Mas quem disse que a vida seria de fácil interpretação?

“Você é assim. Você estraga as suas relações quando elas estão ficando sérias.”

Como você reagiria se te dissessem algo assim? Alguns poderiam se chatear, é claro, afinal isso não está nem perto de ser um elogio. Nem uma crítica, talvez. Apenas uma análise dos fatos. E alguém que diz isso deve, no mínimo, ter material suficiente para afirmar.

Mas e quando você percebe que isso é realmente verdade? Você é a única pessoa que sabe os motivos para isso, e sabe que tem a melhor das intenções. Mas os outros não. Quem vê, acha apenas que você está sempre assustada, sempre com medo. Mas no fundo o que você menos quer é que alguém se magoe por que você é uma aberração na sociedade. No fundo você quer proteger os outros da aberração que você descobriu que é, não?

A verdade é que você não pode se privar de alguns sofrimentos, deixando de lado as felicidades que eles podem trazer depois. Você desistiria de um sorvete, antes de prová-lo, só por que sabe que é gelado demais? Exatamente. É semelhante a isso, certo? Mas não é tão fácil assim para você, e no fim das contas você acaba magoando mais, tentando proteger, do que se protegesse sabendo que vai magoar.

Tem tanta gente no mundo querendo te fazer feliz, e você se impede disso por saber que vai fazer esse alguém chorar um dia. Já é hora de parar com isso. Afinal, se você tantas vezes já chorou por que nunca se importou, por que não tentar mais uma vez, tentando proteger, e com alguém que se importa em não te fazer chorar? Tudo bem. Eu sei. É um pouco complexo. Mas quem disse que a vida seria de fácil interpretação?

Vamos seguir em frente. Desistir de proteger quem não quer se protegido, reforçar o aviso, e se jogar de cabeça. Afinal, se tiver de ser será, e não vai ser um ‘sim’ ou ‘não’ vindo de você que irá mudar isso.

Eu quero, mas não sei como.

Eu quero, mas não sei como. Eu quero fugir, quero correr do mundo, me enfiar no meu cantinho, e sorrir como se esperasse alguém me encontrar e sair gritando: ‘1, 2, 3 bati Brenda atrás da pilastra’, como se estivéssemos brincando de esconde-esconde. Eu quero, mas não sei como. Quero manter os olhos acordados 24 horas por dia, para não perder nem um segundo de tudo que se passa ao meu redor, desde os desastres até os mais belos fenômenos que acontecem escondidos no meio da noite... Mas meus olhos fecham e de repente estou apoiada sobre qualquer objeto capaz de me aguentar, e já perdi boa parte do tempo e dos segredos que pretendia presenciar.

Eu quero, mas não sei como. Assistir todos os filmes, ler todos os livros, ouvir todas as músicas. Mas o tempo passa e cada segundo que vai com ele me impede de ler uma letra, ouvir um acorde ou assistir uma cena. Eu quero, mas não sei como. Olhar nos olhos, dizer ‘eu te amo’, confiar meus segredos, acreditar no final feliz.

Eu quero, mas não sei como. Resolver os problemas do mundo, colocar um sorriso no rosto de quem raramente soube sorrir de verdade, garantir que tudo vai ficar bem. Mas a maioria esmagadora me impede de descobrir uma maneira de fazê-lo. Eu quero, mas não sei como. Tocar todos os instrumentos, entrar para uma banda, tocar com meus ídolos. Porém algumas pessoas me dão toques de realidade extremamente cruéis, e me fazem repetir ‘não sei como’.

Eu quero, mas não sei como. Escrever sobre todos os assuntos que penso, escrever um livro, escrever poesias. Mas justo nos momentos que mais quero, as principais participantes destes atos somem. Acho que as palavras tiram um tempo de folga de mim, e mais uma vez, sem elas, eu não sei como. Eu quero, mas não sei como. Criar todos os animais, alimentar, dar amor e carinho, cuidar dos que, provavelmente, se importariam comigo mais do que humanos não tem sabido fazer. Mas não posso, não sei como.

Eu quero, mas não sei como. Fazer alguém mudar de ideia, mudar sua vida, e ver, no lugar de lágrimas, brotarem sorrisos apenas por me ouvir. Eu quero, mas não sei como. Passar o dia dormindo, sem me preocupar com nada, sabendo que tenho os melhores amigos do mundo e que eles são verdadeiros. Mas não sei como, por que o tempo causa efeitos drásticos e pequenos problemas podem virar avalanches. E a partir dessas avalanches, para tudo aquilo que eu digo que quero e me perguntam: “por que não faz?” eu respondo: “Infelizmente, não sei como”.

Às vezes o tempo explica, às vezes não.

