acabar algo que pude aproveitar tão
pouco. Espero que a vida me proporcione os mesmos desafios e eu possa ser capaz
de cumpri-los da mesma forma que você me mostrou que sou capaz.
Obrigada por cada noite, por cada
aula, por cada gargalhada que você me fez dar. Obrigada pelos abraços que tenho
podido ganhar, mesmo um pouco tímida. Obrigada por me fazer sorrir, obrigada
pelos conselhos que tem me dado, obrigada pela confiança. Espero que no futuro
eu possa reencontrá-la, e dizer, com muito orgulho, que você foi parte daqueles
que, de alguma forma, mudaram a minha vida.
Obrigada. (L)
(Sem citar nomes, mas para não
esquecer, pantetearei meu HO2. (Y))
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Antes disso vai dar tudo errado
“Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.”
— | Tati Bernardi. |
sábado, 15 de dezembro de 2012
O maior amor que já fui capaz de sentir.
Fim de ano chegando e a nostalgia
batendo. Este ano me trouxe incríveis descobertas sobre mim, sobre os outros, sobre
a vida, em geral. Trouxe-me mais desafios do que nunca antes, e me proporcionou
a tomada de decisões importantes para a minha vida inteira. Foi o ano que mais
enfrentei situações difíceis, o ano que mais chorei também.
Apesar
de tudo, o ano de 2012 trouxe para mim pessoas incríveis. Grandes e
inesquecíveis exemplos, daqueles grandiosos, que fazem seu coração bater mais
fortes e sua mente trabalhar o triplo do que está acostumada. Aqueles que te
olham nos olhos e com algumas palavras, sem que você chegue a pedir, estão te
dando valiosos e importantes conselhos.
Foram
amigos que estiveram ao meu lado para me abraçar quando eu achei que já não
fosse mais capaz de continuar minha caminhada, foram alguns (poucos) familiares
que me seguraram pela mão e prometeram seguir comigo, ou me fizeram notar que
algumas coisas realmente não merecem as minhas lágrimas, foram professores,
especialmente, que me desafiaram confiando no meu potencial, que assistiram
meus passos e me aplaudiram ao final. Foram abraços cheios de boas energias que
me fizeram sorrir quando, por um segundo, eu achei que as coisas estavam dando
errado. Foram também algumas outras exceções. Que mexeram com meu coração e
minha cabeça ao mesmo tempo, que quase me enlouqueceram, mas que me fizeram
abrir os olhos para as verdadeiras coisas boas da vida.
O
pior de tudo é pensar que, bem provavelmente, boa parte dessas pessoas não passará
de lembrança daqui a alguns anos. Por mais que eu tente, por mais que venhamos
a manter contato, jamais será como está sendo hoje. Mesmo com seus impasses,
com seus mal entendidos, ou com cada pedrinha que atrapalha, nada será tão
maravilhosos quanto é hoje. É o que entristece. O que corta o coração.
Meu
muito obrigado permanece. Dentro do peito, a cada dia se renovando. Meus olhos
continuarão brilhando quando eu os encontrar, meu coração batendo forte dentro
do peito quando eu os abraçar, e as lágrimas teimando em sair quando eu lembrar
que talvez um dia o tempo desfaça esses laços de proximidade. É necessário,
apenas, saber que eu amo cada um de vocês com todas as minhas forças. E se
algum dia esse amor diminuir com a distância, jamais o esquecerei, pois
lembrarei dele como o maior amor que já fui capaz de sentir.
B.S.
B.S.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Alguém que a compreenda
"Amor, o que é o amor ? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilhar alguma coisa, dar alguma coisa e receber algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais"
- (O Diário de Anne Frank)
- (O Diário de Anne Frank)
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
18 anos de bochechas (L)
E
por mais um ano, eu venho te dar parabéns por ter estado ao meu lado, por estar
crescendo, avançando em tudo na vida, e não só na idade. Estou o mais perto que
posso de você todos os dias. Se não via internet, dentro do coração. Olhando
por cada passo seu, e torcendo sempre pelo seu sucesso em tudo que resolver
realizar.
Hoje,
e não só hoje, desejo para você, com todo o carinho e amor do mundo, muito
felicidade. Mas da verdadeira, aquela que marca um sorriso no seu rosto e não
sai por um bom tempo, daquelas que te deixa pulando sem ter um motivo exato,
daquela que te dá uma sensação de serenidade sem precisar perguntar nem
explicar a ninguém o porque.
Você
completa 18 anos. Uma fase de mudanças, na sua mente, no seu corpo. Uma fase de
decisão sobre a parte mais importante da sua vida. Uma decisão sobre o que
fazer, quem ser de verdade, afinal é agora que começa a corrida para ser alguém
no mundo. Quero que saiba que nesse momento, e sempre que precisar, estarei
aqui, como amiga, como irmã, mesmo como conselheira (e futura psicóloga), para
qualquer coisa. Qualquer mesmo.
Adoraria
estar ai, te enchendo de abraços, te fazendo milhões de surpresas, mas
infelizmente o destino impediu que estivéssemos próximas todos os dias, que eu
estivesse pulando na sua cama a meia noite para te desejar o “Parabéns” mais
escandaloso possível. Mas meu coração fez tudo isso por mim, e que nesse exato
momento, você sinta o meu abraço apertado, e os meus melhores desejos
possíveis.
Que
você tenha muito Caskett, muito homem de ferro, muito cazuza, muito Miguel na
sua vida, e todos os seus divos e divas possíveis te deixando feliz e te
fazendo surtar como boa fã que és. :P Que, quando nós não pudermos ajudar, eles
façam isso por nós e tão bem quanto nós. Mais uma vez, parabéns. Muita saúde,
mesmo. Muita felicidade, sucesso, prosperidade nessa fase adulta que começa,
muito juízo, e capacidade suficiente de tomar decisões das formas mais corretas
e sem arrependimentos. E tome bastante cuidado com minhas bochechas, porque
quero elas intactas quando eu, finalmente, puder apertá-las, ouviu? :P
Eu
te amo MUITO. Que nunca esqueça da minha presença por perto.
Always,
Brenda Sousa, para Karine dos
Reis.
sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
O mundo poderia estar olhando.
As pessoas andavam na mesma velocidade de sempre. Os passos não estavam
retardados, a não ser na minha mente. O barulho era ecoado pela acústica do
ambiente. Os mini holofotes continuavam ligados, iluminando todo o espaço. De
um lado, o vazio, do outro o movimento. Gritos, gargalhadas, batidas no chão. No
meio, um coração, e uma mente concentrada nele.
Um toque singelo, de perto. BEM
perto. Um sorriso acompanhado do barulho envergonhado, e cheio de boas
intenções. Os poucos segundos, os olhos fechados. O barulho sumiu, e tudo se
concentrou nos estalos, inaudíveis para os que estavam longe, no entanto, em
alto e bom som aos tão próximos.
Foi por um segundo, apenas. Por
um segundo mágico, como nunca antes havia sido. Eu senti. Senti o mundo
voltando aos poucos. Senti o chão voltando aos meus pés, e aos poucos as cores
se reestabelecendo. Foi por um mísero e incrível segundo, que vi o mundo voltar
a existir.
Isso é mesmo possível? Será que
isso aconteceu, de verdade? Nunca acreditei, e acho que ainda não acredito. O
fato é que, se foi ou não verdade, algum efeito alucinógeno tomou conta do meu
corpo por alguns momentos, e pude tirar os pés do chão, e esquecer que existiam
coisas acontecendo ao meu redor. Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
B.S.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”
domingo, 28 de outubro de 2012
Quero viver, acima de tudo, esplendidamente.
O que eu
espero para o meu futuro? Levantar todos os dias, determinada a ajudar pessoas,
amando o que faço, tendo orgulho por fazer o que faço. Quero ver olhares que me
aprovem, que me deem o resultado da minha competência, olhares que provem que
os meus anos de estudo não foram inúteis. Quero entrar no meu carro (ou ônibus,
que seja), recostar a cabeça e sorrir. Quero estar longe do estresse de fazer
algo que não gosto, ainda que seja inevitável fugir do estresse com o que
gosto. Mas, no fim das contas, estresse por estresse, melhor senti-lo com
gosto.
O que eu
quero para o meu futuro? Quero acordar num domingo de manhã, olhar para o lado,
e encontrar alguém dormindo, serenamente, e simplesmente abraçá-lo, tentando
fazer o mínimo de incômodo possível. Quero esperá-lo abrir os olhos, e dizer
aquele “Bom dia!” animado, independente da hora. Quero que um “Eu te Amo” seja
a primeira coisa a ouvir no dia, quero receber um café da manhã caprichado, ou
apenas um pão com ovo, de alguém que eu realmente ame. Quero estar com alguém
que tente me conquistar todos os dias, alguém que me dê certeza que jamais
deixaria de amar.
O que eu
espero para o meu futuro? Quer os meus verdadeiros amigos continuem comigo. Que
eles estejam por perto, mesmo estando longe. Que eles sonhem comigo e liguem no
dia seguinte para saber como estou. Quero continuar tendo liberdade para ligar
para eles nas madrugadas de seus aniversários e fazer aquele escândalo, mesmo
que depois não consigamos lembrar-nos de nada. Eu quero apenas dizer com
convicção que tenho amigos, no verdadeiro sentido da palavra.
O que eu
quero para o meu futuro? Ser feliz. Com todos os problemas, com todos os
desafios, quero ser feliz. Quero continuar sonhando, quero ter condições de
realizar esses sonhos. Quero ser eu mesma e conquistar quem me faça bem. Quero
viver, acima de tudo, esplendidamente.
B.S.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Cuida do teu coração
"Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. (...) Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver."
(Autor desconhecido).
sábado, 20 de outubro de 2012
O barulho de uma pétala de rosa caindo
"Se um dia olhares para trás e sentir minha falta, lembre-se que o meu amor por ti só irá acabar quando o poeta conseguir descrever o barulho de uma pétala de rosa caindo"
(Autor desconhecido)
I Once Dated A Writer and
Writers are forgetful,
but they remember everything.They forget appointments and anniversaries,but remember what you wore,how you smelled,on your first date…They remember every story you’ve ever told them -like ever,but forget what you’ve just said.They don’t remember to water the plantsor take out the trash,but they don’t forget howto make you laugh..Writers are forgetfulbecausethey’re busyrememberingthe important things.
(Via: http://beckettinlove.tumblr.com/post/33984662727/i-once-dated-a-writer-and)
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Move on!
Talvez
seja mesmo necessário seguir em frente. Não importa quando, não importa como,
mas apenas seguir em frente. Cada um com seu caminho, jamais se esquecendo do
que passou e do que ficou marcado para sempre, jamais deixando de lembrar-se
dos melhores momentos, quando houver motivos, mas sempre em silêncio, porque
talvez seja mesmo esse o propósito de ter que seguir em frente: Ser capaz de
lembrar e se conformar que, por algum motivo de força maior, tudo acabou.
B.S.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Se endividar de lembranças
Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.
(Igor Bonfim)
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
O seu momento, o seu corredor, as suas soluções.
Todos
nós devíamos um dia parar para andar num corredor vazio, a noite, sozinhos. Um
corredor que costuma estar ocupado por dezenas de pés ao mesmo tempo, mas
naquele momento encontra-se vulnerável, carregando e guiando apenas os seus
passos. Todas as suas atenções, voltadas para você.
O
vento frio adentrando seu comprimento, sendo guiado pela sua forma e volume.
Apenas você como obstáculo, recebendo-o todo no seu corpo. Fechando os olhos,
você sente-se como se fosse capaz de flutuar naquele momento em que só você e o
corredor podem participar. Por um minuto, tire tudo da cabeça. Os problemas, os
medos, as angústias e até os motivos bestas que o fazem tirar um sorriso do
rosto durante algum momento do dia.
Depois
de caminhar de cabeça vazia, você perceberá que pensamentos automáticos
começarão a passar sobre ela. É exatamente neles que você percebe quem você é e
o que você realmente quer na vida. Nesse momento, você se encontra sozinho, sem
ninguém para te julgar ou te dizer o que pensar. Apenas você sabe o que
realmente quer, certo?
Se
alguma dúvida existir, faça esse teste e minutos depois você terá respostas.
Sobre os conselhos que você sempre quis ouvir e nunca teve a quem pedir, sobe
as escolhas que você precisou fazer, mas decidiu desistir por medo, sobre o
futuro, sobre o presente... Mas nunca sobre o passado. Não façamos um teste
desnecessário. O passado já nos persegue tanto... Porque trazê-lo para um
momento tão magnífico?
Sobre
os resultados? Não divulgue. Nem jamais comente que esse momento existiu.
Guarde-o para você. Como aquele segredo que você jamais vai contar, aquele
momento só seu que ninguém no mundo, nem mesmo os mais próximos, tem
necessidade de descobrir. O seu momento, o seu corredor, as suas soluções. Quando
o corredor acabar, levante a cabeça, respire fundo, e sorria, de volta aos
caminhos ainda ocupados por dezenas de passos.
B.S.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Never getting back together
"So he calls me up and he's like
'I still love you'
And I'm like... I mean...
'This is exhausting' you know, like
We are never getting back together
Like ever."
We are never getting back together - Taylor Swift
Ronan
Você acordou de
manhã,
E teve uma pequena
briga com sua irmã
Por causa das roupas
no chão do quarto.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você põe os pés fora
de casa,
E dá de cara com um
engarrafamento quilométrico.
Para variar, você
está em pé no ônibus.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Brigou com seu
namorado, com seu melhor amigo,
Por causa de
besteiras do dia a dia?
Por causa de ciúmes?
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você não faz nada
além de estudar,
Se dedicar àquilo que
te deixar sem tempo,
Não faz nada além de
enfiar sua cara nos livros.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você sente cólica,
passa mal, tem um pouco de febre.
Você quebra uma perna
ou um braço.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
O que você me diz,
Sobre aqueles que
dormem na rua todas as noites,
Que encontram comida
no lixo,
E ainda dividem com
seus companheiros?
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
Dos bebês que são
jogados nos lixos todos os dias,
Que no futuro
pensarão:
“Porque me
abandonaram de forma tão desumana?”
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
De uma mãe que vê se
filho morrer,
De uma família que
perde uma criança
No auge de sua
infância?
O que você me diz,
De alguém que luta,
mesmo sem forças,
Contra uma doença traiçoeira,
E nem sequer sabe o
que está acontecendo?
O que você me diz,
De alguém que depois
de tanto lutar,
Acabou sendo vencido?
O que me diz da mesma
mãe,
Que viu seu filho
lutar, e lutou ao seu lado,
Mas teve que abrir os
olhos,
E vê-lo partir
Em plenos 3 ou 4 anos
de idade?
Sinceramente,
você ainda acha que
sua vida é uma merda?
B.S.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
A regra principal
Muito
barulho, conversas avulsas, passos e diversos sapatos, o Sol refletindo na
grama e pessoas de casaco, e sua cabeça pesava. Solteira, enquanto caminhava
pela “passarela da vergonha” dentro do seu colégio, observava os casais melosos
que a faziam questionar se seria possível que eles fossem aqueles casais ridículos
dos livros.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
Nada
estava errado, apesar da dor. Nos poucos minutos que lhe sobravam, Kate
sentou-se em um dos bancos vazios, e derramou a cabeça para trás, fechando os
olhos e se deixando levar pelo barulho que há tanto tempo estava acostumada.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
"E era por isso que ela gostava daqueles abraços. Os
apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que havia de mais
bonito."
(Caio Fernando Abreu)
B.S.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Nem toda ação inesperada merece ser descartada
"Eu espero que a vida te surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe, não duvide. Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar. Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado. Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada e algo não planejado pode vingar.
A regra às vezes é não ter regra. E via de regra, funciona!"
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
As chances se foram
Eu queria ser como a Bruna. A
Bruna que conheceu as amigas tão maravilhosas pessoalmente. Aquelas que tem as
características de amigas virtuais, só que, por sorte, vieram no seu “mundo
real”. Eu queria que minhas amigas fossem como as suas, Bruna. Que tirassem
fotos loucas, que gravassem vídeos das minhas merdas, que apoiassem os meus
sonhos, que não julgassem minhas escolhas, que fizessem parte de um grupo com
um nome representativo.
Eu
queria que os meus amigos se empolgassem, como eu, durante os projetos e
trabalhos de colégio, queria que eles vissem que temos muito pouco tempo para
aproveitar o que ainda podemos ter da nossa infância. Queria que meus amigos
não tivessem vergonha, que pagassem micos, que reservassem um pouquinho de seu
tempo para me dar um presente como esse que você ganhou.
Eu
queria ter a idade que você tem. Sim, queria voltar no tempo, fazer 15
novamente e esperar para ver se numa segunda chance meus amigos sequer
considerariam isso. Será? Talvez seja por isso que não temos como voltar no
tempo... Para evitar decepções dobradas. Mas agora minhas chances acabaram. Se
nas datas especiais, eles nada fizeram, porque fariam nas próximas tão simples
e sem significados, não? Se nem durante uma das mais importantes festas, eles
puderam me fazer uma surpresa e me provar o contrário, porque fariam em
aniversário normais, não?