Quando uma pessoa surge na sua vida, há de se imaginar que existe um propósito. Talvez ele nunca seja descoberto, e as coisas aconteçam como tem de acontecer, sem se perceber o mínimo de sentido. Às vezes as horas passam, os dias, os meses, os anos, e tudo vai se esclarecendo aos poucos. Às vezes não.

Essa pessoa pode surgir fazendo você odiá-la logo de cara, no entanto, pode te conquistar com um único “Bom dia”. Pode te fazer imaginar como teria sido caso tivessem se conhecido antes, ou como seria se ao menos se conhecessem, no caso de alguém em quem você esbarra no corredor, num dia movimentado qualquer.

Alguém que senta do seu lado te perguntando as horas, pode ser a pessoa em quem você mais vai confiar na vida, ou até o seu grande amor, pelo qual tanto tempo esperou. Pode te elogiar, apenas para ver o seu sorriso, e pode te fazer tremer quando pede desculpa por ter tropeçado no seu pé. Às vezes o tempo explica, às vezes não.

De qualquer forma, sempre existe aquele alguém que inexplicavelmente tem uma importância para você. Importância essa, que se encontra além do que você pode e tem coragem de dizer em voz alta. Provavelmente você até sabe explicar, mas não tem coragem nem certeza suficiente para assumir.

Sabemos que o tempo explica, e que às vezes não, mas é um momento a sós, um olhar disfarçado, uma risada debochada, uma piada sem graça, um abraço duradouramente inesperado, uma conversa, uma perguntas dentre tantos outros pequenos detalhes, que podem dar um empurrãozinho ao tempo, deixando transparecer tudo aquilo que você tentava entender e não conseguia.

Mas não se iluda. Não procure, não sonhe com isso. São 6 bilhões de pessoas no mundo, mas apenas saiba que no fundo no fundo, existe uma que vai surgir e te mostrar que existe muito mais no seu coração do que você pode imaginar. Dê tempo ao tempo. Apenas deixe o tempo esclarecer. Ou não.

B.S.

Como diria Vinícius de Moraes

Sou daquelas que sonham alto. Que acredita nos desejos, acredita nas realizações, acredita que só o tempo é capaz de lhe negar ou aceitar um sonho. Daquelas que sabem que palavras ferem, mas não destroem esses sonhos, e sim te levam mais longe e com mais força.

Sou daquelas que acredita nas pessoas, até que provem ao contrário. Daquelas que ficam alertas quando ouvem um aviso, mas nunca se deixam levar por falsas opiniões. Sou daquelas que garantem o benefício da dúvida.

Sou daquelas que se doam ao outro, o máximo que podem. Daquelas que aceitam os problemas dos outros, em detrimento dos seus, que ouvem, conversam e fazem bem, sabendo deixar de lado suas dores quando um amigo precisa. Porém sou daquelas que vão se chatear se isso não for usado como motivo de proximidade, senão amor.

Sou daquelas incapazes de magoar alguém. Mas também sou daquelas que sabe como reagir se for magoada. Que sabe o que fazer com quem não merece a consideração, e que não sabe o quanto foi capaz de destruir um coração.

Sou daquelas que quando colocam uma ideia na cabeça não desistem facilmente. Daquelas que não se importam se vai ou não acontecer, apenas sustentam e vão até o fim, aproveitando toda e qualquer oportunidade. Seja um sonho, uma prova, um encontro, ou uma conversa, vai até o fim.

Sou daquelas que, finalmente, amam mais do que podem. Que dedicam, que abraçam e beijam, que sorriem, que choram de alegria, que entendem e aceitam, que jamais vão deixar alguém de lado. Sou daquela que há de morrer de amar mais do que pode, como diria Vinícius de Moraes.

B.S.

O que importa mesmo é por quem

Sentir orgulho. Isso sim é para os fortes. Os fortes suficientemente para desejar o melhor ao outro, esquecendo até, às vezes, de pensar em si. O que vê no brilho do olhar do outro, a realização de um desejo, o desfecho de um projeto que exigiu esforço, o sorriso de satisfação por se sentir capaz.

Apenas por um olhar é possível saber quando alguém está orgulhoso. O olhar de uma mãe, na formatura dos filhos, por ver que seu esforço durante toda a vida não foi em vão. O olhar de um noivo, quando a noiva entra toda de branco, sorrindo como se não existisse mais ninguém no mundo. O olhar de um amigo, quando te vê apresentando um trabalho o qual te deixou nervoso por meses. O olhar de um irmão mais velho quando vê o mais novo andar ou falar as primeiras palavras.

Não importa como, não importa onde, não importa quem esteja observando, o que importa mesmo é por quem. Nem todos nesse mundo são dignos de orgulho. Porém, é necessário aproveitar se existe alguém por perto que não faz parte deste grupo. Seja uma mãe, um irmão, um amigo, um namorado. Apoie, ajude, dê suporte e repita, quantas vezes for preciso, que você estará lá, no dia que tudo acabar, para dizer: “Estou orgulhoso de você”.

B.S.

Deixe o outro saber que o que você sente é verdadeiro.

A sociedade vem passando por um processo de admissão de que a frase “Eu te amo” vem sendo mais utilizada como “Bom dia” do que com o real significado que carrega. Alguns não sabem realmente o que é o amor, talvez por nunca ter sentido algo tão forte por alguém, seja o amor romântico ou o amor de um verdadeiro amigo. Essa devia ser uma frase tão cautelosamente dedicada, quanto aquelas as quais menosprezam e magoam, afinal, do jeito que as coisas tem decorrido, esta tem sido uma das frases que tem maior poder de magoar alguém, a curto ou a longo prazo.

No entanto, por essas e outras, as pessoas que sempre a disseram de forma mais verdadeira, e que sabem o que é um amor que merece ouvi-las, tem sido as que mais sofrem, porque tem se privado de dizê-las, com receio de que não façam por merecer. A vontade existe, e alguns sabem que o “Eu te amo” deve ser dito exatamente naquele momento. Mas é difícil ver tantos maus exemplos e não se imaginar dando de cara na parede depois de se tornar mais um deles.

Todavia, se você sabe que alguém merece, se seu coração te diz que você pode confiar, não tenha medo. Diga “Eu te amo” com vontade, deixe o outro saber que o que você sente é verdadeiro. Demonstre que não é mais um “Bom dia” e sim um “quero você por perto”. Quer sentir? Sinta. Quer amar? Ame. Está amando, declare. Seja feliz, sabendo que pode estar tornando o dia de alguém muito melhor, pois em um olhar, consegue provar o quão verdadeiro um sentimento pode ser.

B.S.

“É fácil viver as caricaturas do amor, mas o autêntico amor é exigente.” (Felipe Aquino)

Você acha que sou fraca?

"Eu choro de noite por causa de pessoas que amo. Eu sorrio de dia para pessoas que odeio. Você acha que sou fraca? "

- Rihanna

#felizdiadofã

Hoje é dia do fã. E acho que é um dia para ser comemorado por todas as pessoas deste planeta, afinal, todos nós temos um ídolo. Geralmente, os que se dizem fãs são aqueles que ouviram a voz, viram a imagem, assistiram um jogo, e se apaixonaram perdidamente por alguém, pela qualidade do seu trabalho. A partir de então, esses ‘fãs’ passam a conhecer um pouco mais da vida dos artistas, seja ouvindo pessoas que convivem com ele, ou apenas observando-o profundamente em cada chance que tem. Porém, quando falo que todos nós temos um ídolo, não digo que são apenas essas pessoas.

Existem pessoas nas nossas vidas que podem se tornar ídolos, imagens em quem se espelhar, por muitos motivos. E ninguém precisa conhecê-los por isso. Geralmente, as mães e pais são os primeiros ídolos na vida de alguém, e são os mais verdadeiros e valiosos exemplos que se pode seguir na vida. No entanto, temos também os irmãos, os amigos, os familiares, enfim.

Independente do ‘tipo de fã’ que estamos falando, um ídolo é sempre alguém para ser respeitado e tratado da melhor forma possível. É esse alguém que recebe de nós as melhores palavras, os olhares mais cheios de amor, os desejos de sucesso, felicidade e saúde, mais verdadeiros... São essas pessoas ou mesmo personagens, que conseguem colocar um sorriso no rosto dos fãs sempre que eles precisam. Sabe como? Apenas com um simples: “Oi”.

E eu precisava agradecer a Deus, hoje, por todos os meus ídolos. A minha mãe, em primeiro lugar. Que antes de todo mundo, é meu maior exemplo e o maior motivo para tudo que eu faço na vida hoje. Em seguida, àqueles que com o passar do tempo conquistaram meu coração com um sorriso, uma palavra, ou um tchauzinho sequer. Aqueles que mesmo distante e mesmo que eu saiba que as chances de entregar um abraço apertado são muito pequenas, eu rezo todas as noites e peço que esteja protegidos e abençoados, em segurança e felizes nas escolhas que fazem.

Para Ivete Sangalo, que há mais de 15 anos faz meu coração pular com suas músicas, seus gestos, sua voz e sua consideração com nós, seus fãs. A Jennifer Aniston, que chegou por alguns sorrisos e tem me mostrado grandes exemplos de personalidade. Ao Daniel, que realizou meu sonho e me recebeu duas vezes. Que me fez sorrir ao extremo duas vezes e perceber o quanto sonhar faz bem. À Stana Katic que mesmo que a pouco tempo tenha chegado na minha vida, tem me deixado deslumbrada com seu jeito, seu trabalho e todo o conjunto que envolve a pessoa maravilhosa que é. Não poderia deixar de falar, de alguma forma, sobre o elenco completo das minhas séries, que são a minha terapia e me fazem sentir um misto de emoções inexplicáveis, então elencos de Castle (principalmente), Bones, The Mentalist, Body of Proof, Rizzoli&Isles, Friends e Prison Break, obrigada.