Quando
falo que não me importam os presentes, estou sendo sincera. Eu aposto que a
Bruna entenderia do que estou falando. Se todos presentes naquele espaço, no
dia 14, tivessem me dado um único presente como esse, eu hoje seria uma das
pessoas mais felizes e satisfeitas no mundo. De verdade. Acho que a cada
momento que uma lágrima quisesse escorrer, eu lembraria daqueles que esperam me
ver sorrindo todos os dias. Mas o que importa para as pessoas é o valor
material. O preço, o tamanho, as melhores embalagens. Eu devo ser mesmo muito
diferente do meu mundo. Será que só eu preferiria um presente como o da Bruna,
do que todos aqueles presentes?
Caramba.
Sei que sou aquela que sempre está sorrindo, saltitando, cantando e não se
importando com os outros, mas é bem difícil ver que os que vocês mais valoriza,
aqueles por quem você espera ser surpreendido, não te surpreendem e, às vezes,
não te valorizam da mesma forma. É difícil esperar e esperar por algo e isso
nunca chegar. Mas é isso, não é? As chances se foram, e agora não adianta mais
esperar. Vou me conformar, e pedir a
Deus que a Bruna continue com essa sorte que eu não tive, e que essas garotas
jamais se separem umas das outras.
Ah.
Não. Não conheço a Bruna, não tenho ideia nem de onde ela vive. Mas sei de tudo
isso, porque suas amigas me apresentaram a ela. Me mostraram suas loucuras, seu
jeito de ser, me falaram da sua importância. E, no mínimo do mínimo, depois de
assistir isso, eu devo admirá-las e rezar para que esse trevo de 6 folhas
jamais se despedace. Boa sorte meninas. Agarrem isso com todas as forças.
** Minhas sinceras desculpas a
algumas exceções à este texto. Foi só um desabafo necessário.
B.S.
B.S.
domingo, 19 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança.
"Ninguém gosta de se desapegar. Desde os primeiros momentos, desde o nascimento, até ficarmos a sete palmos, nosso instinto é agarrar, segurar, nos apegar. Em um dedo, uma garrafa, um melhor amigo. Como uma corrida antiga. Às vezes nos apegamos com tudo às mesmas coisas que nos impedem de viver. Mas isso vem com um lado positivo. É como nos sentimos quando finalmente desapegamos. O truque, acho, é não achar uma maneira de burlar as dificuldades da vida, mas viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança. E procurar por coisas novas para se apegar, e quando finalmente as encontrar, as agarrar muito forte. E voltas e voltas nós damos, aguentando até o momento de dizer adeus. E goste ou não, pronto ou não, tem que aceitar a verdade universal.
A vida é uma bagunça, sempre e para todos nós. Mas um sábio disse uma vez: "Talvez confusão é o que precise", e acho que ele pode estar certo."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Bombas nucleares lançadas pelo Iraque
Não
sei o que seria pior. Com ou sem o aviso prévio. Porque tudo na vida tem que
ser rotulado, cheio de regras e nomeações dadas pelos outros? O mundo pode
estar funcionando na maior tranquilidade, mas se estiver fora dos padrões, as
coisas serão vistas com olhos de desastres históricos, como bombas nucleares
lançadas ao resto do mundo pelo Iraque. Ou quase isso.
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
As
coisas podem ser diferentes. Porque todo mundo insiste que o padrão é perfeito
e tem que ser seguido sempre? Não tem necessidade disso. Para que tanta pressão
na cabeça de nós, pobres mortais seres humanos? É difícil controlar sua cabeça
quando você se encontra num turbilhão de confusões assim. É um desafio que você
enfrenta todas as vezes que tem que tomar uma decisão contra você, mas a favor
do mundo. O que, diga-se de passagem, é indizivelmente desagradável.
Não
quero ser aquela que segue só porque o mundo flui nesse sentido. Quero ser a
que segue porque quer seguir no mesmo sentido do mundo. E sim, são coisas
totalmente diferentes. Simplesmente, quero fechar os olhos, e correr a favor do
vento tendo a chance de voltar, se eu mudar de ideia, quero insistir em comer
macarrão de colher, podendo mudar para o garfo se achar mais interessante.
Quero
ter a chance de fazer escolhas, sem olhar para o futuro com a sensação de
culpa, ou de decisão mal tomada. Quero abrir os olhos todas as manhãs não
ligando se os padrões estão ou não sendo seguidos por mim, mas com a certeza de
que tudo está bem e estou caminhando na direção correta. Quero sorrir sem
forçar, quero abraçar com vontade, quero ir contra o que o “comum” afirma, se eu
achar que é certo. Quero ser eu e escolher, única e exclusivamente, por mim.
B.S.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
No fim do dia
E se pela manhã, eu acordar no primeiro degrau,
Deus me ajude para que no fim do dia em tenha alcançado o último!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Um dia sonhei com uma forma de limpar o mundo
Um
dia sonhei
Que
a chuva forte na janela do quarto
Seria
uma forma de limpar
O
mundo ao meu redor
Com
todas as suas malícias
E
péssimas intenções.
Um
dia sonhei
Que
em seguida o Sol sairia
E
todos seriam pessoas novas,
Almas
limpas.
Sem
lados obscuros.
Sonhei
Que
acordaria num mundo diferente.
Olharia
os mesmos rostos,
Mas
demonstrariam novas emoções,
Incitariam
mais confiança.
Dessa
vez, de verdade.
Um
dia sonhei.
E
foi apenas um sonho.
No
dia seguinte choveu,
E ao
meu redor não eram almas novas.
O
Sol apareceu,
E foram
apenas raios comuns.
Um
dia sonhei.
E
acordei sabendo que era sonho.
Um
dia,
Sonhei.
B.S.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Um copo de água e carinho no cabelo
Não
aguento mais tantas noites mal dormidas, tantas páginas escritas, tantos textos
e assuntos decorados. Não aguento mais rodar mil sites na internet, ser exigida
além dos meus limites, e no fim achar que continuo na mesma. Não aguento mais
maços e maços de papel ofício acumulados, que passam por uma simples avaliação
para alcançar uma nota qualquer que NUNCA vale o tanto do meu esforço.
Estou
cansada de olhar para a cara de seres incompetentes e irresponsáveis com
relação aos “pobres subalternos” (sim, pois é o que somos aos seus olhos), e
ver aquele olhar de desdém, de pouca importância para o que veem a frente.
Aquelas gargalhadas quando nos vem sofrendo e repetindo mentalmente: “Ainda
acho pouco, vou ridicularizar mais para piorar a situação”.
E
o que me pergunto é o que eles ganham com tudo isso. Será que custa muito ser
um professor DE VERDADE e se importar como real objetivo do seu trabalho? Será
mesmo que o mundo só funciona em função do dinheiro e pouco importa por quem
você terá que passar por cima para consegui-lo?
Será
que esse sofrimento todo que eu passo hoje, é algo que eu deva mesmo passar?
Talvez seja uma lição de vida, tudo isso. E no fim das contas eu vou saber
enfrentar qualquer um no meu caminho. Tudo que eu gostaria era não derramar
tantas lágrimas em vão, não sofrer por algo que sei que não mereço. Tudo que eu
gostaria é que se importassem com tudo que passo para tentar ser boa o
suficiente para mim mesma e para os outros.
Não
excluo os que valorizam isso, porque são muitos, graças a Deus. Mas os que
deveriam se dar conta são os que menos se importam com o que acontece por trás
dos papéis. Um dia eles chegaram molhados e se vierem reclamar lhes direi que é
culpa deles. São apenas as lágrimas que derramei enquanto você esteve dormindo
até o meio dia!
Não
peço demais. Não quero desculpas, nem tenho forças para fazer que tudo isso mude.
Sou só mais uma na leva de 2012 e haverá outros nos próximos anos. E eu só queria um abraço. Daqueles que te seguram, e
te acalmam. Daqueles que terminam com um copo de água e carinho no cabelo.
B.S.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Reduzindo a força do abraço
Abraços são expressões talvez mais fortes que
olhares. Se por um olhar é difícil disfarçar o que você sente por alguém, eu
diria que num abraço é mais difícil ainda. São os abraços de todos os dias que
te provam o amor que alguém sente por ti, a vontade de estar perto, de sentir
seu cheiro, a vontade de não te largar nunca mais.
Seja para os amigos ou namorados, jovens ou
adultos, crianças ou idosos. Seja numa despedida ou numa recepção, num bom dia
ou num boa noite, não importa. Um abraço é sempre um abraço com todo seu
significado e a tentativa de transmitir ao ser abraçado, todo o seu sentimento.
O problema é que nem todo o amor é recíproco e,
obviamente, nem todo abraço há de ser. O que acontece é que, geralmente,
apertamos mais forte os que mais amados são e demoramos mais tempo de largar os
que mais desejamos que estejam perto. E os que não merecem? O abraço nem
deveria existir, mas por questão de respeito e/ou educação você os abraça,
certo? Só existe uma certeza. A força não é a mesma, tão pouco o desejo de
proximidade.
Existem aqueles abraços que um dia mereceram ser os
mais fortes e pouco a pouco vão sendo reduzidos, passam a ser um ato de
educação de não de amor. Isso acontece aos poucos e você só repara quando torce
para que o seu encontro com aquela pessoa não tenha a necessidade de um abraço
de cumprimento. O sentimento de falsidade no abraço, para os que o prezam, é
nojento, desgostoso, indesejado.
Infelizmente todos nós passamos por isso com
alguém. O que tenho a dizer? Fiz essa descoberta recentemente e por quem jamais
imaginei ser possível. Só posso dizer que a força dos meus abraços existirá
sempre, mas só será destinada àqueles que fazem por merecê-la a cada dia e me
abraçam da mesma forma. Aos outros, não digo nada. Deixo apenas a redução da
força no meu abraço.
B.S.
sábado, 28 de julho de 2012
Os que você quer na trincheira
"Em nossas vidas, cada um de nós desenha círculos. Dentro estão as suas pessoas. As pessoas pelas quais você briga, você projete, não importa o que. Conforme você envelhece, seu círculo fica menor e menor, pessoas crescem ou não, elas caem no esquecimento ou apenas se afastam, um dia de cada vez. Mas aqueles que ficam, nos bons e maus momentos, e tudo mais, são os que você quer na trincheira, quando as paredes ruírem."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
sexta-feira, 27 de julho de 2012
E quantas mais hein?!
Queria
poder derramar lágrimas por este mesmo motivo todos os dias. Sei que,
infelizmente, na maioria das vezes elas serão derramadas por motivos realmente
tristes onde não há outra solução, senão chorar e colocar as angústias para
fora. Mas hoje não foram elas que
jorraram pelo meu rosto.
Esse
foi o aniversário que mais me fez pensar. Me fez para pra refletir e analisar
se o dia seria como eu esperava que fosse (decepcionante) ou poderia me
surpreender com surpresas, comprovando que eu estava errada quando acordei
pensando assim. Adivinha? Foi exatamente como eu esperava. Quer dizer, na
maioria das vezes isso é bom porque em 98% das situações eu espero que tudo dê
certo e seja tão bom quanto pode ser, mas não nesse caso, obviamente.
Acho
que é a terceira vez que escrevo um texto na mesma data e pelo menos motivos.
Já está virando rotina e inédito seria eu não fazê-lo. Quem sabe no próximo ano
eu deixe de me importar não é?! Mas por enquanto, vamos afogar as angústias nas
palavras porque nesse momento elas são as únicas que podem me ajudar.
Eu
sempre disse que não me importo com os presentes. Não estou nem aí para tamanhos,
preços ou cores das embalagens. Agradeço muito por todos, de coração. Mas o
importante para mim é o abraço, são as palmas de um “Parabéns, para você...”,
são os sussurros ao ouvido enquanto me abraçam desejando que eu seja mais feliz
do que já sou. Para os que não podem estar perto, são os telefonemas e as
palavras que mais importam. O que me faz pensar é como algumas pessoas podem
esquecer a ponto de nem isso me oferecer.
Como
diria o rapaz em “O Alquimista” (de Paulo Coelho), às vezes a vida nos dá
sinais. E talvez esse dia tenha sido um sinal por completo. Pelo lado bom e
pelo lado ruim, é claro. Cada olhar que me foi direcionado (especialmente os
mais importantes), sem nenhuma promessa de lembrança da data, foi como a pedra
dada ao rapaz pelo rei. Elas pareciam querer piscar com os “sins” e “nãos” a
todo o momento. Talvez esse seja apenas o primeiro sinal que me apresenta os
verdadeiro amigos, aqueles que as vezes são e as vezes não, e que eu talvez
deva ser mais seletiva ao invés de ser boa demais com todos ao redor. Não. Não
sou vingativa nem nada, e provavelmente eu vou esquecer disso em breve.
Tenho
reparado que com cada ano, eu perco mais as esperanças com certas coisas. E
olha que dizem que ela é a última que morre, hein?! O mais é incrível é que
algumas pessoas são parte de mim a mais tempo do que eu mesma sei, e ainda
assim não são capazes de apertar o botão verde do telefone para ouvir minha
voz. Isso machuca. De verdade. O pior é ter que fingir que não se importou, que
nada aconteceu e que vai desculpar. Claro que eu vou. Mais. Uma. Vez. E quantas
mais hein?! Nunca senti ciúmes, e ainda não sinto. A questão é: Porque estou
crescendo, essa data não importa mais? Porque não ganho mais brinquedos, essa
data não serve de mais nada? Muito pelo contrário. Essa data é a única coisa
que tenho para fazer as pessoas me abraçarem espontaneamente, me ligarem pra
gritar e desejar tudo do melhor, ou apenas para dizer que lembraram de mim,
caramba. Mas nem isso né?!
Eu
sempre uso Pollyana como exemplo. O jogo do contente funciona, e me surpreendo
de ser uma jogadora assídua. Mas o jogo parou de funcionar para ela por um dia, por um
motivo, que diga-se de passagem tem um pouco de relação com o meu. E Pollyana
chorou. Todas as lágrimas que o jogo do contente ajudou a reprimir. Foi uma
criança, abraçada com a boneca, e olhando pela pequenina janela do seu quarto.
Bom, meu quarto não tem janelas, e geralmente abraço o meu snoopy, mas ainda
sou uma criança por dentro. E a parte de mim que está grande é a que me faz
sofrer por isso. Mas infelizmente não posso negar. Não posso mentir para mim
mesma e fingir que foi o melhor dia da minha vida. Alguns anjos que Deus me
deu, me fizeram ver que ainda vale a pena se dedicar a alguém nesse mundo. E
Meu Deus, por favor mantém esses anjos por perto, porque mesmo sem asas, eles
precisam e conseguem me fazer flutuar para uma outra realidade.
B.S.
B.S.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Você me completou de alguma forma
“É por isso que eu não conto às pessoas sobre nós. Elas não entenderiam e eu não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque o meu coração sabe o quanto foi real. Quando penso em você, não posso evitar um sorriso, sabendo que você me completou de alguma forma.”
— Querido John.
— Querido John.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Acabo de descobrir que existe algo ainda maior
Em
três anos eu nunca senti o que sinto agora. Em três anos nunca tive tanta
certeza como agora. Em três anos eu imaginei, mas não tinha chegado a perceber
tão claramente. Desde o começo Deus me deu vocês para olharem para mim todos os
dias e me fazerem acreditar que sou capaz, para me dizerem as palavras que me
encorajam todos os dias a seguir passando por cima de todos os obstáculos.
Não
é pelas palavras que eu sigo em frente. É por causa de vocês. Porque eu sei que
se nesse caminho que devo seguir, se eu tropeçar ou alguém tentar me derrubar,
cada um de vocês me segura pelo braço e me pergunta: “Pronta para continuar?”.
E isso importa mais do que qualquer outra coisa.
É
por vocês que eu sou capaz de esconder minha vontade de chorar e olhar nos
olhos dizendo: “Não chore. Lembre que no fim tudo dá certo.”. Eu quero chorar,
às vezes é mais forte que eu, mas para encorajar vocês da forma que vocês fazem
comigo, eu sou capaz de prender qualquer lágrima que ameace sair.
É
com vocês que eu tenho passado os melhores e os mais difíceis momentos da minha
vida. É para vocês que tenho falado coisas que não falaria para ninguém, é com
vocês que tenho coragem de dizer o que penso sem perder uma amizade. É em vocês
que eu penso todos os momentos que alguém tenta impor algo achando que não sou
capaz de superar.
Eu
sei que é com vocês que ainda vou discutir por besteira muitas vezes. Sei que é
com vocês que vou chorar quando eu não conseguir segurar as lágrimas. Sei que é
no abraço de vocês que vou encontrar o maior conforto nas necessidades, e o
maior sinal de amor em todas as outras horas.
Então
vamos lá. Vocês concordam comigo, certo? Passamos por dois anos e meio e não
morremos. Muito pelo contrário, nós três nos fortalecemos ainda mais. Se um não
sabe, um dos outros dois há de saber, portanto temos de nos unir e prometer a
nós mesmos que não haverá espaço para desespero em momento algum. Tenho plena
certeza que nos ajudaremos muito mais do que imaginamos ser possível hoje, e
que no futuro ainda vamos rir de tudo isso.
Entendam
uma coisa. Vocês são para mim pessoas que eu vejo com admiração. Pessoas que eu
pretendo colocar dentro do peito e proteger de todos que tentam machucar todos
os dias, porque sei que fariam o mesmo por mim sem piscar. Que o nosso lema
seja hoje e em todos os outros dias o famoso hino do “I’ll be there for you”, e
se algum dia houver dúvida, que ele seja repetido sem parar até essa dúvida
cessar.