Por fim, feliz dia do fã, e obrigada a todos os meus ídolos por existirem e terem a capacidade de me acalmar sempre que preciso. Eu Amo vocês!

Fandoms never really die out

There’s going to come a day when we’ve all grown up, had a career, maybe got married and had kids, when were all going about our daily routine. Maybe you’re driving to work with the car radio on, or you’re making dinner with the tv on in the lounge. Life as usual, and then we hear a name. It’s the name of the person you had a blog dedicated to when you were 16. The person you had posters of up on your bedroom wall, or as your desktop background. The person off that show you used to watch every week, as soon as it came out, or that band you used to love. The person from the cast of a movie that changed your life, or the character who you scrolled through page after page of fanfiction of. You haven’t heard that name in a long time, and it brings everything back. And then the name is followed by three words you thought you’d never hear. Has Passed Away. And then you put down the potato peeler and lean back against your kitchen bench, or you pull over to the side of the road, and tears are streaming down your face. And all over the world, there are people who used to be just like you, with tears marking their cheeks and sobs forcing their way out of their throat, because they remember. Because fandoms never really die out. We never really move on. We never really forget.

Música como inspiração - "Eu só penso em você" (Kid Abelha)

Às vezes parece que o sofrimento da perda de um amor, da ilusão de uma paixão, atinge somente as mulheres e as “garotas inocentes por aí”. Mas não. Por que nós sempre somos os culpados para as decepções e sempre fazemos o que não devemos? Até parece que carregamos uma pedra dentro do peito. Mas não é sempre assim.

Eu sei que errei muito, e fiz muito mal a alguém. Alguém que amei. E hoje eu saio de casa apenas procurando algo com que me iludir. Algo o qual eu possa olhar e acreditar que traduz alguma magia. Não posso esconder que procuro um sorriso como o seu, que me traga a lembrança de alguma canção.

Passa alguém e me lembra você. Não pela aparência, pois sei que jamais encontrarei outra igual, não pelo sorriso, que apresenta traços tão excepcionais, mas pelo perfume. Naquele momento, o mundo para e acredito que você está na minha frente, sorrindo, falando e cantando a nossa música. Me abraçando e dizendo que vai me amar para sempre.

“O mundo assim parece tão pequeno
e eu continuo tendo visões...”

E quando abro os olhos, é tudo fruto da imaginação. Sei que se você passar por mim, vou esquecer todas as decepções, todas as palavras frias que você me disse, assim como a forma como você me abandonou. Sem motivo, sem razão clara. Ao meu redor todo mundo diz que tenho que parar de pensar em você. Droga. Eu não sei o que fazer. Sabe por quê? Por que, infelizmente, eu só penso em você.

“Fora tanto que eu me perco
fora tudo mais que eu penso
eu só penso em você”

Romântico demais dizer que estou trancado em casa, a espera de nada. A espera de tudo. De alguém, de um telefonema que seja, de uma esperança, de alguém com seu nome, com o timbre da sua voz. E você deve estar pensando: “Idiota”. Eu fui. Fui, e sou. Fui por que te fiz coisas que não devia. Continuo sendo por que mesmo depois de você ter feito coisa muito pior, eu continuo aqui. Pensando em você, em te ouvir ao lado do telefone dizendo que ainda me quer.

Mas de tudo isso, a única coisa que eu sei é que a verdade, é que eu continuo vivendo em vão...

“O mundo assim parece tão imenso
E eu continuo vivendo em vão.”

(Texto com base no enredo da música)

Sou eu

Um ano inteiro se passou. Nem sequer sua presença foi notada. Incrível... Tudo conspirava contra qualquer relação diferente. Mesmo que não seja uma relação exatamente, em nenhum dos níveis possíveis. Duas decisões, alguns meses. Um aviso, encontros evitados, bochechas rosadas, uma grande confusão. Um pedido, um sorriso e algumas palavras, um banco, um abraço, uma coragem. Insistente, cara de pau, engraçado e surpreendente. Resistência, timidez, gargalhadas e comoção. Receio, vergonha, covardia ou até medo. Ausência, presença, vontade, anseio, determinação. Um beijo, alguns risos, bochechas vermelhas, uma despedida. E então? Estranho... Nada de compromissos, nada de complicações. Não mais. Distância. Proximidade, mais bochechas vermelhas, um quase beijo, um momento constrangedor. Suficiente. Ou não. Certeza, desejo, vontade, segredo. Não é você. É o mundo, são as pessoas, mas, além de tudo, sou eu. Desculpa, mas sou eu.

Escritores de verdade

Escrever. Uma arte, uma forma de desabafo, uma maneira de vida, um sonho. Quem sabe de verdade, é quem gosta. Nem sempre tem o dom, mas se esforça para ler o seu texto imaginando como foi capaz de escrever algo tão bom.

Não falo dos escritores de verdade, mas... Espera aí. O que é um “escritor de verdade”? São os publicados? Apenas por que quiseram, correram atrás, e conseguiram alcançar a fama? Será mesmo? E nós que estamos aqui, depositando significados diferentes em cada palavra, a depender de quem a lê, o que somos? Somos autores. Autores das nossas próprias histórias, sem que seja preciso ninguém para lê-las, exatamente.

Para ser um escritor, não basta ter apenas papel e caneta. Mas para um escritor, ter papel e caneta basta. Da cabeça de um escritor, saem inspirações inacreditáveis nos momentos mais inesperados e, de uma hora para outra, ele se vê deslumbrado com algo que jamais tinha reparado acontecer na sua vida todos os dias. Interessante não? É uma magia. É a adrenalina de depositar uma palavra no início do texto, sem saber como terminá-lo, sabendo que, se deixando levar, chegará ao melhor desfecho possível.

Às vezes parece que os escritores vivem num mundo paralelo. As pessoas falam com ele e, incrivelmente, ele está observando fenômenos que passam despercebidos e, ao mesmo tempo, traduzindo-os em palavras, desesperado por um momento de tranquilidade e paciência para desenhá-las num papel.

Escritores de verdade são aqueles que com uma só palavra podem criar inúmeras frases. Que com uma única frase, podem imaginar uma história, e com uma história, podem criar uma vida. Um personagem de sua criação será sempre seu maior companheiro e seu maior objeto de defesa. Assim, você será sempre um escrito, contanto que as palavras não fujam, e que o desejo e a paixão de escrever jamais escapem de sua cabeça e do seu coração.

Por que complicar a vida?

That's why I write...

“I write to give myself strength. I write to be the characters that I am not. I write to explore all the things I’m afraid of.”

—	Joss Whedon

Mais um sonho para pensar antes de dormir

Vai ver é porque você está longe, não é?! Vai ver é porque tudo é tão impossível para nós, que conseguimos nos tornar quase as únicas, uma para a outra. A claridade do computador, que incomoda nossos olhos, quando chegamos cansadas do colégio, é a mesma que nos traz algum conforto dentro do peito, quando nosso coração sente que recebe um abrigo. Vai ver é porque respeitamos o que a outra gosta, damos espaço para ouvir e para falar o que precisar. Não enchemos o saco uma da outra, apenas relembramos: “Estou aqui. É só falar. Se não quiser, basta saber que me tem por perto”.

Talvez você seja mesmo um anjo. Um anjo em forma de burrinho, apelidado de “Ele-êi” inusitadamente. Um anjo que não tem asas, e nem sabe voar, mas que trouxe o dom de me entender e aceitar me acompanhar com todos os meus defeitos e todas as minhas crises. Parece que ‘papai-do-céu’ nos colocou distante, para que pudéssemos tornar tudo mais importante e mais especial. Diferente. Mas valorizado.

Criamos tudo isso com tanta força que mesmo a quilômetros de distância, provocamos, por diversas vezes, algumas crises de ciúmes e algumas caras feias. Sabe que é até bom? Talvez mostrando que existe alguém que nos valoriza, essas pessoas percebam que podem fazer mais por nós. E, modéstia a parte, nós sabemos o quanto merecemos pelo menos um pouco mais, não é?

Pouco a gente se ‘vê de verdade’. Eu sei. Mas, sabe... Naquele pouco tempo que temos ali, nas imagens capturadas por uma mísera câmera, eu posso ver que não são lágrimas escorrendo, e sim sorrisos e gargalhadas que marcam seu rosto. Pronto. Estou feliz. Especialmente por saber que faço parte deles, com toda a sinceridade.

No fundo, no fundo, descobri que tenho medo... Tenho medo de que isso tudo seja um conto de fadas, de que você seja um anjo emprestado e que passe apenas um tempo comigo. Medo de verdade, como quando uma criança se perde da mãe por alguns segundos. Aquele desespero de achar que nunca mais a verá novamente. A vida é uma caixinha de surpresas, como dizem. Podemos abri-la hoje, ao acordar, e ver tudo maravilhoso, assim como podemos dormir um pouco a tarde e perceber que nada mais está na caixinha, como estava mais cedo. Por favor, não suma. Não seja um anjinho temporário, seja meu anjo da guarda, assim como pretendo ser o seu.