Por
fim, escrevi tudo isso para dizer que os próximos meses serão pesados, talvez
os mais complicados da nossa jornada, mas eu não quero saber de lágrimas
derramadas, de frases do tipo “Eu desisto”, ou nenhum outro sinal de
pessimismo. Espero estar bem o suficiente para repetir isso para vocês todos os
dias e espero que estejam bem da mesma forma para me lembrar disso quando minha
mente me forçar a esquecer.
Se
tudo o que passamos até hoje, se todas as conversas e revelações que fizemos
uns aos outros, se todas as dificuldades não foram capazes de nos separar, eu
lhes digo uma coisa com toda a certeza: Se não é amor o que cresce nessa
amizade, eu acabo de descobrir que existe algo ainda maior. Acima de tudo, eu
AMO vocês, e é isso que me faz seguir em frente todos os dias. Muito obrigada
por tudo que já passou e pelo que ainda está por vir. E como diria Jack a Rose
(Titanic): “If you jump, I jump”. Ou melhor, se vocês ameaçam pular, eu puxo de
volta.
Para C. e V. Always.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Quando está comigo
“Eu não vou te pedir
nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu
exijo. Quando estiver comigo, seja toda você. Corpo e alma. Às vezes, mais
alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me
venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não
estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o
caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber
se ganha o dia quando está comigo.”
—
|
Caio Fernando
Abreu
|
domingo, 22 de julho de 2012
Escolha uma caixinha
Existem
coisas que, por mais absurdas que pareçam, significam muito para alguém. Quando
você passa por um momento especial na sua vida e não tem como guardá-lo de
forma material, ele fica na lembrança, certo? Mas para alguns, sempre tem como
dar significado a algo que esteve presente, ou ao menos foi parte de alguns
segundos daquele momento.
Algumas oportunidades na vida
surgem para nos mostrar que para ter um momento especial sempre com você, basta
querer. Seja lá como for, pense e você saberá como fazer. Na hora certa, olhe
ao redor. A folha caída de uma árvore por perto, um pacote de guardanapo, um
pedaço de pano que soltou da sua roupa, a embalagem de um chocolate, o ingresso
de uma sessão de cinema ou de um show, uma nota fiscal, ou qualquer outra coisa
que você acreditar que será capaz de te lembrar daquele momento.
Escolha uma caixinha e coloque
tudo dentro. Deixe guardada num lugar em que as pessoas não tenham um acesso
direto. Deixe que os dias passem, novos momentos aconteçam e mais coisas sejam
colocadas lá. Em um dia qualquer, abra essa caixinha e traga tudo à tona. Agora
diga em voz alta o que cada um desses pequenos objetos te lembra.
É uma sensação incrível, não é?
O coração bate a mil por hora e você nem sequer consegue controlar. É gostoso
ver como pequenas coisas que parecem inúteis aos olhos dos outros, são tão
importantes para nós apenas porque estiverem presentes em um momento que
gostaríamos que se repetissem para todo o sempre.
Um exercício para o coração.
Para aprender o verdadeiro significado de um encontro, de um abraço, de um
simples presente, de um almoço ou jantar, do surgimento de uma nova amizade, do
fim de um ciclo ou começo de outro. Não importa porque, quando nem onde
aconteceu. Nem tão pouco os outros precisam saber. Mas basta que você abra sua
caixinha de vez em quando e perceba o quanto aquelas pessoas foram e serão
importantes para você em todos os dias de sua vida.
B.S.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Abraçando TODOS vocês
20
de Julho de 1969. A chegada do homem a lua marcava a criação de uma data linda.
Talvez uma das mais especiais do calendário comemorativo. O dia do amigo. Tão
especial quanto o dia das mães e o dia dos pais, eu diria, afinal, estes são
também amigos. Nesta data muitos abraços são dados, muitas palavras são
explanadas na tentativa de mostrar ao outro o quanto ele é importante.
Não
que os outros dias não sejam propícios a isso, mas hoje é o dia para comemorar.
Assim como o dia das mães e dos pais. Você não diz que os ama somente nesses
dias, certo? Você não os abraça somente nesse dia, certo? Temos o mesmo nesse
caso. Com os amigos e colegas que nos circundam todos os dias e que nem sempre
lembramos ou damos conta do quão bom um desses abraços pode ser quando vem de
uma hora para outra.
Existe
uma dúvida na minha cabeça, e gostaria de saber se alguém no mundo é capaz de
respondê-la. Afinal de contas, o que é um amigo? Difícil. Até hoje ninguém
encontrou palavras para me responder, ninguém conseguiu sequer nem tentar
explicar. Difícil. Mas ao mesmo tempo, se você chega com alguém perto de mim e
eu lhe pergunto: “Quem é?” você me responde: “É meu amigo!”, cheio de orgulho e
sorrisos no rosto.
Quando
uma criança começa a frequentar o colégio, ninguém as explica o que são amigos,
nem lhe diz quais devem ou não ser seus amigos. Eles apenas brincam com os
coleguinhas ao lado e vão, pouco a pouco, descobrindo o que é a tão famosa
amizade que os adultos tanto falam. Eles também não perguntam o que é um amigo
quando você diz que tem um. Eles apenas aceitam e absorvem aquilo para si. Incrível
não?
O
mundo das amizades é complicadíssimo. São motivos bestas que levam às brigas,
motivos estranhos que fazem as amizades surgirem, e motivos extremamente
idiotas que as mantém e as tornam cada vez mais fortes. Neste mesmo mundo,
jamais sabemos quando alguém que acabou de nos ser apresentado pode ser tornar
um grande amigo, como aqueles de infância. Maravilhoso é olhar para trás e ver
como você conheceu cada um dos seus amigos. Dá um calafrio, uma sensação esplêndida
que só quem tem amigos de verdade é capaz de entender.
Existem
tantos tipos de amigos... Eu posso citar alguns por experiência própria.
Existem aqueles que crescem com você, passam pelos momentos mais vergonhosos,
veem e apoiam as suas mudanças, contam a todos os seus podres de infância e
você continua amando cada segundo ao lado deles. Há também os que surgem na sua
vida depois que você já é grande, tem alguma noção de como se comportar, e pode
sair sozinha para os lugares. Ah... Esses são os mais anormais. Eles já te
conhecem na sua pior forma: a de adolescente. E para que amigos que mais te
aceitam do que os que te conhecem assim, certo? Podemos contar também com os
amigos que não são tão próximos mais que ainda assim te fazem falta se chegam e
não te dizem um simples “Oi”.
Tem
aquele tipo diferente. Especial. O tipo que só alguns premiados conhecem. Os
amigos ‘virtuais’. Sim, entre aspas porque a palavras ‘virtuais’ é só uma
referência, levando em conta que esses amigos, quando são verdadeiros, não são
somente virtuais. Eles rompem as barreiras da internet e invadem sua vida como
qualquer amigo que te veja todo dia. Esses são os que você mais quer proteger e
não pode, os que você tem mais vontade de abraçar, de olhar nos olhos e dizer
um: “eu te amo!” com toda a vontade, e também não pode. E porque não contar com
os amigos irmãos, certo? No meio de todos esses tipos, alguns se destacam mais
que outros e passam a ser vistos por você como irmãos. São os que brigam com
você quando tem que brigar, que te dizem o que pensam sem medo, que te
aconselham da melhor forma possível, que te colocam debaixo de um escudo
impenetrável sem antes passar por eles.
Eu
digo que o meu coração tem um tamanho avantajado. Porque ele guarda todos esses
tipos de amigos e sempre tem espaço para mais um. Amigos nunca são demais, e
estou sempre aberta a um novo sorriso ou abraço que possa me confortar e fazer
parte da minha vida para todo o sempre. Para todos esses tipos de amigos que me
rodeiam, quero desejar de verdade um FELIZ DIA DO AMIGO. Alguns eu tive o
prazer de abraçar, outros infelizmente não. E é por isso que escolhi a imagem
abaixo. Se não abracei todos fisicamente, posso abraçar o meu coração. Pois
assim tenho certeza que estarei abraçando TODOS vocês.
B.S.
Assinar:
Postagens (Atom)
Vem e fica
“Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.”
— | Gabito Nunes. |
Mais um abraço impedido
Hoje
acordei em lágrimas. Me perguntei o que estaria interrompendo mais um sonho
maravilhoso onde meu verdadeiro sonho estava prestes a se realizar. Não era meu
despertador. Não no meu primeiro dia de “folga”. Então o que era, senhor?
Eu
estava prestes a abraçá-la. Seus braços estendidos em direção a mim, seu
sorriso estampado esperando para retribuir o meu carinho. Eu caminhava feliz e
saltitante em sua direção, com lágrimas nos olhos, sem acreditar que aquilo
estava acontecendo. Mas de repente, meus pés pararam e alguém me empurrou enquanto
fez você se afastar de mim. Eu resmunguei, esperneei, e chorei o quanto pude.
Quando dei por mim, estava na minha cama, a chorar. Eu sempre soube que estava
na minha cama, afinal era o último lugar que eu tinha parado na noite anterior,
e ainda assim frustrei-me ao perceber que alguém me impedira de abraçá-la. Mais
uma vez.
Acho
que foi um reflexo da cortada que deram nas asas desse sonho, no dia anterior.
Na cortada que deram na minha esperança de que em Janeiro esse sonho finalmente
fosse se realizar. Eu sei que ser fã não é fácil, e o certo é viver sabendo da
grande dificuldade de abraçar um ídolo. Mas é mais difícil sonhar e,
ao acordar, perceber que esse sonho, de alguma forma, representou a realidade. Por
que? Por que é tão difícil te olhar, te tocar, te ver sorrir de perto,
e sempre ter que perceber que é um sonho?
Hoje
acordei sem querer ouvir sua voz, por saber que choraria no primeiro acorde que
ela ecoasse linda e magnificamente. No primeiro momento que fugiu do meu
controle, não pude mais parar de ouvi-la. E comecei a pensar novamente no
que sempre me dizem: “Ela não sabe da sua existência.”. Talvez não saiba me
identificar no meio da multidão, como sabe com alguns, mas ela sabe que eu
existo. Ela sabe, porque com certeza o meu amor é forte o suficiente para
abraçar seu coração todas as manhãs.
É esse amor, mais forte que eu. Mais forte que o meu consciente é capaz de administrar nesses pequenos momentos
frustrantes. É
esse amor que me faz chorar. De alegria e orgulho ao te ver no palco com todos
ao redor pulando e aplaudindo o seu espetáculo. De tristeza ao tentar entender
que eu talvez nunca consiga te abraçar. Não paro de sonhar. Isso, jamais. Só é difícil,
e às vezes preciso de um tempo para recuperar a força de fã, e entender que
somos milhões e que algum dia da minha vida, poderei sentir seus braços me
envolvendo, sorrindo, e agradecendo pelo carinho, ao meu ouvido.
Mas
por enquanto, são lagrimas que eu luto para prender. Lágrimas que saem do meu
peito por ter mais uma esperança destruída. Lágrimas que você com certeza
transformará em sorriso de alguma forma. É o meu amor, gritando dentro do
peito, que não aguenta mais viver tão perto e ao mesmo tempo tão longe. É esse
amor, forte e avassalador de fã. O amor, não de qualquer fã, mas de fãs de
Ivete Sangalo. Fãs que sustentam o maior amor do mundo, pela melhor ídola do
mundo.
HO2 (L)
Eu sei que o Natal não é hoje.
Apesar de estar bem próximo, ainda não é hoje. Mas eu venho falar de um
presente que se transformou em tal durante o ano. Um presente que vale mais do
que qualquer cartão de crédito ou cédula pode pagar. Um presente que chegou
para mim aos poucos. No começo, confesso, não gostei muito. Mas me apeguei aos
poucos, e acabei sentindo por este presente o que sinto hoje.
Aquela pessoa diferente. Que me
fez rir com seu jeito... diferente, digamos. A pessoa que chegou para
substituir um alguém muito querido. Que chegou se impondo e querendo parecer a
durona. Alguém que pouco a pouco abriu a guarda e nos permitiu fazer o mesmo. A
partir de então, foram 100 minutos de aula e com muitas gargalhadas com as
histórias.
Eu agradeço por finalmente, no
meu terceiro ano, ter essa professora maravilhosa que, apesar de alguns
pesares, faz meus olhos brilharem, faz minha mente pensar mais que o normal, e
meu coração sair da boca a cada desafio que me propõe, e sempre que me ajuda
para conseguir cumpri-lo.
Eu sei que não consigo dizer as
palavras que gostaria pessoalmente, porque não seria capaz de controlar as
lágrimas ao lembrar que está perto de acabar algo que pude aproveitar tão
pouco. Espero que a vida me proporcione os mesmos desafios e eu possa ser capaz
de cumpri-los da mesma forma que você me mostrou que sou capaz.
Obrigada por cada noite, por cada
aula, por cada gargalhada que você me fez dar. Obrigada pelos abraços que tenho
podido ganhar, mesmo um pouco tímida. Obrigada por me fazer sorrir, obrigada
pelos conselhos que tem me dado, obrigada pela confiança. Espero que no futuro
eu possa reencontrá-la, e dizer, com muito orgulho, que você foi parte daqueles
que, de alguma forma, mudaram a minha vida.
Obrigada. (L)
(Sem citar nomes, mas para não
esquecer, pantetearei meu HO2. (Y))
Antes disso vai dar tudo errado
“Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.”
— | Tati Bernardi. |
O maior amor que já fui capaz de sentir.
Fim de ano chegando e a nostalgia
batendo. Este ano me trouxe incríveis descobertas sobre mim, sobre os outros, sobre
a vida, em geral. Trouxe-me mais desafios do que nunca antes, e me proporcionou
a tomada de decisões importantes para a minha vida inteira. Foi o ano que mais
enfrentei situações difíceis, o ano que mais chorei também.
Apesar
de tudo, o ano de 2012 trouxe para mim pessoas incríveis. Grandes e
inesquecíveis exemplos, daqueles grandiosos, que fazem seu coração bater mais
fortes e sua mente trabalhar o triplo do que está acostumada. Aqueles que te
olham nos olhos e com algumas palavras, sem que você chegue a pedir, estão te
dando valiosos e importantes conselhos.
Foram
amigos que estiveram ao meu lado para me abraçar quando eu achei que já não
fosse mais capaz de continuar minha caminhada, foram alguns (poucos) familiares
que me seguraram pela mão e prometeram seguir comigo, ou me fizeram notar que
algumas coisas realmente não merecem as minhas lágrimas, foram professores,
especialmente, que me desafiaram confiando no meu potencial, que assistiram
meus passos e me aplaudiram ao final. Foram abraços cheios de boas energias que
me fizeram sorrir quando, por um segundo, eu achei que as coisas estavam dando
errado. Foram também algumas outras exceções. Que mexeram com meu coração e
minha cabeça ao mesmo tempo, que quase me enlouqueceram, mas que me fizeram
abrir os olhos para as verdadeiras coisas boas da vida.
O
pior de tudo é pensar que, bem provavelmente, boa parte dessas pessoas não passará
de lembrança daqui a alguns anos. Por mais que eu tente, por mais que venhamos
a manter contato, jamais será como está sendo hoje. Mesmo com seus impasses,
com seus mal entendidos, ou com cada pedrinha que atrapalha, nada será tão
maravilhosos quanto é hoje. É o que entristece. O que corta o coração.
Meu
muito obrigado permanece. Dentro do peito, a cada dia se renovando. Meus olhos
continuarão brilhando quando eu os encontrar, meu coração batendo forte dentro
do peito quando eu os abraçar, e as lágrimas teimando em sair quando eu lembrar
que talvez um dia o tempo desfaça esses laços de proximidade. É necessário,
apenas, saber que eu amo cada um de vocês com todas as minhas forças. E se
algum dia esse amor diminuir com a distância, jamais o esquecerei, pois
lembrarei dele como o maior amor que já fui capaz de sentir.
B.S.
B.S.
Alguém que a compreenda
"Amor, o que é o amor ? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilhar alguma coisa, dar alguma coisa e receber algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais"
- (O Diário de Anne Frank)
- (O Diário de Anne Frank)
18 anos de bochechas (L)
E
por mais um ano, eu venho te dar parabéns por ter estado ao meu lado, por estar
crescendo, avançando em tudo na vida, e não só na idade. Estou o mais perto que
posso de você todos os dias. Se não via internet, dentro do coração. Olhando
por cada passo seu, e torcendo sempre pelo seu sucesso em tudo que resolver
realizar.
Hoje,
e não só hoje, desejo para você, com todo o carinho e amor do mundo, muito
felicidade. Mas da verdadeira, aquela que marca um sorriso no seu rosto e não
sai por um bom tempo, daquelas que te deixa pulando sem ter um motivo exato,
daquela que te dá uma sensação de serenidade sem precisar perguntar nem
explicar a ninguém o porque.
Você
completa 18 anos. Uma fase de mudanças, na sua mente, no seu corpo. Uma fase de
decisão sobre a parte mais importante da sua vida. Uma decisão sobre o que
fazer, quem ser de verdade, afinal é agora que começa a corrida para ser alguém
no mundo. Quero que saiba que nesse momento, e sempre que precisar, estarei
aqui, como amiga, como irmã, mesmo como conselheira (e futura psicóloga), para
qualquer coisa. Qualquer mesmo.
Adoraria
estar ai, te enchendo de abraços, te fazendo milhões de surpresas, mas
infelizmente o destino impediu que estivéssemos próximas todos os dias, que eu
estivesse pulando na sua cama a meia noite para te desejar o “Parabéns” mais
escandaloso possível. Mas meu coração fez tudo isso por mim, e que nesse exato
momento, você sinta o meu abraço apertado, e os meus melhores desejos
possíveis.
Que
você tenha muito Caskett, muito homem de ferro, muito cazuza, muito Miguel na
sua vida, e todos os seus divos e divas possíveis te deixando feliz e te
fazendo surtar como boa fã que és. :P Que, quando nós não pudermos ajudar, eles
façam isso por nós e tão bem quanto nós. Mais uma vez, parabéns. Muita saúde,
mesmo. Muita felicidade, sucesso, prosperidade nessa fase adulta que começa,
muito juízo, e capacidade suficiente de tomar decisões das formas mais corretas
e sem arrependimentos. E tome bastante cuidado com minhas bochechas, porque
quero elas intactas quando eu, finalmente, puder apertá-las, ouviu? :P
Eu
te amo MUITO. Que nunca esqueça da minha presença por perto.
Always,
Brenda Sousa, para Karine dos
Reis.
Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
O mundo poderia estar olhando.
As pessoas andavam na mesma velocidade de sempre. Os passos não estavam
retardados, a não ser na minha mente. O barulho era ecoado pela acústica do
ambiente. Os mini holofotes continuavam ligados, iluminando todo o espaço. De
um lado, o vazio, do outro o movimento. Gritos, gargalhadas, batidas no chão. No
meio, um coração, e uma mente concentrada nele.
Um toque singelo, de perto. BEM
perto. Um sorriso acompanhado do barulho envergonhado, e cheio de boas
intenções. Os poucos segundos, os olhos fechados. O barulho sumiu, e tudo se
concentrou nos estalos, inaudíveis para os que estavam longe, no entanto, em
alto e bom som aos tão próximos.
Foi por um segundo, apenas. Por
um segundo mágico, como nunca antes havia sido. Eu senti. Senti o mundo
voltando aos poucos. Senti o chão voltando aos meus pés, e aos poucos as cores
se reestabelecendo. Foi por um mísero e incrível segundo, que vi o mundo voltar
a existir.
Isso é mesmo possível? Será que
isso aconteceu, de verdade? Nunca acreditei, e acho que ainda não acredito. O
fato é que, se foi ou não verdade, algum efeito alucinógeno tomou conta do meu
corpo por alguns momentos, e pude tirar os pés do chão, e esquecer que existiam
coisas acontecendo ao meu redor. Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
B.S.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”
Quero viver, acima de tudo, esplendidamente.
O que eu
espero para o meu futuro? Levantar todos os dias, determinada a ajudar pessoas,
amando o que faço, tendo orgulho por fazer o que faço. Quero ver olhares que me
aprovem, que me deem o resultado da minha competência, olhares que provem que
os meus anos de estudo não foram inúteis. Quero entrar no meu carro (ou ônibus,
que seja), recostar a cabeça e sorrir. Quero estar longe do estresse de fazer
algo que não gosto, ainda que seja inevitável fugir do estresse com o que
gosto. Mas, no fim das contas, estresse por estresse, melhor senti-lo com
gosto.
O que eu
quero para o meu futuro? Quero acordar num domingo de manhã, olhar para o lado,
e encontrar alguém dormindo, serenamente, e simplesmente abraçá-lo, tentando
fazer o mínimo de incômodo possível. Quero esperá-lo abrir os olhos, e dizer
aquele “Bom dia!” animado, independente da hora. Quero que um “Eu te Amo” seja
a primeira coisa a ouvir no dia, quero receber um café da manhã caprichado, ou
apenas um pão com ovo, de alguém que eu realmente ame. Quero estar com alguém
que tente me conquistar todos os dias, alguém que me dê certeza que jamais
deixaria de amar.
O que eu
espero para o meu futuro? Quer os meus verdadeiros amigos continuem comigo. Que
eles estejam por perto, mesmo estando longe. Que eles sonhem comigo e liguem no
dia seguinte para saber como estou. Quero continuar tendo liberdade para ligar
para eles nas madrugadas de seus aniversários e fazer aquele escândalo, mesmo
que depois não consigamos lembrar-nos de nada. Eu quero apenas dizer com
convicção que tenho amigos, no verdadeiro sentido da palavra.
O que eu
quero para o meu futuro? Ser feliz. Com todos os problemas, com todos os
desafios, quero ser feliz. Quero continuar sonhando, quero ter condições de
realizar esses sonhos. Quero ser eu mesma e conquistar quem me faça bem. Quero
viver, acima de tudo, esplendidamente.
B.S.
Cuida do teu coração
"Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. (...) Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver."
(Autor desconhecido).
O barulho de uma pétala de rosa caindo
"Se um dia olhares para trás e sentir minha falta, lembre-se que o meu amor por ti só irá acabar quando o poeta conseguir descrever o barulho de uma pétala de rosa caindo"
(Autor desconhecido)
I Once Dated A Writer and
Writers are forgetful,
but they remember everything.They forget appointments and anniversaries,but remember what you wore,how you smelled,on your first date…They remember every story you’ve ever told them -like ever,but forget what you’ve just said.They don’t remember to water the plantsor take out the trash,but they don’t forget howto make you laugh..Writers are forgetfulbecausethey’re busyrememberingthe important things.
(Via: http://beckettinlove.tumblr.com/post/33984662727/i-once-dated-a-writer-and)
Move on!
Talvez
seja mesmo necessário seguir em frente. Não importa quando, não importa como,
mas apenas seguir em frente. Cada um com seu caminho, jamais se esquecendo do
que passou e do que ficou marcado para sempre, jamais deixando de lembrar-se
dos melhores momentos, quando houver motivos, mas sempre em silêncio, porque
talvez seja mesmo esse o propósito de ter que seguir em frente: Ser capaz de
lembrar e se conformar que, por algum motivo de força maior, tudo acabou.
B.S.
Se endividar de lembranças
Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.
(Igor Bonfim)
O seu momento, o seu corredor, as suas soluções.
Todos
nós devíamos um dia parar para andar num corredor vazio, a noite, sozinhos. Um
corredor que costuma estar ocupado por dezenas de pés ao mesmo tempo, mas
naquele momento encontra-se vulnerável, carregando e guiando apenas os seus
passos. Todas as suas atenções, voltadas para você.
O
vento frio adentrando seu comprimento, sendo guiado pela sua forma e volume.
Apenas você como obstáculo, recebendo-o todo no seu corpo. Fechando os olhos,
você sente-se como se fosse capaz de flutuar naquele momento em que só você e o
corredor podem participar. Por um minuto, tire tudo da cabeça. Os problemas, os
medos, as angústias e até os motivos bestas que o fazem tirar um sorriso do
rosto durante algum momento do dia.
Depois
de caminhar de cabeça vazia, você perceberá que pensamentos automáticos
começarão a passar sobre ela. É exatamente neles que você percebe quem você é e
o que você realmente quer na vida. Nesse momento, você se encontra sozinho, sem
ninguém para te julgar ou te dizer o que pensar. Apenas você sabe o que
realmente quer, certo?
Se
alguma dúvida existir, faça esse teste e minutos depois você terá respostas.
Sobre os conselhos que você sempre quis ouvir e nunca teve a quem pedir, sobe
as escolhas que você precisou fazer, mas decidiu desistir por medo, sobre o
futuro, sobre o presente... Mas nunca sobre o passado. Não façamos um teste
desnecessário. O passado já nos persegue tanto... Porque trazê-lo para um
momento tão magnífico?
Sobre
os resultados? Não divulgue. Nem jamais comente que esse momento existiu.
Guarde-o para você. Como aquele segredo que você jamais vai contar, aquele
momento só seu que ninguém no mundo, nem mesmo os mais próximos, tem
necessidade de descobrir. O seu momento, o seu corredor, as suas soluções. Quando
o corredor acabar, levante a cabeça, respire fundo, e sorria, de volta aos
caminhos ainda ocupados por dezenas de passos.
B.S.
Never getting back together
"So he calls me up and he's like
'I still love you'
And I'm like... I mean...
'This is exhausting' you know, like
We are never getting back together
Like ever."
We are never getting back together - Taylor Swift
Ronan
Você acordou de
manhã,
E teve uma pequena
briga com sua irmã
Por causa das roupas
no chão do quarto.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você põe os pés fora
de casa,
E dá de cara com um
engarrafamento quilométrico.
Para variar, você
está em pé no ônibus.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Brigou com seu
namorado, com seu melhor amigo,
Por causa de
besteiras do dia a dia?
Por causa de ciúmes?
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você não faz nada
além de estudar,
Se dedicar àquilo que
te deixar sem tempo,
Não faz nada além de
enfiar sua cara nos livros.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você sente cólica,
passa mal, tem um pouco de febre.
Você quebra uma perna
ou um braço.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
O que você me diz,
Sobre aqueles que
dormem na rua todas as noites,
Que encontram comida
no lixo,
E ainda dividem com
seus companheiros?
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
Dos bebês que são
jogados nos lixos todos os dias,
Que no futuro
pensarão:
“Porque me
abandonaram de forma tão desumana?”
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
De uma mãe que vê se
filho morrer,
De uma família que
perde uma criança
No auge de sua
infância?
O que você me diz,
De alguém que luta,
mesmo sem forças,
Contra uma doença traiçoeira,
E nem sequer sabe o
que está acontecendo?
O que você me diz,
De alguém que depois
de tanto lutar,
Acabou sendo vencido?
O que me diz da mesma
mãe,
Que viu seu filho
lutar, e lutou ao seu lado,
Mas teve que abrir os
olhos,
E vê-lo partir
Em plenos 3 ou 4 anos
de idade?
Sinceramente,
você ainda acha que
sua vida é uma merda?
B.S.
A regra principal
Muito
barulho, conversas avulsas, passos e diversos sapatos, o Sol refletindo na
grama e pessoas de casaco, e sua cabeça pesava. Solteira, enquanto caminhava
pela “passarela da vergonha” dentro do seu colégio, observava os casais melosos
que a faziam questionar se seria possível que eles fossem aqueles casais ridículos
dos livros.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
Nada
estava errado, apesar da dor. Nos poucos minutos que lhe sobravam, Kate
sentou-se em um dos bancos vazios, e derramou a cabeça para trás, fechando os
olhos e se deixando levar pelo barulho que há tanto tempo estava acostumada.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
"E era por isso que ela gostava daqueles abraços. Os
apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que havia de mais
bonito."
(Caio Fernando Abreu)
B.S.
Nem toda ação inesperada merece ser descartada
"Eu espero que a vida te surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe, não duvide. Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar. Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado. Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada e algo não planejado pode vingar.
A regra às vezes é não ter regra. E via de regra, funciona!"
As chances se foram
Eu queria ser como a Bruna. A
Bruna que conheceu as amigas tão maravilhosas pessoalmente. Aquelas que tem as
características de amigas virtuais, só que, por sorte, vieram no seu “mundo
real”. Eu queria que minhas amigas fossem como as suas, Bruna. Que tirassem
fotos loucas, que gravassem vídeos das minhas merdas, que apoiassem os meus
sonhos, que não julgassem minhas escolhas, que fizessem parte de um grupo com
um nome representativo.
Eu
queria que os meus amigos se empolgassem, como eu, durante os projetos e
trabalhos de colégio, queria que eles vissem que temos muito pouco tempo para
aproveitar o que ainda podemos ter da nossa infância. Queria que meus amigos
não tivessem vergonha, que pagassem micos, que reservassem um pouquinho de seu
tempo para me dar um presente como esse que você ganhou.
Eu
queria ter a idade que você tem. Sim, queria voltar no tempo, fazer 15
novamente e esperar para ver se numa segunda chance meus amigos sequer
considerariam isso. Será? Talvez seja por isso que não temos como voltar no
tempo... Para evitar decepções dobradas. Mas agora minhas chances acabaram. Se
nas datas especiais, eles nada fizeram, porque fariam nas próximas tão simples
e sem significados, não? Se nem durante uma das mais importantes festas, eles
puderam me fazer uma surpresa e me provar o contrário, porque fariam em
aniversário normais, não?
Quando
falo que não me importam os presentes, estou sendo sincera. Eu aposto que a
Bruna entenderia do que estou falando. Se todos presentes naquele espaço, no
dia 14, tivessem me dado um único presente como esse, eu hoje seria uma das
pessoas mais felizes e satisfeitas no mundo. De verdade. Acho que a cada
momento que uma lágrima quisesse escorrer, eu lembraria daqueles que esperam me
ver sorrindo todos os dias. Mas o que importa para as pessoas é o valor
material. O preço, o tamanho, as melhores embalagens. Eu devo ser mesmo muito
diferente do meu mundo. Será que só eu preferiria um presente como o da Bruna,
do que todos aqueles presentes?
Caramba.
Sei que sou aquela que sempre está sorrindo, saltitando, cantando e não se
importando com os outros, mas é bem difícil ver que os que vocês mais valoriza,
aqueles por quem você espera ser surpreendido, não te surpreendem e, às vezes,
não te valorizam da mesma forma. É difícil esperar e esperar por algo e isso
nunca chegar. Mas é isso, não é? As chances se foram, e agora não adianta mais
esperar. Vou me conformar, e pedir a
Deus que a Bruna continue com essa sorte que eu não tive, e que essas garotas
jamais se separem umas das outras.
Ah.
Não. Não conheço a Bruna, não tenho ideia nem de onde ela vive. Mas sei de tudo
isso, porque suas amigas me apresentaram a ela. Me mostraram suas loucuras, seu
jeito de ser, me falaram da sua importância. E, no mínimo do mínimo, depois de
assistir isso, eu devo admirá-las e rezar para que esse trevo de 6 folhas
jamais se despedace. Boa sorte meninas. Agarrem isso com todas as forças.
** Minhas sinceras desculpas a
algumas exceções à este texto. Foi só um desabafo necessário.
B.S.
B.S.
Viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança.
"Ninguém gosta de se desapegar. Desde os primeiros momentos, desde o nascimento, até ficarmos a sete palmos, nosso instinto é agarrar, segurar, nos apegar. Em um dedo, uma garrafa, um melhor amigo. Como uma corrida antiga. Às vezes nos apegamos com tudo às mesmas coisas que nos impedem de viver. Mas isso vem com um lado positivo. É como nos sentimos quando finalmente desapegamos. O truque, acho, é não achar uma maneira de burlar as dificuldades da vida, mas viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança. E procurar por coisas novas para se apegar, e quando finalmente as encontrar, as agarrar muito forte. E voltas e voltas nós damos, aguentando até o momento de dizer adeus. E goste ou não, pronto ou não, tem que aceitar a verdade universal.
A vida é uma bagunça, sempre e para todos nós. Mas um sábio disse uma vez: "Talvez confusão é o que precise", e acho que ele pode estar certo."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
Bombas nucleares lançadas pelo Iraque
Não
sei o que seria pior. Com ou sem o aviso prévio. Porque tudo na vida tem que
ser rotulado, cheio de regras e nomeações dadas pelos outros? O mundo pode
estar funcionando na maior tranquilidade, mas se estiver fora dos padrões, as
coisas serão vistas com olhos de desastres históricos, como bombas nucleares
lançadas ao resto do mundo pelo Iraque. Ou quase isso.
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
As
coisas podem ser diferentes. Porque todo mundo insiste que o padrão é perfeito
e tem que ser seguido sempre? Não tem necessidade disso. Para que tanta pressão
na cabeça de nós, pobres mortais seres humanos? É difícil controlar sua cabeça
quando você se encontra num turbilhão de confusões assim. É um desafio que você
enfrenta todas as vezes que tem que tomar uma decisão contra você, mas a favor
do mundo. O que, diga-se de passagem, é indizivelmente desagradável.
Não
quero ser aquela que segue só porque o mundo flui nesse sentido. Quero ser a
que segue porque quer seguir no mesmo sentido do mundo. E sim, são coisas
totalmente diferentes. Simplesmente, quero fechar os olhos, e correr a favor do
vento tendo a chance de voltar, se eu mudar de ideia, quero insistir em comer
macarrão de colher, podendo mudar para o garfo se achar mais interessante.
Quero
ter a chance de fazer escolhas, sem olhar para o futuro com a sensação de
culpa, ou de decisão mal tomada. Quero abrir os olhos todas as manhãs não
ligando se os padrões estão ou não sendo seguidos por mim, mas com a certeza de
que tudo está bem e estou caminhando na direção correta. Quero sorrir sem
forçar, quero abraçar com vontade, quero ir contra o que o “comum” afirma, se eu
achar que é certo. Quero ser eu e escolher, única e exclusivamente, por mim.
B.S.
No fim do dia
E se pela manhã, eu acordar no primeiro degrau,
Deus me ajude para que no fim do dia em tenha alcançado o último!
Um dia sonhei com uma forma de limpar o mundo
Um
dia sonhei
Que
a chuva forte na janela do quarto
Seria
uma forma de limpar
O
mundo ao meu redor
Com
todas as suas malícias
E
péssimas intenções.
Um
dia sonhei
Que
em seguida o Sol sairia
E
todos seriam pessoas novas,
Almas
limpas.
Sem
lados obscuros.
Sonhei
Que
acordaria num mundo diferente.
Olharia
os mesmos rostos,
Mas
demonstrariam novas emoções,
Incitariam
mais confiança.
Dessa
vez, de verdade.
Um
dia sonhei.
E
foi apenas um sonho.
No
dia seguinte choveu,
E ao
meu redor não eram almas novas.