Veja só... Não são suas fotos, seus presentes, suas palavras, sua imagem ou seu sorriso apenas (apenas???). Você também me trouxe coisas que mudaram minha vida e me fazem sorrir sempre que sinto as baterias descarregando internamente. Isso não é magnífico? E tudo por acaso... Acho que além de uma amiga, irmã e além de um anjo, Deus nos deu mais um sonho para pensar antes de dormir. E que ele se torne realidade, mas nunca perca a magia que sempre teve quando foi sonho.

Brenda Sousa.


(Você sabe que é para você, não sabe?)

E quando você mais precisou, quem realmente esteve ao seu lado?

O tempo passou. Os olhos não são os mesmos de todas as tardes, os abraços já não são mais tão importantes quanto um dia foram, a presença pouco importa. E, para variar, é você quem continua com o coração saltitante dentro do peito, aflito, angustiado, sofrendo por saber que um dia se dedicou com todas as suas forças, a alguém que talvez nunca reconheça o seu esforço em esquecer de você para lembrar dele/a.

É uma mistura de nostalgia com tristeza. É profundo. Machuca. Você é capaz de entender que talvez você e eles não tenham culpa de as coisas estarem assim. Mas o seu coração sabe o quanto ele sofreu sendo deixado de lado tantas vezes, abrindo espaço para as dores alheias. E quando você mais precisou, quem realmente esteve ao seu lado? Poucos.

Você abre a boca cheia de orgulho para gritar que aqueles são seus verdadeiros companheiros de jornada, e que, depois de tanto tempo, acredita que eles estarão com você o resto da vida, para lhe estender a mão a qualquer momento. Você pagaria o maior mico por eles, não pagaria? Você faria o sacrifício de comer um pouco menos para dividir com eles, se fosse preciso, não faria? Você derramaria uma lágrima, apenas por notar uma lágrima correndo em seus rostos, não derramaria? Agora, você já se perguntou se eles fariam o mesmo por você? Com certeza já. E chegou a conclusão que sim, não foi?

Agora você cresceu, precisou da ajuda que tanto ofereceu, e não sabe onde encontrá-la de volta, não é? Às vezes nós, fortes alheios e campeões em esconder seus próprios sentimentos, também precisamos de um lugar pra derramar as lágrimas, e despejar as aflições.

É o seu coração em jogo. Cresça e, se for preciso, deixe de lado quem nunca soube ver que você também precisava de um abraço apertado, uma palavra reconfortante, ou um sorriso que diga: “Tudo vai ficar bem, ok? Pode contar comigo se precisar.”. Mas não. Tudo que você recebe é a ignorância, o desprezo, ou as tentativas de te atingir negativamente.

Ignore. Brinque, grite, abrace outras pessoas, se abra para o mundo. Não se limite àquilo que você acreditava ser verdadeiro, quando existem pessoas ao seu lado que podem ser muito mais, com muito menos tempo. Sorria, fale do que quiser falar, ajude quem quiser ajudar, sem esperar nada em troca, mas saiba valorizar os que sabem devolver sem que precise pedir ou demonstrar necessidade. Seja você. Não mude, não deixe de gostar do que te faz bem. As suas escolhas, o seu caminho, o seu mundo e a sua felicidade, é você quem faz.

"É preciso ter cuidado

Pra mais tarde não sofrer"

Brenda Sousa.

Um sentido diferente ao destino

Quando você ouve a palavra ‘destino’, no que você pensa de imediato? No amor não é? Aquele avassalador, a primeira vista. O destino nos remete àqueles contos de fadas impossíveis de se realizar. “Vocês foram feitos um para o outro”...

Mas agora, pare para ver. Quantas coisas na sua vida já aconteceram por destino? Seja um ônibus que você deixou de pegar por que chegou atrasada no ponto, porém depois o viu quebrado na rua, ou mesmo quando você decide que profissão seguir. Especialmente a última opção...

Já se deu conta que desde criança você pode receber diversos sinais de que o seu futuro está planejado e você nasceu com o dom para fazer aquilo que, agora, percebeu ser o seu grande desejo? É verdade... A vida prega peças e ri de nós a todo momento. Aí você cresce e lembra de todos aqueles sinais que você recebeu... Sabe como é?! Então, me sinto exatamente assim.

Uma profissão é escolhida e levada para o resto da vida. Somos relativamente jovens, é claro, para realizar uma decisão tão árdua quanto essa, mas em algum momento nosso coração vai bater mais forte e dizer: “É isso que você quer. Você nasceu para isso.”. E nesse momento, meu amigo, não tem quem te faça mudar de ideia. Pode não ser uma profissão tão bem sucedida quanto medicina, direito o engenharia, mas você bate o pé e diz que vai fazer o que gosta, e correr atrás para se dar bem trabalhando com o que gosta, com o que nasceu para fazer.