O
Sol apareceu,
E foram
apenas raios comuns.
Um
dia sonhei.
E
acordei sabendo que era sonho.
Um
dia,
Sonhei.
B.S.
Um copo de água e carinho no cabelo
Não
aguento mais tantas noites mal dormidas, tantas páginas escritas, tantos textos
e assuntos decorados. Não aguento mais rodar mil sites na internet, ser exigida
além dos meus limites, e no fim achar que continuo na mesma. Não aguento mais
maços e maços de papel ofício acumulados, que passam por uma simples avaliação
para alcançar uma nota qualquer que NUNCA vale o tanto do meu esforço.
Estou
cansada de olhar para a cara de seres incompetentes e irresponsáveis com
relação aos “pobres subalternos” (sim, pois é o que somos aos seus olhos), e
ver aquele olhar de desdém, de pouca importância para o que veem a frente.
Aquelas gargalhadas quando nos vem sofrendo e repetindo mentalmente: “Ainda
acho pouco, vou ridicularizar mais para piorar a situação”.
E
o que me pergunto é o que eles ganham com tudo isso. Será que custa muito ser
um professor DE VERDADE e se importar como real objetivo do seu trabalho? Será
mesmo que o mundo só funciona em função do dinheiro e pouco importa por quem
você terá que passar por cima para consegui-lo?
Será
que esse sofrimento todo que eu passo hoje, é algo que eu deva mesmo passar?
Talvez seja uma lição de vida, tudo isso. E no fim das contas eu vou saber
enfrentar qualquer um no meu caminho. Tudo que eu gostaria era não derramar
tantas lágrimas em vão, não sofrer por algo que sei que não mereço. Tudo que eu
gostaria é que se importassem com tudo que passo para tentar ser boa o
suficiente para mim mesma e para os outros.
Não
excluo os que valorizam isso, porque são muitos, graças a Deus. Mas os que
deveriam se dar conta são os que menos se importam com o que acontece por trás
dos papéis. Um dia eles chegaram molhados e se vierem reclamar lhes direi que é
culpa deles. São apenas as lágrimas que derramei enquanto você esteve dormindo
até o meio dia!
Não
peço demais. Não quero desculpas, nem tenho forças para fazer que tudo isso mude.
Sou só mais uma na leva de 2012 e haverá outros nos próximos anos. E eu só queria um abraço. Daqueles que te seguram, e
te acalmam. Daqueles que terminam com um copo de água e carinho no cabelo.
B.S.
Reduzindo a força do abraço
Abraços são expressões talvez mais fortes que
olhares. Se por um olhar é difícil disfarçar o que você sente por alguém, eu
diria que num abraço é mais difícil ainda. São os abraços de todos os dias que
te provam o amor que alguém sente por ti, a vontade de estar perto, de sentir
seu cheiro, a vontade de não te largar nunca mais.
Seja para os amigos ou namorados, jovens ou
adultos, crianças ou idosos. Seja numa despedida ou numa recepção, num bom dia
ou num boa noite, não importa. Um abraço é sempre um abraço com todo seu
significado e a tentativa de transmitir ao ser abraçado, todo o seu sentimento.
O problema é que nem todo o amor é recíproco e,
obviamente, nem todo abraço há de ser. O que acontece é que, geralmente,
apertamos mais forte os que mais amados são e demoramos mais tempo de largar os
que mais desejamos que estejam perto. E os que não merecem? O abraço nem
deveria existir, mas por questão de respeito e/ou educação você os abraça,
certo? Só existe uma certeza. A força não é a mesma, tão pouco o desejo de
proximidade.
Existem aqueles abraços que um dia mereceram ser os
mais fortes e pouco a pouco vão sendo reduzidos, passam a ser um ato de
educação de não de amor. Isso acontece aos poucos e você só repara quando torce
para que o seu encontro com aquela pessoa não tenha a necessidade de um abraço
de cumprimento. O sentimento de falsidade no abraço, para os que o prezam, é
nojento, desgostoso, indesejado.
Infelizmente todos nós passamos por isso com
alguém. O que tenho a dizer? Fiz essa descoberta recentemente e por quem jamais
imaginei ser possível. Só posso dizer que a força dos meus abraços existirá
sempre, mas só será destinada àqueles que fazem por merecê-la a cada dia e me
abraçam da mesma forma. Aos outros, não digo nada. Deixo apenas a redução da
força no meu abraço.
B.S.
Os que você quer na trincheira
"Em nossas vidas, cada um de nós desenha círculos. Dentro estão as suas pessoas. As pessoas pelas quais você briga, você projete, não importa o que. Conforme você envelhece, seu círculo fica menor e menor, pessoas crescem ou não, elas caem no esquecimento ou apenas se afastam, um dia de cada vez. Mas aqueles que ficam, nos bons e maus momentos, e tudo mais, são os que você quer na trincheira, quando as paredes ruírem."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
E quantas mais hein?!
Queria
poder derramar lágrimas por este mesmo motivo todos os dias. Sei que,
infelizmente, na maioria das vezes elas serão derramadas por motivos realmente
tristes onde não há outra solução, senão chorar e colocar as angústias para
fora. Mas hoje não foram elas que
jorraram pelo meu rosto.
Esse
foi o aniversário que mais me fez pensar. Me fez para pra refletir e analisar
se o dia seria como eu esperava que fosse (decepcionante) ou poderia me
surpreender com surpresas, comprovando que eu estava errada quando acordei
pensando assim. Adivinha? Foi exatamente como eu esperava. Quer dizer, na
maioria das vezes isso é bom porque em 98% das situações eu espero que tudo dê
certo e seja tão bom quanto pode ser, mas não nesse caso, obviamente.
Acho
que é a terceira vez que escrevo um texto na mesma data e pelo menos motivos.
Já está virando rotina e inédito seria eu não fazê-lo. Quem sabe no próximo ano
eu deixe de me importar não é?! Mas por enquanto, vamos afogar as angústias nas
palavras porque nesse momento elas são as únicas que podem me ajudar.
Eu
sempre disse que não me importo com os presentes. Não estou nem aí para tamanhos,
preços ou cores das embalagens. Agradeço muito por todos, de coração. Mas o
importante para mim é o abraço, são as palmas de um “Parabéns, para você...”,
são os sussurros ao ouvido enquanto me abraçam desejando que eu seja mais feliz
do que já sou. Para os que não podem estar perto, são os telefonemas e as
palavras que mais importam. O que me faz pensar é como algumas pessoas podem
esquecer a ponto de nem isso me oferecer.
Como
diria o rapaz em “O Alquimista” (de Paulo Coelho), às vezes a vida nos dá
sinais. E talvez esse dia tenha sido um sinal por completo. Pelo lado bom e
pelo lado ruim, é claro. Cada olhar que me foi direcionado (especialmente os
mais importantes), sem nenhuma promessa de lembrança da data, foi como a pedra
dada ao rapaz pelo rei. Elas pareciam querer piscar com os “sins” e “nãos” a
todo o momento. Talvez esse seja apenas o primeiro sinal que me apresenta os
verdadeiro amigos, aqueles que as vezes são e as vezes não, e que eu talvez
deva ser mais seletiva ao invés de ser boa demais com todos ao redor. Não. Não
sou vingativa nem nada, e provavelmente eu vou esquecer disso em breve.
Tenho
reparado que com cada ano, eu perco mais as esperanças com certas coisas. E
olha que dizem que ela é a última que morre, hein?! O mais é incrível é que
algumas pessoas são parte de mim a mais tempo do que eu mesma sei, e ainda
assim não são capazes de apertar o botão verde do telefone para ouvir minha
voz. Isso machuca. De verdade. O pior é ter que fingir que não se importou, que
nada aconteceu e que vai desculpar. Claro que eu vou. Mais. Uma. Vez. E quantas
mais hein?! Nunca senti ciúmes, e ainda não sinto. A questão é: Porque estou
crescendo, essa data não importa mais? Porque não ganho mais brinquedos, essa
data não serve de mais nada? Muito pelo contrário. Essa data é a única coisa
que tenho para fazer as pessoas me abraçarem espontaneamente, me ligarem pra
gritar e desejar tudo do melhor, ou apenas para dizer que lembraram de mim,
caramba. Mas nem isso né?!
Eu
sempre uso Pollyana como exemplo. O jogo do contente funciona, e me surpreendo
de ser uma jogadora assídua. Mas o jogo parou de funcionar para ela por um dia, por um
motivo, que diga-se de passagem tem um pouco de relação com o meu. E Pollyana
chorou. Todas as lágrimas que o jogo do contente ajudou a reprimir. Foi uma
criança, abraçada com a boneca, e olhando pela pequenina janela do seu quarto.
Bom, meu quarto não tem janelas, e geralmente abraço o meu snoopy, mas ainda
sou uma criança por dentro. E a parte de mim que está grande é a que me faz
sofrer por isso. Mas infelizmente não posso negar. Não posso mentir para mim
mesma e fingir que foi o melhor dia da minha vida. Alguns anjos que Deus me
deu, me fizeram ver que ainda vale a pena se dedicar a alguém nesse mundo. E
Meu Deus, por favor mantém esses anjos por perto, porque mesmo sem asas, eles
precisam e conseguem me fazer flutuar para uma outra realidade.
B.S.
B.S.
Você me completou de alguma forma
“É por isso que eu não conto às pessoas sobre nós. Elas não entenderiam e eu não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque o meu coração sabe o quanto foi real. Quando penso em você, não posso evitar um sorriso, sabendo que você me completou de alguma forma.”
— Querido John.
— Querido John.
Acabo de descobrir que existe algo ainda maior
Em
três anos eu nunca senti o que sinto agora. Em três anos nunca tive tanta
certeza como agora. Em três anos eu imaginei, mas não tinha chegado a perceber
tão claramente. Desde o começo Deus me deu vocês para olharem para mim todos os
dias e me fazerem acreditar que sou capaz, para me dizerem as palavras que me
encorajam todos os dias a seguir passando por cima de todos os obstáculos.
Não
é pelas palavras que eu sigo em frente. É por causa de vocês. Porque eu sei que
se nesse caminho que devo seguir, se eu tropeçar ou alguém tentar me derrubar,
cada um de vocês me segura pelo braço e me pergunta: “Pronta para continuar?”.
E isso importa mais do que qualquer outra coisa.
É
por vocês que eu sou capaz de esconder minha vontade de chorar e olhar nos
olhos dizendo: “Não chore. Lembre que no fim tudo dá certo.”. Eu quero chorar,
às vezes é mais forte que eu, mas para encorajar vocês da forma que vocês fazem
comigo, eu sou capaz de prender qualquer lágrima que ameace sair.
É
com vocês que eu tenho passado os melhores e os mais difíceis momentos da minha
vida. É para vocês que tenho falado coisas que não falaria para ninguém, é com
vocês que tenho coragem de dizer o que penso sem perder uma amizade. É em vocês
que eu penso todos os momentos que alguém tenta impor algo achando que não sou
capaz de superar.
Eu
sei que é com vocês que ainda vou discutir por besteira muitas vezes. Sei que é
com vocês que vou chorar quando eu não conseguir segurar as lágrimas. Sei que é
no abraço de vocês que vou encontrar o maior conforto nas necessidades, e o
maior sinal de amor em todas as outras horas.
Então
vamos lá. Vocês concordam comigo, certo? Passamos por dois anos e meio e não
morremos. Muito pelo contrário, nós três nos fortalecemos ainda mais. Se um não
sabe, um dos outros dois há de saber, portanto temos de nos unir e prometer a
nós mesmos que não haverá espaço para desespero em momento algum. Tenho plena
certeza que nos ajudaremos muito mais do que imaginamos ser possível hoje, e
que no futuro ainda vamos rir de tudo isso.
Entendam
uma coisa. Vocês são para mim pessoas que eu vejo com admiração. Pessoas que eu
pretendo colocar dentro do peito e proteger de todos que tentam machucar todos
os dias, porque sei que fariam o mesmo por mim sem piscar. Que o nosso lema
seja hoje e em todos os outros dias o famoso hino do “I’ll be there for you”, e
se algum dia houver dúvida, que ele seja repetido sem parar até essa dúvida
cessar.
Por
fim, escrevi tudo isso para dizer que os próximos meses serão pesados, talvez
os mais complicados da nossa jornada, mas eu não quero saber de lágrimas
derramadas, de frases do tipo “Eu desisto”, ou nenhum outro sinal de
pessimismo. Espero estar bem o suficiente para repetir isso para vocês todos os
dias e espero que estejam bem da mesma forma para me lembrar disso quando minha
mente me forçar a esquecer.
Se
tudo o que passamos até hoje, se todas as conversas e revelações que fizemos
uns aos outros, se todas as dificuldades não foram capazes de nos separar, eu
lhes digo uma coisa com toda a certeza: Se não é amor o que cresce nessa
amizade, eu acabo de descobrir que existe algo ainda maior. Acima de tudo, eu
AMO vocês, e é isso que me faz seguir em frente todos os dias. Muito obrigada
por tudo que já passou e pelo que ainda está por vir. E como diria Jack a Rose
(Titanic): “If you jump, I jump”. Ou melhor, se vocês ameaçam pular, eu puxo de
volta.
Para C. e V. Always.
Quando está comigo
“Eu não vou te pedir
nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu
exijo. Quando estiver comigo, seja toda você. Corpo e alma. Às vezes, mais
alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me
venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não
estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o
caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber
se ganha o dia quando está comigo.”
—
|
Caio Fernando
Abreu
|
Escolha uma caixinha
Existem
coisas que, por mais absurdas que pareçam, significam muito para alguém. Quando
você passa por um momento especial na sua vida e não tem como guardá-lo de
forma material, ele fica na lembrança, certo? Mas para alguns, sempre tem como
dar significado a algo que esteve presente, ou ao menos foi parte de alguns
segundos daquele momento.
Algumas oportunidades na vida
surgem para nos mostrar que para ter um momento especial sempre com você, basta
querer. Seja lá como for, pense e você saberá como fazer. Na hora certa, olhe
ao redor. A folha caída de uma árvore por perto, um pacote de guardanapo, um
pedaço de pano que soltou da sua roupa, a embalagem de um chocolate, o ingresso
de uma sessão de cinema ou de um show, uma nota fiscal, ou qualquer outra coisa
que você acreditar que será capaz de te lembrar daquele momento.
Escolha uma caixinha e coloque
tudo dentro. Deixe guardada num lugar em que as pessoas não tenham um acesso
direto. Deixe que os dias passem, novos momentos aconteçam e mais coisas sejam
colocadas lá. Em um dia qualquer, abra essa caixinha e traga tudo à tona. Agora
diga em voz alta o que cada um desses pequenos objetos te lembra.
É uma sensação incrível, não é?
O coração bate a mil por hora e você nem sequer consegue controlar. É gostoso
ver como pequenas coisas que parecem inúteis aos olhos dos outros, são tão
importantes para nós apenas porque estiverem presentes em um momento que
gostaríamos que se repetissem para todo o sempre.
Um exercício para o coração.
Para aprender o verdadeiro significado de um encontro, de um abraço, de um
simples presente, de um almoço ou jantar, do surgimento de uma nova amizade, do
fim de um ciclo ou começo de outro. Não importa porque, quando nem onde
aconteceu. Nem tão pouco os outros precisam saber. Mas basta que você abra sua
caixinha de vez em quando e perceba o quanto aquelas pessoas foram e serão
importantes para você em todos os dias de sua vida.
B.S.
Abraçando TODOS vocês
20
de Julho de 1969. A chegada do homem a lua marcava a criação de uma data linda.
Talvez uma das mais especiais do calendário comemorativo. O dia do amigo. Tão
especial quanto o dia das mães e o dia dos pais, eu diria, afinal, estes são
também amigos. Nesta data muitos abraços são dados, muitas palavras são
explanadas na tentativa de mostrar ao outro o quanto ele é importante.
Não
que os outros dias não sejam propícios a isso, mas hoje é o dia para comemorar.
Assim como o dia das mães e dos pais. Você não diz que os ama somente nesses
dias, certo? Você não os abraça somente nesse dia, certo? Temos o mesmo nesse
caso. Com os amigos e colegas que nos circundam todos os dias e que nem sempre
lembramos ou damos conta do quão bom um desses abraços pode ser quando vem de
uma hora para outra.
Existe
uma dúvida na minha cabeça, e gostaria de saber se alguém no mundo é capaz de
respondê-la. Afinal de contas, o que é um amigo? Difícil. Até hoje ninguém
encontrou palavras para me responder, ninguém conseguiu sequer nem tentar
explicar. Difícil. Mas ao mesmo tempo, se você chega com alguém perto de mim e
eu lhe pergunto: “Quem é?” você me responde: “É meu amigo!”, cheio de orgulho e
sorrisos no rosto.
Quando
uma criança começa a frequentar o colégio, ninguém as explica o que são amigos,
nem lhe diz quais devem ou não ser seus amigos. Eles apenas brincam com os
coleguinhas ao lado e vão, pouco a pouco, descobrindo o que é a tão famosa
amizade que os adultos tanto falam. Eles também não perguntam o que é um amigo
quando você diz que tem um. Eles apenas aceitam e absorvem aquilo para si. Incrível
não?
O
mundo das amizades é complicadíssimo. São motivos bestas que levam às brigas,
motivos estranhos que fazem as amizades surgirem, e motivos extremamente
idiotas que as mantém e as tornam cada vez mais fortes. Neste mesmo mundo,
jamais sabemos quando alguém que acabou de nos ser apresentado pode ser tornar
um grande amigo, como aqueles de infância. Maravilhoso é olhar para trás e ver
como você conheceu cada um dos seus amigos. Dá um calafrio, uma sensação esplêndida
que só quem tem amigos de verdade é capaz de entender.
Existem
tantos tipos de amigos... Eu posso citar alguns por experiência própria.
Existem aqueles que crescem com você, passam pelos momentos mais vergonhosos,
veem e apoiam as suas mudanças, contam a todos os seus podres de infância e
você continua amando cada segundo ao lado deles. Há também os que surgem na sua
vida depois que você já é grande, tem alguma noção de como se comportar, e pode
sair sozinha para os lugares. Ah... Esses são os mais anormais. Eles já te
conhecem na sua pior forma: a de adolescente. E para que amigos que mais te
aceitam do que os que te conhecem assim, certo? Podemos contar também com os
amigos que não são tão próximos mais que ainda assim te fazem falta se chegam e
não te dizem um simples “Oi”.
Tem
aquele tipo diferente. Especial. O tipo que só alguns premiados conhecem. Os
amigos ‘virtuais’. Sim, entre aspas porque a palavras ‘virtuais’ é só uma
referência, levando em conta que esses amigos, quando são verdadeiros, não são
somente virtuais. Eles rompem as barreiras da internet e invadem sua vida como
qualquer amigo que te veja todo dia. Esses são os que você mais quer proteger e
não pode, os que você tem mais vontade de abraçar, de olhar nos olhos e dizer
um: “eu te amo!” com toda a vontade, e também não pode. E porque não contar com
os amigos irmãos, certo? No meio de todos esses tipos, alguns se destacam mais
que outros e passam a ser vistos por você como irmãos. São os que brigam com
você quando tem que brigar, que te dizem o que pensam sem medo, que te
aconselham da melhor forma possível, que te colocam debaixo de um escudo
impenetrável sem antes passar por eles.
Eu
digo que o meu coração tem um tamanho avantajado. Porque ele guarda todos esses
tipos de amigos e sempre tem espaço para mais um. Amigos nunca são demais, e
estou sempre aberta a um novo sorriso ou abraço que possa me confortar e fazer
parte da minha vida para todo o sempre. Para todos esses tipos de amigos que me
rodeiam, quero desejar de verdade um FELIZ DIA DO AMIGO. Alguns eu tive o
prazer de abraçar, outros infelizmente não. E é por isso que escolhi a imagem
abaixo. Se não abracei todos fisicamente, posso abraçar o meu coração. Pois
assim tenho certeza que estarei abraçando TODOS vocês.
B.S.
Assinar:
Postagens (Atom)
Vem e fica
“Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.”
— | Gabito Nunes. |
Mais um abraço impedido
Hoje
acordei em lágrimas. Me perguntei o que estaria interrompendo mais um sonho
maravilhoso onde meu verdadeiro sonho estava prestes a se realizar. Não era meu
despertador. Não no meu primeiro dia de “folga”. Então o que era, senhor?
Eu
estava prestes a abraçá-la. Seus braços estendidos em direção a mim, seu
sorriso estampado esperando para retribuir o meu carinho. Eu caminhava feliz e
saltitante em sua direção, com lágrimas nos olhos, sem acreditar que aquilo
estava acontecendo. Mas de repente, meus pés pararam e alguém me empurrou enquanto
fez você se afastar de mim. Eu resmunguei, esperneei, e chorei o quanto pude.
Quando dei por mim, estava na minha cama, a chorar. Eu sempre soube que estava
na minha cama, afinal era o último lugar que eu tinha parado na noite anterior,
e ainda assim frustrei-me ao perceber que alguém me impedira de abraçá-la. Mais
uma vez.
Acho
que foi um reflexo da cortada que deram nas asas desse sonho, no dia anterior.
Na cortada que deram na minha esperança de que em Janeiro esse sonho finalmente
fosse se realizar. Eu sei que ser fã não é fácil, e o certo é viver sabendo da
grande dificuldade de abraçar um ídolo. Mas é mais difícil sonhar e,
ao acordar, perceber que esse sonho, de alguma forma, representou a realidade. Por
que? Por que é tão difícil te olhar, te tocar, te ver sorrir de perto,
e sempre ter que perceber que é um sonho?
Hoje
acordei sem querer ouvir sua voz, por saber que choraria no primeiro acorde que
ela ecoasse linda e magnificamente. No primeiro momento que fugiu do meu
controle, não pude mais parar de ouvi-la. E comecei a pensar novamente no
que sempre me dizem: “Ela não sabe da sua existência.”. Talvez não saiba me
identificar no meio da multidão, como sabe com alguns, mas ela sabe que eu
existo. Ela sabe, porque com certeza o meu amor é forte o suficiente para
abraçar seu coração todas as manhãs.
É esse amor, mais forte que eu. Mais forte que o meu consciente é capaz de administrar nesses pequenos momentos
frustrantes. É
esse amor que me faz chorar. De alegria e orgulho ao te ver no palco com todos
ao redor pulando e aplaudindo o seu espetáculo. De tristeza ao tentar entender
que eu talvez nunca consiga te abraçar. Não paro de sonhar. Isso, jamais. Só é difícil,
e às vezes preciso de um tempo para recuperar a força de fã, e entender que
somos milhões e que algum dia da minha vida, poderei sentir seus braços me
envolvendo, sorrindo, e agradecendo pelo carinho, ao meu ouvido.
Mas
por enquanto, são lagrimas que eu luto para prender. Lágrimas que saem do meu
peito por ter mais uma esperança destruída. Lágrimas que você com certeza
transformará em sorriso de alguma forma. É o meu amor, gritando dentro do
peito, que não aguenta mais viver tão perto e ao mesmo tempo tão longe. É esse
amor, forte e avassalador de fã. O amor, não de qualquer fã, mas de fãs de
Ivete Sangalo. Fãs que sustentam o maior amor do mundo, pela melhor ídola do
mundo.
HO2 (L)
Eu sei que o Natal não é hoje.
Apesar de estar bem próximo, ainda não é hoje. Mas eu venho falar de um
presente que se transformou em tal durante o ano. Um presente que vale mais do
que qualquer cartão de crédito ou cédula pode pagar. Um presente que chegou
para mim aos poucos. No começo, confesso, não gostei muito. Mas me apeguei aos
poucos, e acabei sentindo por este presente o que sinto hoje.
Aquela pessoa diferente. Que me
fez rir com seu jeito... diferente, digamos. A pessoa que chegou para
substituir um alguém muito querido. Que chegou se impondo e querendo parecer a
durona. Alguém que pouco a pouco abriu a guarda e nos permitiu fazer o mesmo. A
partir de então, foram 100 minutos de aula e com muitas gargalhadas com as
histórias.
Eu agradeço por finalmente, no
meu terceiro ano, ter essa professora maravilhosa que, apesar de alguns
pesares, faz meus olhos brilharem, faz minha mente pensar mais que o normal, e
meu coração sair da boca a cada desafio que me propõe, e sempre que me ajuda
para conseguir cumpri-lo.
Eu sei que não consigo dizer as
palavras que gostaria pessoalmente, porque não seria capaz de controlar as
lágrimas ao lembrar que está perto de acabar algo que pude aproveitar tão
pouco. Espero que a vida me proporcione os mesmos desafios e eu possa ser capaz
de cumpri-los da mesma forma que você me mostrou que sou capaz.
Obrigada por cada noite, por cada
aula, por cada gargalhada que você me fez dar. Obrigada pelos abraços que tenho
podido ganhar, mesmo um pouco tímida. Obrigada por me fazer sorrir, obrigada
pelos conselhos que tem me dado, obrigada pela confiança. Espero que no futuro
eu possa reencontrá-la, e dizer, com muito orgulho, que você foi parte daqueles
que, de alguma forma, mudaram a minha vida.
Obrigada. (L)
(Sem citar nomes, mas para não
esquecer, pantetearei meu HO2. (Y))
Antes disso vai dar tudo errado
“Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.”
— | Tati Bernardi. |
O maior amor que já fui capaz de sentir.
Fim de ano chegando e a nostalgia
batendo. Este ano me trouxe incríveis descobertas sobre mim, sobre os outros, sobre
a vida, em geral. Trouxe-me mais desafios do que nunca antes, e me proporcionou
a tomada de decisões importantes para a minha vida inteira. Foi o ano que mais
enfrentei situações difíceis, o ano que mais chorei também.
Apesar
de tudo, o ano de 2012 trouxe para mim pessoas incríveis. Grandes e
inesquecíveis exemplos, daqueles grandiosos, que fazem seu coração bater mais
fortes e sua mente trabalhar o triplo do que está acostumada. Aqueles que te
olham nos olhos e com algumas palavras, sem que você chegue a pedir, estão te
dando valiosos e importantes conselhos.
Foram
amigos que estiveram ao meu lado para me abraçar quando eu achei que já não
fosse mais capaz de continuar minha caminhada, foram alguns (poucos) familiares
que me seguraram pela mão e prometeram seguir comigo, ou me fizeram notar que
algumas coisas realmente não merecem as minhas lágrimas, foram professores,
especialmente, que me desafiaram confiando no meu potencial, que assistiram
meus passos e me aplaudiram ao final. Foram abraços cheios de boas energias que
me fizeram sorrir quando, por um segundo, eu achei que as coisas estavam dando
errado. Foram também algumas outras exceções. Que mexeram com meu coração e
minha cabeça ao mesmo tempo, que quase me enlouqueceram, mas que me fizeram
abrir os olhos para as verdadeiras coisas boas da vida.
O
pior de tudo é pensar que, bem provavelmente, boa parte dessas pessoas não passará
de lembrança daqui a alguns anos. Por mais que eu tente, por mais que venhamos
a manter contato, jamais será como está sendo hoje. Mesmo com seus impasses,
com seus mal entendidos, ou com cada pedrinha que atrapalha, nada será tão
maravilhosos quanto é hoje. É o que entristece. O que corta o coração.
Meu
muito obrigado permanece. Dentro do peito, a cada dia se renovando. Meus olhos
continuarão brilhando quando eu os encontrar, meu coração batendo forte dentro
do peito quando eu os abraçar, e as lágrimas teimando em sair quando eu lembrar
que talvez um dia o tempo desfaça esses laços de proximidade. É necessário,
apenas, saber que eu amo cada um de vocês com todas as minhas forças. E se
algum dia esse amor diminuir com a distância, jamais o esquecerei, pois
lembrarei dele como o maior amor que já fui capaz de sentir.
B.S.
B.S.
Alguém que a compreenda
"Amor, o que é o amor ? Não creio que se possa realmente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilhar alguma coisa, dar alguma coisa e receber algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais"
- (O Diário de Anne Frank)
- (O Diário de Anne Frank)
18 anos de bochechas (L)
E
por mais um ano, eu venho te dar parabéns por ter estado ao meu lado, por estar
crescendo, avançando em tudo na vida, e não só na idade. Estou o mais perto que
posso de você todos os dias. Se não via internet, dentro do coração. Olhando
por cada passo seu, e torcendo sempre pelo seu sucesso em tudo que resolver
realizar.
Hoje,
e não só hoje, desejo para você, com todo o carinho e amor do mundo, muito
felicidade. Mas da verdadeira, aquela que marca um sorriso no seu rosto e não
sai por um bom tempo, daquelas que te deixa pulando sem ter um motivo exato,
daquela que te dá uma sensação de serenidade sem precisar perguntar nem
explicar a ninguém o porque.
Você
completa 18 anos. Uma fase de mudanças, na sua mente, no seu corpo. Uma fase de
decisão sobre a parte mais importante da sua vida. Uma decisão sobre o que
fazer, quem ser de verdade, afinal é agora que começa a corrida para ser alguém
no mundo. Quero que saiba que nesse momento, e sempre que precisar, estarei
aqui, como amiga, como irmã, mesmo como conselheira (e futura psicóloga), para
qualquer coisa. Qualquer mesmo.
Adoraria
estar ai, te enchendo de abraços, te fazendo milhões de surpresas, mas
infelizmente o destino impediu que estivéssemos próximas todos os dias, que eu
estivesse pulando na sua cama a meia noite para te desejar o “Parabéns” mais
escandaloso possível. Mas meu coração fez tudo isso por mim, e que nesse exato
momento, você sinta o meu abraço apertado, e os meus melhores desejos
possíveis.
Que
você tenha muito Caskett, muito homem de ferro, muito cazuza, muito Miguel na
sua vida, e todos os seus divos e divas possíveis te deixando feliz e te
fazendo surtar como boa fã que és. :P Que, quando nós não pudermos ajudar, eles
façam isso por nós e tão bem quanto nós. Mais uma vez, parabéns. Muita saúde,
mesmo. Muita felicidade, sucesso, prosperidade nessa fase adulta que começa,
muito juízo, e capacidade suficiente de tomar decisões das formas mais corretas
e sem arrependimentos. E tome bastante cuidado com minhas bochechas, porque
quero elas intactas quando eu, finalmente, puder apertá-las, ouviu? :P
Eu
te amo MUITO. Que nunca esqueça da minha presença por perto.
Always,
Brenda Sousa, para Karine dos
Reis.
Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
O mundo poderia estar olhando.
As pessoas andavam na mesma velocidade de sempre. Os passos não estavam
retardados, a não ser na minha mente. O barulho era ecoado pela acústica do
ambiente. Os mini holofotes continuavam ligados, iluminando todo o espaço. De
um lado, o vazio, do outro o movimento. Gritos, gargalhadas, batidas no chão. No
meio, um coração, e uma mente concentrada nele.
Um toque singelo, de perto. BEM
perto. Um sorriso acompanhado do barulho envergonhado, e cheio de boas
intenções. Os poucos segundos, os olhos fechados. O barulho sumiu, e tudo se
concentrou nos estalos, inaudíveis para os que estavam longe, no entanto, em
alto e bom som aos tão próximos.
Foi por um segundo, apenas. Por
um segundo mágico, como nunca antes havia sido. Eu senti. Senti o mundo
voltando aos poucos. Senti o chão voltando aos meus pés, e aos poucos as cores
se reestabelecendo. Foi por um mísero e incrível segundo, que vi o mundo voltar
a existir.
Isso é mesmo possível? Será que
isso aconteceu, de verdade? Nunca acreditei, e acho que ainda não acredito. O
fato é que, se foi ou não verdade, algum efeito alucinógeno tomou conta do meu
corpo por alguns momentos, e pude tirar os pés do chão, e esquecer que existiam
coisas acontecendo ao meu redor. Um efeito alucinógeno. É. Foi isso.
B.S.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”
Quero viver, acima de tudo, esplendidamente.
O que eu
espero para o meu futuro? Levantar todos os dias, determinada a ajudar pessoas,
amando o que faço, tendo orgulho por fazer o que faço. Quero ver olhares que me
aprovem, que me deem o resultado da minha competência, olhares que provem que
os meus anos de estudo não foram inúteis. Quero entrar no meu carro (ou ônibus,
que seja), recostar a cabeça e sorrir. Quero estar longe do estresse de fazer
algo que não gosto, ainda que seja inevitável fugir do estresse com o que
gosto. Mas, no fim das contas, estresse por estresse, melhor senti-lo com
gosto.
O que eu
quero para o meu futuro? Quero acordar num domingo de manhã, olhar para o lado,
e encontrar alguém dormindo, serenamente, e simplesmente abraçá-lo, tentando
fazer o mínimo de incômodo possível. Quero esperá-lo abrir os olhos, e dizer
aquele “Bom dia!” animado, independente da hora. Quero que um “Eu te Amo” seja
a primeira coisa a ouvir no dia, quero receber um café da manhã caprichado, ou
apenas um pão com ovo, de alguém que eu realmente ame. Quero estar com alguém
que tente me conquistar todos os dias, alguém que me dê certeza que jamais
deixaria de amar.
O que eu
espero para o meu futuro? Quer os meus verdadeiros amigos continuem comigo. Que
eles estejam por perto, mesmo estando longe. Que eles sonhem comigo e liguem no
dia seguinte para saber como estou. Quero continuar tendo liberdade para ligar
para eles nas madrugadas de seus aniversários e fazer aquele escândalo, mesmo
que depois não consigamos lembrar-nos de nada. Eu quero apenas dizer com
convicção que tenho amigos, no verdadeiro sentido da palavra.
O que eu
quero para o meu futuro? Ser feliz. Com todos os problemas, com todos os
desafios, quero ser feliz. Quero continuar sonhando, quero ter condições de
realizar esses sonhos. Quero ser eu mesma e conquistar quem me faça bem. Quero
viver, acima de tudo, esplendidamente.
B.S.
Cuida do teu coração
"Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. (...) Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver."
(Autor desconhecido).
O barulho de uma pétala de rosa caindo
"Se um dia olhares para trás e sentir minha falta, lembre-se que o meu amor por ti só irá acabar quando o poeta conseguir descrever o barulho de uma pétala de rosa caindo"
(Autor desconhecido)
I Once Dated A Writer and
Writers are forgetful,
but they remember everything.They forget appointments and anniversaries,but remember what you wore,how you smelled,on your first date…They remember every story you’ve ever told them -like ever,but forget what you’ve just said.They don’t remember to water the plantsor take out the trash,but they don’t forget howto make you laugh..Writers are forgetfulbecausethey’re busyrememberingthe important things.
(Via: http://beckettinlove.tumblr.com/post/33984662727/i-once-dated-a-writer-and)
Move on!