Alguns nasceram para a engenharia e veem a construção como algo magnífico. Outros realmente para a medicina, e tem estômago suficiente para salvar a vida das pessoas, sabendo que pode perdê-las também a qualquer momento. Outros nasceram para ‘bater o martelinho na bancada’, virando juiz e impondo penas. Mas eu? Eu nasci apenas para ouvir os que precisam, quando precisam, e, de alguma forma, ajudar a mudar o mundo.

Como se seus sangues corressem também nas minhas veias

Já falei milhares de vezes sobre o assunto. Já escrevi milhares de vezes sobre, também. Já chorei muito, já sonhei muito, e já rezei e continuarei rezando muito também. Mas é difícil... É difícil amar alguém e não pode ajudar de perto quando precisa, é difícil querer abraçar ou ser abraçado por alguém em especial, quando essa pessoa é uma das poucas que não pode lhe abraçar.

É estranho querer cuidar de alguém que você nunca tocou, como se fosse se irmão ou irmã mais novos. São pessoas com quem me sinto a vontade pra falar sobre tudo, em qualquer momento. Pedir ajuda e desabar uma montanha de problemas sabendo que depois serão jogados escada abaixo por um sorriso que só elas são capazes de colocar no meu rosto. E é extremamente estranho para aqueles que estão de fora entenderem isso. Eu sei e não os culpo por isso. É realmente surreal que possa existir tanto amor numa amizade a distância.

Todos nós temos problemas, é normal. Mas às vezes você esquece todos os seus problemas para se preocupar com outro alguém que está distante de você e que você não sabe se alguém poderá chegar mais perto, a ponto de olhar nos seus olhos e deixar que você enxugue uma lágrima e depois abrace.

E eu tenho medo. Confesso. Medo mesmo... Naqueles que me fazem chorar quando penso demais. É simplesmente impossível transformar esse sentimento em palavras. É impossível falar o que o meu coração grita nesses momentos de desespero, através de alguns caracteres via internet. São coisas que só um olhar explica e só um abraço sente.

O que importa é que, se algum dia as coisas ficarem como já ficaram com outras antes, espero que as pessoas de quem falo, jamais esqueçam de que o que eu sinto é um amor de irmã de verdade. Como se seus sangues corressem também nas minhas veias. E isso pra mim vale mais do que qualquer prova de amor em todos o mundo.

Será que ainda existe alguém para dizer isso?

“Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós.”

—	Tati Bernardi.

É, acima de tudo, amor.

Foi preciso ler um livro para refletir mais a fundo sobre isso. Para pensar no fato de nunca ter escrito algumas palavras para você, ou sobre você. Já sou bastante ‘grandinha’ para me esforçar e entender que muita coisa ao meu redor acontece sem que eu possa fazer nada, mesmo que eu queira um pouco mais.

Não posso dizer que sinto falta da sua presença por perto todos os dias, afinal, é impossível sentir falta de algo que nunca tive. Por muitos anos pouco me importei com isso. Eu fui uma criança feliz, e sobrevivia normalmente sabendo que algum dia você apareceria de surpresa no portão de casa, me trazendo alguma lembrança de você, e passando alguns dos seus minutos brincando comigo. Sentia-me triste por saber que você tinha que ir embora, de ver que as duas pessoas que dariam a vida por mim não se davam bem, o que acabava me afetando, de uma forma ou de outra.

Mas essa sensação passava. Ela era transformada na velha espera de sempre de receber a surpresa da sua presença. Muita coisa aconteceu, e duas pessoas fizeram com que eu pudesse me aproximar novamente. Graças a Deus. Literalmente falando, porque realmente acho que Deus deu um empurrãozinho para que isso pudesse acontecer de verdade. Os anos passaram também, o que me deu uma liberdade de escolher quando e onde posso lhe ver.

Ultimamente tenho reclamado um pouco de você... Confesso. Mas depois de 297 páginas de uma história fictícia qualquer, eu pude perceber que, apesar dos defeitos e dos tantos erros que, infelizmente, me magoaram, você fez coisas por mim as quais eu nunca lembrei, enquanto pensava em reclamar e reclamar. Você deixou de viver em outro país por que não conseguiria ficar longe de mim, você ensinou os meus irmãos a falarem o meu nome, mesmo quando eu não estava presente todos os dias para vê-los me chamar, você agradece à mulher que te deixou, por ter feito de mim a filha que sou hoje, mesmo quando você pouco me viu crescer.

E, por mais que às vezes não pareça, por mais que às vezes eu me incomode de ter que passar um fim de semana inteiro grudada (literalmente) com você, eu jamais abriria mão disso. Tudo que eu gostaria de dizer, e repetir todos os dias da minha vida é que Eu Te Amo Muito, pai.