Talvez
seja mesmo necessário seguir em frente. Não importa quando, não importa como,
mas apenas seguir em frente. Cada um com seu caminho, jamais se esquecendo do
que passou e do que ficou marcado para sempre, jamais deixando de lembrar-se
dos melhores momentos, quando houver motivos, mas sempre em silêncio, porque
talvez seja mesmo esse o propósito de ter que seguir em frente: Ser capaz de
lembrar e se conformar que, por algum motivo de força maior, tudo acabou.
B.S.
Se endividar de lembranças
Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.
(Igor Bonfim)
O seu momento, o seu corredor, as suas soluções.
Todos
nós devíamos um dia parar para andar num corredor vazio, a noite, sozinhos. Um
corredor que costuma estar ocupado por dezenas de pés ao mesmo tempo, mas
naquele momento encontra-se vulnerável, carregando e guiando apenas os seus
passos. Todas as suas atenções, voltadas para você.
O
vento frio adentrando seu comprimento, sendo guiado pela sua forma e volume.
Apenas você como obstáculo, recebendo-o todo no seu corpo. Fechando os olhos,
você sente-se como se fosse capaz de flutuar naquele momento em que só você e o
corredor podem participar. Por um minuto, tire tudo da cabeça. Os problemas, os
medos, as angústias e até os motivos bestas que o fazem tirar um sorriso do
rosto durante algum momento do dia.
Depois
de caminhar de cabeça vazia, você perceberá que pensamentos automáticos
começarão a passar sobre ela. É exatamente neles que você percebe quem você é e
o que você realmente quer na vida. Nesse momento, você se encontra sozinho, sem
ninguém para te julgar ou te dizer o que pensar. Apenas você sabe o que
realmente quer, certo?
Se
alguma dúvida existir, faça esse teste e minutos depois você terá respostas.
Sobre os conselhos que você sempre quis ouvir e nunca teve a quem pedir, sobe
as escolhas que você precisou fazer, mas decidiu desistir por medo, sobre o
futuro, sobre o presente... Mas nunca sobre o passado. Não façamos um teste
desnecessário. O passado já nos persegue tanto... Porque trazê-lo para um
momento tão magnífico?
Sobre
os resultados? Não divulgue. Nem jamais comente que esse momento existiu.
Guarde-o para você. Como aquele segredo que você jamais vai contar, aquele
momento só seu que ninguém no mundo, nem mesmo os mais próximos, tem
necessidade de descobrir. O seu momento, o seu corredor, as suas soluções. Quando
o corredor acabar, levante a cabeça, respire fundo, e sorria, de volta aos
caminhos ainda ocupados por dezenas de passos.
B.S.
Never getting back together
"So he calls me up and he's like
'I still love you'
And I'm like... I mean...
'This is exhausting' you know, like
We are never getting back together
Like ever."
We are never getting back together - Taylor Swift
Ronan
Você acordou de
manhã,
E teve uma pequena
briga com sua irmã
Por causa das roupas
no chão do quarto.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você põe os pés fora
de casa,
E dá de cara com um
engarrafamento quilométrico.
Para variar, você
está em pé no ônibus.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Brigou com seu
namorado, com seu melhor amigo,
Por causa de
besteiras do dia a dia?
Por causa de ciúmes?
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você não faz nada
além de estudar,
Se dedicar àquilo que
te deixar sem tempo,
Não faz nada além de
enfiar sua cara nos livros.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
Você sente cólica,
passa mal, tem um pouco de febre.
Você quebra uma perna
ou um braço.
Por isso você diz que
sua vida é uma merda?
O que você me diz,
Sobre aqueles que
dormem na rua todas as noites,
Que encontram comida
no lixo,
E ainda dividem com
seus companheiros?
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
Dos bebês que são
jogados nos lixos todos os dias,
Que no futuro
pensarão:
“Porque me
abandonaram de forma tão desumana?”
Ainda acha que sua
vida é uma merda?
O que você me diz,
De uma mãe que vê se
filho morrer,
De uma família que
perde uma criança
No auge de sua
infância?
O que você me diz,
De alguém que luta,
mesmo sem forças,
Contra uma doença traiçoeira,
E nem sequer sabe o
que está acontecendo?
O que você me diz,
De alguém que depois
de tanto lutar,
Acabou sendo vencido?
O que me diz da mesma
mãe,
Que viu seu filho
lutar, e lutou ao seu lado,
Mas teve que abrir os
olhos,
E vê-lo partir
Em plenos 3 ou 4 anos
de idade?
Sinceramente,
você ainda acha que
sua vida é uma merda?
B.S.
A regra principal
Muito
barulho, conversas avulsas, passos e diversos sapatos, o Sol refletindo na
grama e pessoas de casaco, e sua cabeça pesava. Solteira, enquanto caminhava
pela “passarela da vergonha” dentro do seu colégio, observava os casais melosos
que a faziam questionar se seria possível que eles fossem aqueles casais ridículos
dos livros.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
Nada
estava errado, apesar da dor. Nos poucos minutos que lhe sobravam, Kate
sentou-se em um dos bancos vazios, e derramou a cabeça para trás, fechando os
olhos e se deixando levar pelo barulho que há tanto tempo estava acostumada.
Desse barulho, do meio dos passos com diferentes sapatos, alguém ocupou o lugar ao seu lado no banco. Ela fez menção de abrir os olhos, mas esse alguém apenas a permitiu que levantasse a cabeça, e se mantivesse na completa cegueira voluntária. Segurou uma de suas mãos, e colocou sua outra por trás dos cabelos dela.
Era impossível não saber de quem se tratava. E agora era ela quem não queria abrir os olhos. Não era necessário. O perfume, as batidas fortes no peito, o toque em suas mãos, e aquele abraço já lhe eram suficientes para alcançar a conclusão de quem estava ao seu lado. Ali ela percebia que todo o barulho se esvaia, que a sua dor não sacrificava tanto quanto antes, e tudo isso com seus olhos fechados e dois braços ao seu redor, apenas.
Naquele momento ela percebera que as belezas que seus olhos lhe mostravam não lhe serviam de nada se comparadas à beleza do que sentia, à beleza da velocidade com a qual seu coração batia a cada segundo. Não seriam nada se comparadas com os pêlos do seu braço arrepiados, com os dedos que caminhavam pela sua cintura e a faziam sorrir por sentir cócegas. De nada valiam, se comparadas àquele abraço. Apertado, cheio de importância e cheio de vontade de dar carinho e fazer todos os seus problemas virem abaixo. De nada valiam diante do que sentia, mesmo que ela não tivesse a menor ideia do que se tratava. Simples. De nada valiam.
Kate sabia. Sabia que pertencia a um mundo onde a aparência não interferia nas suas escolhas, onde o tempo não definia a amplitude do sentimento, onde amizades verdadeiras não terminavam, o que acontecia apenas era que as que aparentavam ser, traziam à tona toda a verdade. Ela vivia num mundo onde fechar os olhos e se deixar levar era a regra principal.
"E era por isso que ela gostava daqueles abraços. Os
apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que havia de mais
bonito."
(Caio Fernando Abreu)
B.S.
Nem toda ação inesperada merece ser descartada
"Eu espero que a vida te surpreenda e que você não se prenda, não se acanhe, não duvide. Porque parte das coisas boas vem das lutas, mas a outra parte vem sem avisar. Eu desejo que os dias te peguem desprevenido, desajeitado, despreocupado. Afinal, o que não foi programado também funciona, nem toda ação inesperada merece ser descartada e algo não planejado pode vingar.
A regra às vezes é não ter regra. E via de regra, funciona!"
As chances se foram
Eu queria ser como a Bruna. A
Bruna que conheceu as amigas tão maravilhosas pessoalmente. Aquelas que tem as
características de amigas virtuais, só que, por sorte, vieram no seu “mundo
real”. Eu queria que minhas amigas fossem como as suas, Bruna. Que tirassem
fotos loucas, que gravassem vídeos das minhas merdas, que apoiassem os meus
sonhos, que não julgassem minhas escolhas, que fizessem parte de um grupo com
um nome representativo.
Eu
queria que os meus amigos se empolgassem, como eu, durante os projetos e
trabalhos de colégio, queria que eles vissem que temos muito pouco tempo para
aproveitar o que ainda podemos ter da nossa infância. Queria que meus amigos
não tivessem vergonha, que pagassem micos, que reservassem um pouquinho de seu
tempo para me dar um presente como esse que você ganhou.
Eu
queria ter a idade que você tem. Sim, queria voltar no tempo, fazer 15
novamente e esperar para ver se numa segunda chance meus amigos sequer
considerariam isso. Será? Talvez seja por isso que não temos como voltar no
tempo... Para evitar decepções dobradas. Mas agora minhas chances acabaram. Se
nas datas especiais, eles nada fizeram, porque fariam nas próximas tão simples
e sem significados, não? Se nem durante uma das mais importantes festas, eles
puderam me fazer uma surpresa e me provar o contrário, porque fariam em
aniversário normais, não?
Quando
falo que não me importam os presentes, estou sendo sincera. Eu aposto que a
Bruna entenderia do que estou falando. Se todos presentes naquele espaço, no
dia 14, tivessem me dado um único presente como esse, eu hoje seria uma das
pessoas mais felizes e satisfeitas no mundo. De verdade. Acho que a cada
momento que uma lágrima quisesse escorrer, eu lembraria daqueles que esperam me
ver sorrindo todos os dias. Mas o que importa para as pessoas é o valor
material. O preço, o tamanho, as melhores embalagens. Eu devo ser mesmo muito
diferente do meu mundo. Será que só eu preferiria um presente como o da Bruna,
do que todos aqueles presentes?
Caramba.
Sei que sou aquela que sempre está sorrindo, saltitando, cantando e não se
importando com os outros, mas é bem difícil ver que os que vocês mais valoriza,
aqueles por quem você espera ser surpreendido, não te surpreendem e, às vezes,
não te valorizam da mesma forma. É difícil esperar e esperar por algo e isso
nunca chegar. Mas é isso, não é? As chances se foram, e agora não adianta mais
esperar. Vou me conformar, e pedir a
Deus que a Bruna continue com essa sorte que eu não tive, e que essas garotas
jamais se separem umas das outras.
Ah.
Não. Não conheço a Bruna, não tenho ideia nem de onde ela vive. Mas sei de tudo
isso, porque suas amigas me apresentaram a ela. Me mostraram suas loucuras, seu
jeito de ser, me falaram da sua importância. E, no mínimo do mínimo, depois de
assistir isso, eu devo admirá-las e rezar para que esse trevo de 6 folhas
jamais se despedace. Boa sorte meninas. Agarrem isso com todas as forças.
** Minhas sinceras desculpas a
algumas exceções à este texto. Foi só um desabafo necessário.
B.S.
B.S.
Viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança.
"Ninguém gosta de se desapegar. Desde os primeiros momentos, desde o nascimento, até ficarmos a sete palmos, nosso instinto é agarrar, segurar, nos apegar. Em um dedo, uma garrafa, um melhor amigo. Como uma corrida antiga. Às vezes nos apegamos com tudo às mesmas coisas que nos impedem de viver. Mas isso vem com um lado positivo. É como nos sentimos quando finalmente desapegamos. O truque, acho, é não achar uma maneira de burlar as dificuldades da vida, mas viver com elas, pouco feliz, nessa difícil aliança. E procurar por coisas novas para se apegar, e quando finalmente as encontrar, as agarrar muito forte. E voltas e voltas nós damos, aguentando até o momento de dizer adeus. E goste ou não, pronto ou não, tem que aceitar a verdade universal.
A vida é uma bagunça, sempre e para todos nós. Mas um sábio disse uma vez: "Talvez confusão é o que precise", e acho que ele pode estar certo."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
Bombas nucleares lançadas pelo Iraque
Não
sei o que seria pior. Com ou sem o aviso prévio. Porque tudo na vida tem que
ser rotulado, cheio de regras e nomeações dadas pelos outros? O mundo pode
estar funcionando na maior tranquilidade, mas se estiver fora dos padrões, as
coisas serão vistas com olhos de desastres históricos, como bombas nucleares
lançadas ao resto do mundo pelo Iraque. Ou quase isso.
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
O café está gostoso, mas não está tão quente quanto o normal? Para que reclamar? Não está bom do mesmo jeito? O jantar está na mesa, mas a toalha que a cobre não é mais a que costumava ser? E daí? Você vai comer a comida ou a toalha? O ônibus chegou e só um tem lugar vazio, mas não é o de sempre. Vai ficar em pé por isso?
As
coisas podem ser diferentes. Porque todo mundo insiste que o padrão é perfeito
e tem que ser seguido sempre? Não tem necessidade disso. Para que tanta pressão
na cabeça de nós, pobres mortais seres humanos? É difícil controlar sua cabeça
quando você se encontra num turbilhão de confusões assim. É um desafio que você
enfrenta todas as vezes que tem que tomar uma decisão contra você, mas a favor
do mundo. O que, diga-se de passagem, é indizivelmente desagradável.
Não
quero ser aquela que segue só porque o mundo flui nesse sentido. Quero ser a
que segue porque quer seguir no mesmo sentido do mundo. E sim, são coisas
totalmente diferentes. Simplesmente, quero fechar os olhos, e correr a favor do
vento tendo a chance de voltar, se eu mudar de ideia, quero insistir em comer
macarrão de colher, podendo mudar para o garfo se achar mais interessante.
Quero
ter a chance de fazer escolhas, sem olhar para o futuro com a sensação de
culpa, ou de decisão mal tomada. Quero abrir os olhos todas as manhãs não
ligando se os padrões estão ou não sendo seguidos por mim, mas com a certeza de
que tudo está bem e estou caminhando na direção correta. Quero sorrir sem
forçar, quero abraçar com vontade, quero ir contra o que o “comum” afirma, se eu
achar que é certo. Quero ser eu e escolher, única e exclusivamente, por mim.
B.S.
No fim do dia
E se pela manhã, eu acordar no primeiro degrau,
Deus me ajude para que no fim do dia em tenha alcançado o último!
Um dia sonhei com uma forma de limpar o mundo
Um
dia sonhei
Que
a chuva forte na janela do quarto
Seria
uma forma de limpar
O
mundo ao meu redor
Com
todas as suas malícias
E
péssimas intenções.
Um
dia sonhei
Que
em seguida o Sol sairia
E
todos seriam pessoas novas,
Almas
limpas.
Sem
lados obscuros.
Sonhei
Que
acordaria num mundo diferente.
Olharia
os mesmos rostos,
Mas
demonstrariam novas emoções,
Incitariam
mais confiança.
Dessa
vez, de verdade.
Um
dia sonhei.
E
foi apenas um sonho.
No
dia seguinte choveu,
E ao
meu redor não eram almas novas.
O
Sol apareceu,
E foram
apenas raios comuns.
Um
dia sonhei.
E
acordei sabendo que era sonho.
Um
dia,
Sonhei.
B.S.
Um copo de água e carinho no cabelo
Não
aguento mais tantas noites mal dormidas, tantas páginas escritas, tantos textos
e assuntos decorados. Não aguento mais rodar mil sites na internet, ser exigida
além dos meus limites, e no fim achar que continuo na mesma. Não aguento mais
maços e maços de papel ofício acumulados, que passam por uma simples avaliação
para alcançar uma nota qualquer que NUNCA vale o tanto do meu esforço.
Estou
cansada de olhar para a cara de seres incompetentes e irresponsáveis com
relação aos “pobres subalternos” (sim, pois é o que somos aos seus olhos), e
ver aquele olhar de desdém, de pouca importância para o que veem a frente.
Aquelas gargalhadas quando nos vem sofrendo e repetindo mentalmente: “Ainda
acho pouco, vou ridicularizar mais para piorar a situação”.
E
o que me pergunto é o que eles ganham com tudo isso. Será que custa muito ser
um professor DE VERDADE e se importar como real objetivo do seu trabalho? Será
mesmo que o mundo só funciona em função do dinheiro e pouco importa por quem
você terá que passar por cima para consegui-lo?
Será
que esse sofrimento todo que eu passo hoje, é algo que eu deva mesmo passar?
Talvez seja uma lição de vida, tudo isso. E no fim das contas eu vou saber
enfrentar qualquer um no meu caminho. Tudo que eu gostaria era não derramar
tantas lágrimas em vão, não sofrer por algo que sei que não mereço. Tudo que eu
gostaria é que se importassem com tudo que passo para tentar ser boa o
suficiente para mim mesma e para os outros.
Não
excluo os que valorizam isso, porque são muitos, graças a Deus. Mas os que
deveriam se dar conta são os que menos se importam com o que acontece por trás
dos papéis. Um dia eles chegaram molhados e se vierem reclamar lhes direi que é
culpa deles. São apenas as lágrimas que derramei enquanto você esteve dormindo
até o meio dia!
Não
peço demais. Não quero desculpas, nem tenho forças para fazer que tudo isso mude.
Sou só mais uma na leva de 2012 e haverá outros nos próximos anos. E eu só queria um abraço. Daqueles que te seguram, e
te acalmam. Daqueles que terminam com um copo de água e carinho no cabelo.
B.S.
Reduzindo a força do abraço
Abraços são expressões talvez mais fortes que
olhares. Se por um olhar é difícil disfarçar o que você sente por alguém, eu
diria que num abraço é mais difícil ainda. São os abraços de todos os dias que
te provam o amor que alguém sente por ti, a vontade de estar perto, de sentir
seu cheiro, a vontade de não te largar nunca mais.