Sem título

É sempre difícil falar do que mexe tanto com a gente. É ruim falar daquilo que, automaticamente, ata um nó cego na garganta. Pior ainda é escrever num papel molhado.

Já houve uma época em que, para conhecer alguém, era preciso estar no mesmo local, perto, a ponto de tocar. Nessa época, as pessoas liam um livro para sair do tédio. Viajavam para conhecer lugares. Se hospedavam em hotéis ou na casa de parentes, obviamente, conhecidos. Ficavam, no máximo, um bairro distante do(a) melhor amigo(a). Era preciso entrelaçar os braços para abraçar. Nessa época, as pessoas não choravam por alguém que nunca viram. Seria absurdo.

No nordeste, cabe mais de uma pessoa no aconchego de uma rede. Aperta um pouco aqui, um pouco ali, e todo mundo tá junto. Era a típica rede social. No mundo, cabem várias… Cada uma a uns milhares de quilômetros de distância uma da outra. E já apareceu a palavra de que tenho pavor: distância.

Confesso: amizade virtual foi o assunto sobre o qual tive mais dificuldade de escrever. As lágrimas tendem a descer ao passo que escrevo cada letra. Melancolia? Drama? Depressão? Exagero? Não, não, não e não. Sinceramente, prefiro chamar de amor.

É engraçado como a gente consegue se encaixar nas palavras de outras pessoas, às vezes. Quando o assunto é amizade virtual, mais ainda. É estranho ter a sensação de que não dá mais pra viver sem aquela amizade que nem presente fisicamente está, não é? É estranho sentir o coração doendo ao ver alguém tão perto de quem você queria estar. É muito.

É estranho sentir ciúmes, daqueles que deixam os punhos cerrados, o coração apertado, os olhos marejando… que te deixam com a sensação de raiva que tu não lembra ter sentido antes. Que te deixam irreconhecível nas atitudes, nas ironias. Que passam, mas voltam. É estranho sair com seus amigos e ficar olhando para os lados, como se tivesse esperando alguém chegar, te abraçar e não ir mais.

É estranho se pegar imaginando como será o dia em que vai encontrar aquela pessoa com quem você não consegue mais ficar meia hora sem falar. Sim, aquela lá que tá nos teus favoritos do msn, poxa! Caramba, aquela que lidera os sms enviados no teu celular! Sim, rapaz, aquela de quem tu olha todas as redes sociais, quando liga o computador… Ainda não sabe? Vou melhorar.

Aquela pessoa que consegue te fazer sorrir com uma palavra das mais bobas, que te faz sonhar com ela e acordar pensando em correr pela BR até outro estado. Que te faz ter a sensação de que tu é idiota por estar lembrando dela direto, já que ela nem lembra que tu existe, mesmo. Aquela que ta nas fotos em que tu sempre passa a seta do mouse em cima, criatura! Aquela por quem tu sabe que esperaria a vida toda pra encontrar, mas não aguenta esperar mais um dia. Aquela que é dona do abraço de que tu mais precisa! Aquela que te ensinou a pedir desculpas sem estar errado. Aquela pra quem tu liga só pra ouvir a voz, mesmo, sabe? Aquela que te faz agradecer pela Tim existir!

Aquela com quem tu se preocupa, por quem tu daria a tua felicidade para ver bem. Aquela que tu não aguenta ver triste e sente raiva por não poder fazer nada. Aquela pra quem tu diz “se cuida, sempre, em dobro”, querendo dizer, na verdade, “eu tô aí dentro de você, cuida de mim também, por favor”. Aquela que é tua irmã sem ter o mesmo sangue. Aquela que te faz ouvir certa música e chorar, simplesmente, do nada. Aquela com quem tu ri, fala besteira ou não fala nada… fala o dia todo, todo dia, mas não parece ser suficiente. Aquela por quem tu ora toda noite, pedindo a Deus pra cuidar e fazer feliz. Aquela de quem tu tem certeza de que não vai esquecer, mesmo que te magoe. Aliás, tu não consegue ficar magoada com ela por mais de 2 minutos, né? Pois é…

Essa pessoa te faz questionar o porquê da existência da distância e dessa impossibilidade toda. Ela te faz acreditar e persistir, mesmo ouvindo de todo mundo: “vai viver, antissocial, ele é um pedófilo!”. Essa pessoa é quem tu mais odeia, e mais ama. É quem te faz ter o sofrimento mais feliz. É quem tu tenta tirar do coração, mas sabe que é impossível. É aquela que, cedo ou tarde, você vai encontrar, abraçar e dizer que não acredita que esse dia chegou.

Então, já sabe quem é, agora? Aham, é sim. É teu amigo virtual, cara.

(Theyse Viana, 05/02/2012.)