Seja para os amigos ou namorados, jovens ou
adultos, crianças ou idosos. Seja numa despedida ou numa recepção, num bom dia
ou num boa noite, não importa. Um abraço é sempre um abraço com todo seu
significado e a tentativa de transmitir ao ser abraçado, todo o seu sentimento.
O problema é que nem todo o amor é recíproco e,
obviamente, nem todo abraço há de ser. O que acontece é que, geralmente,
apertamos mais forte os que mais amados são e demoramos mais tempo de largar os
que mais desejamos que estejam perto. E os que não merecem? O abraço nem
deveria existir, mas por questão de respeito e/ou educação você os abraça,
certo? Só existe uma certeza. A força não é a mesma, tão pouco o desejo de
proximidade.
Existem aqueles abraços que um dia mereceram ser os
mais fortes e pouco a pouco vão sendo reduzidos, passam a ser um ato de
educação de não de amor. Isso acontece aos poucos e você só repara quando torce
para que o seu encontro com aquela pessoa não tenha a necessidade de um abraço
de cumprimento. O sentimento de falsidade no abraço, para os que o prezam, é
nojento, desgostoso, indesejado.
Infelizmente todos nós passamos por isso com
alguém. O que tenho a dizer? Fiz essa descoberta recentemente e por quem jamais
imaginei ser possível. Só posso dizer que a força dos meus abraços existirá
sempre, mas só será destinada àqueles que fazem por merecê-la a cada dia e me
abraçam da mesma forma. Aos outros, não digo nada. Deixo apenas a redução da
força no meu abraço.
B.S.
Os que você quer na trincheira
"Em nossas vidas, cada um de nós desenha círculos. Dentro estão as suas pessoas. As pessoas pelas quais você briga, você projete, não importa o que. Conforme você envelhece, seu círculo fica menor e menor, pessoas crescem ou não, elas caem no esquecimento ou apenas se afastam, um dia de cada vez. Mas aqueles que ficam, nos bons e maus momentos, e tudo mais, são os que você quer na trincheira, quando as paredes ruírem."
(Mary Shannon - In Plain Sight)
E quantas mais hein?!
Queria
poder derramar lágrimas por este mesmo motivo todos os dias. Sei que,
infelizmente, na maioria das vezes elas serão derramadas por motivos realmente
tristes onde não há outra solução, senão chorar e colocar as angústias para
fora. Mas hoje não foram elas que
jorraram pelo meu rosto.
Esse
foi o aniversário que mais me fez pensar. Me fez para pra refletir e analisar
se o dia seria como eu esperava que fosse (decepcionante) ou poderia me
surpreender com surpresas, comprovando que eu estava errada quando acordei
pensando assim. Adivinha? Foi exatamente como eu esperava. Quer dizer, na
maioria das vezes isso é bom porque em 98% das situações eu espero que tudo dê
certo e seja tão bom quanto pode ser, mas não nesse caso, obviamente.
Acho
que é a terceira vez que escrevo um texto na mesma data e pelo menos motivos.
Já está virando rotina e inédito seria eu não fazê-lo. Quem sabe no próximo ano
eu deixe de me importar não é?! Mas por enquanto, vamos afogar as angústias nas
palavras porque nesse momento elas são as únicas que podem me ajudar.
Eu
sempre disse que não me importo com os presentes. Não estou nem aí para tamanhos,
preços ou cores das embalagens. Agradeço muito por todos, de coração. Mas o
importante para mim é o abraço, são as palmas de um “Parabéns, para você...”,
são os sussurros ao ouvido enquanto me abraçam desejando que eu seja mais feliz
do que já sou. Para os que não podem estar perto, são os telefonemas e as
palavras que mais importam. O que me faz pensar é como algumas pessoas podem
esquecer a ponto de nem isso me oferecer.
Como
diria o rapaz em “O Alquimista” (de Paulo Coelho), às vezes a vida nos dá
sinais. E talvez esse dia tenha sido um sinal por completo. Pelo lado bom e
pelo lado ruim, é claro. Cada olhar que me foi direcionado (especialmente os
mais importantes), sem nenhuma promessa de lembrança da data, foi como a pedra
dada ao rapaz pelo rei. Elas pareciam querer piscar com os “sins” e “nãos” a
todo o momento. Talvez esse seja apenas o primeiro sinal que me apresenta os
verdadeiro amigos, aqueles que as vezes são e as vezes não, e que eu talvez
deva ser mais seletiva ao invés de ser boa demais com todos ao redor. Não. Não
sou vingativa nem nada, e provavelmente eu vou esquecer disso em breve.
Tenho
reparado que com cada ano, eu perco mais as esperanças com certas coisas. E
olha que dizem que ela é a última que morre, hein?! O mais é incrível é que
algumas pessoas são parte de mim a mais tempo do que eu mesma sei, e ainda
assim não são capazes de apertar o botão verde do telefone para ouvir minha
voz. Isso machuca. De verdade. O pior é ter que fingir que não se importou, que
nada aconteceu e que vai desculpar. Claro que eu vou. Mais. Uma. Vez. E quantas
mais hein?! Nunca senti ciúmes, e ainda não sinto. A questão é: Porque estou
crescendo, essa data não importa mais? Porque não ganho mais brinquedos, essa
data não serve de mais nada? Muito pelo contrário. Essa data é a única coisa
que tenho para fazer as pessoas me abraçarem espontaneamente, me ligarem pra
gritar e desejar tudo do melhor, ou apenas para dizer que lembraram de mim,
caramba. Mas nem isso né?!
Eu
sempre uso Pollyana como exemplo. O jogo do contente funciona, e me surpreendo
de ser uma jogadora assídua. Mas o jogo parou de funcionar para ela por um dia, por um
motivo, que diga-se de passagem tem um pouco de relação com o meu. E Pollyana
chorou. Todas as lágrimas que o jogo do contente ajudou a reprimir. Foi uma
criança, abraçada com a boneca, e olhando pela pequenina janela do seu quarto.
Bom, meu quarto não tem janelas, e geralmente abraço o meu snoopy, mas ainda
sou uma criança por dentro. E a parte de mim que está grande é a que me faz
sofrer por isso. Mas infelizmente não posso negar. Não posso mentir para mim
mesma e fingir que foi o melhor dia da minha vida. Alguns anjos que Deus me
deu, me fizeram ver que ainda vale a pena se dedicar a alguém nesse mundo. E
Meu Deus, por favor mantém esses anjos por perto, porque mesmo sem asas, eles
precisam e conseguem me fazer flutuar para uma outra realidade.
B.S.
B.S.
Você me completou de alguma forma
“É por isso que eu não conto às pessoas sobre nós. Elas não entenderiam e eu não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque o meu coração sabe o quanto foi real. Quando penso em você, não posso evitar um sorriso, sabendo que você me completou de alguma forma.”
— Querido John.
— Querido John.
Acabo de descobrir que existe algo ainda maior
Em
três anos eu nunca senti o que sinto agora. Em três anos nunca tive tanta
certeza como agora. Em três anos eu imaginei, mas não tinha chegado a perceber
tão claramente. Desde o começo Deus me deu vocês para olharem para mim todos os
dias e me fazerem acreditar que sou capaz, para me dizerem as palavras que me
encorajam todos os dias a seguir passando por cima de todos os obstáculos.
Não
é pelas palavras que eu sigo em frente. É por causa de vocês. Porque eu sei que
se nesse caminho que devo seguir, se eu tropeçar ou alguém tentar me derrubar,
cada um de vocês me segura pelo braço e me pergunta: “Pronta para continuar?”.
E isso importa mais do que qualquer outra coisa.
É
por vocês que eu sou capaz de esconder minha vontade de chorar e olhar nos
olhos dizendo: “Não chore. Lembre que no fim tudo dá certo.”. Eu quero chorar,
às vezes é mais forte que eu, mas para encorajar vocês da forma que vocês fazem
comigo, eu sou capaz de prender qualquer lágrima que ameace sair.
É
com vocês que eu tenho passado os melhores e os mais difíceis momentos da minha
vida. É para vocês que tenho falado coisas que não falaria para ninguém, é com
vocês que tenho coragem de dizer o que penso sem perder uma amizade. É em vocês
que eu penso todos os momentos que alguém tenta impor algo achando que não sou
capaz de superar.
Eu
sei que é com vocês que ainda vou discutir por besteira muitas vezes. Sei que é
com vocês que vou chorar quando eu não conseguir segurar as lágrimas. Sei que é
no abraço de vocês que vou encontrar o maior conforto nas necessidades, e o
maior sinal de amor em todas as outras horas.
Então
vamos lá. Vocês concordam comigo, certo? Passamos por dois anos e meio e não
morremos. Muito pelo contrário, nós três nos fortalecemos ainda mais. Se um não
sabe, um dos outros dois há de saber, portanto temos de nos unir e prometer a
nós mesmos que não haverá espaço para desespero em momento algum. Tenho plena
certeza que nos ajudaremos muito mais do que imaginamos ser possível hoje, e
que no futuro ainda vamos rir de tudo isso.
Entendam
uma coisa. Vocês são para mim pessoas que eu vejo com admiração. Pessoas que eu
pretendo colocar dentro do peito e proteger de todos que tentam machucar todos
os dias, porque sei que fariam o mesmo por mim sem piscar. Que o nosso lema
seja hoje e em todos os outros dias o famoso hino do “I’ll be there for you”, e
se algum dia houver dúvida, que ele seja repetido sem parar até essa dúvida
cessar.
Por
fim, escrevi tudo isso para dizer que os próximos meses serão pesados, talvez
os mais complicados da nossa jornada, mas eu não quero saber de lágrimas
derramadas, de frases do tipo “Eu desisto”, ou nenhum outro sinal de
pessimismo. Espero estar bem o suficiente para repetir isso para vocês todos os
dias e espero que estejam bem da mesma forma para me lembrar disso quando minha
mente me forçar a esquecer.
Se
tudo o que passamos até hoje, se todas as conversas e revelações que fizemos
uns aos outros, se todas as dificuldades não foram capazes de nos separar, eu
lhes digo uma coisa com toda a certeza: Se não é amor o que cresce nessa
amizade, eu acabo de descobrir que existe algo ainda maior. Acima de tudo, eu
AMO vocês, e é isso que me faz seguir em frente todos os dias. Muito obrigada
por tudo que já passou e pelo que ainda está por vir. E como diria Jack a Rose
(Titanic): “If you jump, I jump”. Ou melhor, se vocês ameaçam pular, eu puxo de
volta.
Para C. e V. Always.
Quando está comigo
“Eu não vou te pedir
nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu
exijo. Quando estiver comigo, seja toda você. Corpo e alma. Às vezes, mais
alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me
venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não
estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o
caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber
se ganha o dia quando está comigo.”
—
|
Caio Fernando
Abreu
|
Escolha uma caixinha
Existem
coisas que, por mais absurdas que pareçam, significam muito para alguém. Quando
você passa por um momento especial na sua vida e não tem como guardá-lo de
forma material, ele fica na lembrança, certo? Mas para alguns, sempre tem como
dar significado a algo que esteve presente, ou ao menos foi parte de alguns
segundos daquele momento.
Algumas oportunidades na vida
surgem para nos mostrar que para ter um momento especial sempre com você, basta
querer. Seja lá como for, pense e você saberá como fazer. Na hora certa, olhe
ao redor. A folha caída de uma árvore por perto, um pacote de guardanapo, um
pedaço de pano que soltou da sua roupa, a embalagem de um chocolate, o ingresso
de uma sessão de cinema ou de um show, uma nota fiscal, ou qualquer outra coisa
que você acreditar que será capaz de te lembrar daquele momento.
Escolha uma caixinha e coloque
tudo dentro. Deixe guardada num lugar em que as pessoas não tenham um acesso
direto. Deixe que os dias passem, novos momentos aconteçam e mais coisas sejam
colocadas lá. Em um dia qualquer, abra essa caixinha e traga tudo à tona. Agora
diga em voz alta o que cada um desses pequenos objetos te lembra.
É uma sensação incrível, não é?
O coração bate a mil por hora e você nem sequer consegue controlar. É gostoso
ver como pequenas coisas que parecem inúteis aos olhos dos outros, são tão
importantes para nós apenas porque estiverem presentes em um momento que
gostaríamos que se repetissem para todo o sempre.
Um exercício para o coração.
Para aprender o verdadeiro significado de um encontro, de um abraço, de um
simples presente, de um almoço ou jantar, do surgimento de uma nova amizade, do
fim de um ciclo ou começo de outro. Não importa porque, quando nem onde
aconteceu. Nem tão pouco os outros precisam saber. Mas basta que você abra sua
caixinha de vez em quando e perceba o quanto aquelas pessoas foram e serão
importantes para você em todos os dias de sua vida.
B.S.
Abraçando TODOS vocês
20
de Julho de 1969. A chegada do homem a lua marcava a criação de uma data linda.
Talvez uma das mais especiais do calendário comemorativo. O dia do amigo. Tão
especial quanto o dia das mães e o dia dos pais, eu diria, afinal, estes são
também amigos. Nesta data muitos abraços são dados, muitas palavras são
explanadas na tentativa de mostrar ao outro o quanto ele é importante.
Não
que os outros dias não sejam propícios a isso, mas hoje é o dia para comemorar.
Assim como o dia das mães e dos pais. Você não diz que os ama somente nesses
dias, certo? Você não os abraça somente nesse dia, certo? Temos o mesmo nesse
caso. Com os amigos e colegas que nos circundam todos os dias e que nem sempre
lembramos ou damos conta do quão bom um desses abraços pode ser quando vem de
uma hora para outra.
Existe
uma dúvida na minha cabeça, e gostaria de saber se alguém no mundo é capaz de
respondê-la. Afinal de contas, o que é um amigo? Difícil. Até hoje ninguém
encontrou palavras para me responder, ninguém conseguiu sequer nem tentar
explicar. Difícil. Mas ao mesmo tempo, se você chega com alguém perto de mim e
eu lhe pergunto: “Quem é?” você me responde: “É meu amigo!”, cheio de orgulho e
sorrisos no rosto.
Quando
uma criança começa a frequentar o colégio, ninguém as explica o que são amigos,
nem lhe diz quais devem ou não ser seus amigos. Eles apenas brincam com os
coleguinhas ao lado e vão, pouco a pouco, descobrindo o que é a tão famosa
amizade que os adultos tanto falam. Eles também não perguntam o que é um amigo
quando você diz que tem um. Eles apenas aceitam e absorvem aquilo para si. Incrível
não?
O
mundo das amizades é complicadíssimo. São motivos bestas que levam às brigas,
motivos estranhos que fazem as amizades surgirem, e motivos extremamente
idiotas que as mantém e as tornam cada vez mais fortes. Neste mesmo mundo,
jamais sabemos quando alguém que acabou de nos ser apresentado pode ser tornar
um grande amigo, como aqueles de infância. Maravilhoso é olhar para trás e ver
como você conheceu cada um dos seus amigos. Dá um calafrio, uma sensação esplêndida
que só quem tem amigos de verdade é capaz de entender.
Existem
tantos tipos de amigos... Eu posso citar alguns por experiência própria.
Existem aqueles que crescem com você, passam pelos momentos mais vergonhosos,
veem e apoiam as suas mudanças, contam a todos os seus podres de infância e
você continua amando cada segundo ao lado deles. Há também os que surgem na sua
vida depois que você já é grande, tem alguma noção de como se comportar, e pode
sair sozinha para os lugares. Ah... Esses são os mais anormais. Eles já te
conhecem na sua pior forma: a de adolescente. E para que amigos que mais te
aceitam do que os que te conhecem assim, certo? Podemos contar também com os
amigos que não são tão próximos mais que ainda assim te fazem falta se chegam e
não te dizem um simples “Oi”.
Tem
aquele tipo diferente. Especial. O tipo que só alguns premiados conhecem. Os
amigos ‘virtuais’. Sim, entre aspas porque a palavras ‘virtuais’ é só uma
referência, levando em conta que esses amigos, quando são verdadeiros, não são
somente virtuais. Eles rompem as barreiras da internet e invadem sua vida como
qualquer amigo que te veja todo dia. Esses são os que você mais quer proteger e
não pode, os que você tem mais vontade de abraçar, de olhar nos olhos e dizer
um: “eu te amo!” com toda a vontade, e também não pode. E porque não contar com
os amigos irmãos, certo? No meio de todos esses tipos, alguns se destacam mais
que outros e passam a ser vistos por você como irmãos. São os que brigam com
você quando tem que brigar, que te dizem o que pensam sem medo, que te
aconselham da melhor forma possível, que te colocam debaixo de um escudo
impenetrável sem antes passar por eles.
Eu
digo que o meu coração tem um tamanho avantajado. Porque ele guarda todos esses
tipos de amigos e sempre tem espaço para mais um. Amigos nunca são demais, e
estou sempre aberta a um novo sorriso ou abraço que possa me confortar e fazer
parte da minha vida para todo o sempre. Para todos esses tipos de amigos que me
rodeiam, quero desejar de verdade um FELIZ DIA DO AMIGO. Alguns eu tive o
prazer de abraçar, outros infelizmente não. E é por isso que escolhi a imagem
abaixo. Se não abracei todos fisicamente, posso abraçar o meu coração. Pois
assim tenho certeza que estarei abraçando TODOS vocês.
B.S.
Assinar:
Postagens (Atom)